Um jornalista de importante emissora de televisão
chocou até os seus colegas de trabalho e telespectadores, nesta manhã, ao expor
detalhes de um escândalo no atual governo.
O aludido escândalo diz respeito a um dos ministros
do governo, que fez uso de recursos públicos, de forma indevida, cuja atitude
caracteriza desvio de conduta, no exercício do cargo.
O jornalista fez o seguinte anunciou: “Daqui do
Planalto Central do Brasil, expectativa para a reunião de logo entre o
Presidente Lula com o Ministro das Comunicações, Juscelino Filho. À denúncia da
ida do Ministro a São Paulo, em janeiro, com uso do dinheiro público para
resolver questões pessoais“.
O jornalista concluiu a reportagem, tendo afirmado
que, “Em três, dos quatro dias de viagem, o Ministro Juscelino Filho teve
atividades particulares, relacionados a cavalos de raça e participou de
leilões. O Presidente Lula havia dito que o Ministro tem o direito de provar a
sua inocência, mas se não conseguir provar não pode ficar no governo“.
Na verdade, o escândalo noticiado pelo jornalista,
revelado em rede nacional, é o primeiro, em apenas dois meses de governo, certamente,
de muitos que surgirão em gestão que se notabilizou em esquemas criminosos com o
uso do dinheiro público, conforme o registro da história, que é pródiga em
relatos de roubalheiras e desvio de recursos.
O certo é que fica muito difícil para se acreditar na
honestidade tanto do presidente como do ministro, em que não tem o menor
cabimento alguém se beneficiar indevidamente de dinheiro público, que foi o
caso do ministro, e ainda ter a oportunidade para justificar isso perante o
presidente do país, que vai decidir, com base nos argumentos dele se é o caso
de ele ser perdoado ou não, quando os fatos têm a clareza suficiente para se dispensar
essa forma inescrupulosa de conversa que não muda o comportamento desonesto.
Qualquer que seja o resultado da conversa, o certo é
que em nada muda a índole desonesta do governo que já começa com ministro colocando
a mão no dinheiro do contribuinte, o que bem demonstra o seu instinto de desprezo
aos princípios da moralidade e da dignidade que precisam imperar na administração
pública.
Enfim, não foi por falta de aviso, porque nada
disso era para se estranhar, à vista da forma habilidosa como os recursos
públicos foram aplicados, no passado, em que a desonestidade imperava como
filosofia de governo centralizado no desvio da conduta do gestor público,
conforme mostram os fatos consubstanciados em esquemas criminosos de corrupção.
Brasília, em 6 de março de 2023
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