segunda-feira, 6 de março de 2023

Desonestidade?

 

Um jornalista de importante emissora de televisão chocou até os seus colegas de trabalho e telespectadores, nesta manhã, ao expor detalhes de um escândalo no atual governo.

O aludido escândalo diz respeito a um dos ministros do governo, que fez uso de recursos públicos, de forma indevida, cuja atitude caracteriza desvio de conduta, no exercício do cargo.

O jornalista fez o seguinte anunciou: “Daqui do Planalto Central do Brasil, expectativa para a reunião de logo entre o Presidente Lula com o Ministro das Comunicações, Juscelino Filho. À denúncia da ida do Ministro a São Paulo, em janeiro, com uso do dinheiro público para resolver questões pessoais“.

O jornalista concluiu a reportagem, tendo afirmado que, “Em três, dos quatro dias de viagem, o Ministro Juscelino Filho teve atividades particulares, relacionados a cavalos de raça e participou de leilões. O Presidente Lula havia dito que o Ministro tem o direito de provar a sua inocência, mas se não conseguir provar não pode ficar no governo“.

Na verdade, o escândalo noticiado pelo jornalista, revelado em rede nacional, é o primeiro, em apenas dois meses de governo, certamente, de muitos que surgirão em gestão que se notabilizou em esquemas criminosos com o uso do dinheiro público, conforme o registro da história, que é pródiga em relatos de roubalheiras e desvio de recursos.

O certo é que fica muito difícil para se acreditar na honestidade tanto do presidente como do ministro, em que não tem o menor cabimento alguém se beneficiar indevidamente de dinheiro público, que foi o caso do ministro, e ainda ter a oportunidade para justificar isso perante o presidente do país, que vai decidir, com base nos argumentos dele se é o caso de ele ser perdoado ou não, quando os fatos têm a clareza suficiente para se dispensar essa forma inescrupulosa de conversa que não muda o comportamento desonesto.

Qualquer que seja o resultado da conversa, o certo é que em nada muda a índole desonesta do governo que já começa com ministro colocando a mão no dinheiro do contribuinte, o que bem demonstra o seu instinto de desprezo aos princípios da moralidade e da dignidade que precisam imperar na administração pública.

Enfim, não foi por falta de aviso, porque nada disso era para se estranhar, à vista da forma habilidosa como os recursos públicos foram aplicados, no passado, em que a desonestidade imperava como filosofia de governo centralizado no desvio da conduta do gestor público, conforme mostram os fatos consubstanciados em esquemas criminosos de corrupção.      

Brasília, em 6 de março de 2023

 

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