Em vídeo que circula
nas redes sociais, o último ex-presidente do Brasil é saudado pelo também
último ex-presidente dos Estados Unidos da América, tendo afirmado que ele é
grande político da América do Sul e que a presença dele no encontro político
honrava o evento.
Diante disso, eu escrevi
que causa perplexidade se notar o enorme prestígio que tem o ex-presidente do
Brasil, que se encontra refugiado nos Estados Unidos, por ninguém mais do que
outro ex-presidente, o norte-americano, que também foi igualmente defenestrado
do cargo, nas urnas, por vontade do povo, em razão de altíssima rejeição aos
seus desempenhos à frente dos respectivos cargos.
Enfim, como se notar
prestígio nessas condições, quando inexiste mérito nenhum em político visivelmente
decadente?
Seria muito mais
importante se o ex-presidente brasileiro tivesse tido a dignidade de ter ficado
no Brasil, depois do término do seu mandato, quando ele até poderia ter se
animado a justificar aos seus eleitores os motivos pelos quais ele se acovardou
e deixou de decretar a intervenção militar, cuja omissão dele permitiu a
entrega do poder à nefasta esquerda, fato este que pode ser caracterizado como
a prática de crime de lesa-pátria, a merecer o integral e definitivo desprezo
dos brasileiros honrados e dignos, que amam o Brasil, não importando as
condições.
Diante da negativa da intervenção
militar, que competia constitucionalmente ao presidente da República, resta
somente o merecimento dele de persona non grata, exatamente porque a omissão
de que se trata permitiu que o Brasil fosse entregue, sem nenhuma resistência,
à banda podre da política brasileira, que certamente há de conduzi-lo ao pior
abismo da gestão pública, graças à insensibilidade de quem se acha a glória de
ser prestigiado por ex-presidente igualmente derrotado, que não tem
significância alguma para os interesses do Brasil.
Os brasileiros que amam
o Brasil precisam se conscientizar sobre os verdadeiros valores dos homens
públicos que interessam, custe o que custar, pela defesa das causas do Brasil e
dos brasileiros, que é algo que faltou ao último presidente brasileiro, diante
da negativa da intervenção militar, possibilitando a entrega do poder à nefasta
esquerda, a falta de justificativa aos brasileiros por essa gravíssima omissão
e a falta de vergonha por ter fugido e pedido asilo a outro país, tudo a
demonstrar as suas qualidades peculiares de péssimo homem público, que não
honra seus atos na vida pública, à vista desses fatos deploráveis.
Em discordância com o meu texto,
uma pessoa de grupo da internet escreveu a seguinte mensagem: “Acabo de ler
as suas seguintes palavras: ‘… que também foi igualmente defenestrado do cargo,
nas urnas, por vontade do povo, em razão de altíssima rejeição aos seus
desempenhos à frente dos respectivos cargos.’ Afinal, tivemos ou não tivemos
eleições honestas e transparentes no Brasil? Você acredita realmente que
Bolsonaro foi defenestrado do cargo, nas urnas, por vontade do povo?”
Em resposta à aludida
contestação, eu disse que sabia perfeitamente que as eleições foram
manipuladas, às vista das denúncias que não foram esclarecidas, para se ajustarem
à vontade soberana do sistema.
Sobre esse fato, já
deixei bastante claro em vários artigos, inclusive afirmando que o próprio
ex-presidente deu enorme contribuição nesse processo de autodesgaste político
dele, ao aceitar fazer o jogo arquitetado pelo sistema, que conseguiu realizar
os objetivos planejados por ele.
Ou seja, nesse
processo, o ex-presidente do país foi presa fácil, justamente por se permitir o
seu envolvimento onde ele jamais deveria ter se metido, que foi ao debate diretamente
com subelementos do sistema, cujo resultado não levou a absolutamente nada, em
que ele terminou sendo tragado literalmente pelos teias de aranha armadas pelo
esquema criminoso, conforme mostram os fatos.
Prova disso é que ele
não teve capacidade de reação para reverter o resultado trágico para ele das
urnas, por meio de recursos competentes, junto aos tribunais pertinentes, em
que, finalmente prevaleceu o resultado das urnas imposto pelo sistema, que
assim, de forma visivelmente obtusa, terminou prevalecendo como sendo a vontade
do povo, tanto isso é verdade que o atual presidente do país se mantém no cargo
exatamente em razão dos artifícios engendrados pelo sistema.
A verdade é que tudo foi
feito como se isso representasse a vontade legítima do povo, que todos sabemos
que isso não é a verdade das urnas, mas não se pôde mudá-la, como seria
possível por meio da intervenção militar, que teria acesso ao “código-fonte”, a
possibilitar a necessária fiscalização com à busca da normalidade da
operacionalização das urnas e à mostra das
possíveis falcatruas existentes.
Não obstante, o
ex-presidente do país, que tinha competência constitucional para tanto, se
arregou de medo e perdeu importante oportunidade para passar para a história
brasileira como o grande herói nacional, se tivesse decretado a intervenção
militar, ou seja, isso, de certa forma, ajuda a compreender que o próprio
presidente de então terminou sendo conivente com o trabalho imundo do sistema.
Ou seja, em termos
constitucionais, o ex-presidente tinha poderes para a adoção de medidas legais
para o devido esclarecimento dos fatos, com amparo absolutamente jurídicos, à
vista de suspeitas de casos com evidência de irregularidades nas urnas, mas ele
preferiu nada fazer, possivelmente em prejuízo dos próprios interesses.
Bem, é assim que eu
enxergo os fatos e respeito quem pensar diferentemente de mim, evidentemente
por ter compreensão diversificada de como imagino os fatos políticos,
certamente sob os auspícios dos consagrados princípios democráticos do direito
das liberdades individuais e de expressão, que subentende o respeito à opinião
livre e soberana, não sendo justo que eu possa afirmar que seja injusta a manifestação
divergente da minha, posto que penso seria normal que houvesse a reciprocidade
quanto ao respeito ao pensamento das pessoas.
Brasília, em 7 de março de 2023
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