terça-feira, 7 de março de 2023

Em defesa da língua portuguesa

Na atualidade, várias têm sido as pessoas pronunciando palavras que costumam se associar com a conhecida linguagem neutra, como forma de introdução de modismo absolutamente dissociado da realidade linguística.   

A linguagem neutra tem sim como importante justificativa a consonância dessa aberração gramatical da língua portuguesa com a degradante mentalidade ideológica da esquerda, exatamente porque isso não tem nada a ver com a racionalidade inerente aos princípios linguísticos do Brasil.

Em outras palavras, seria o mesmo que se pretender medíocre reforma da língua portuguesa, na tentativa de se buscar introduzir aleijões na língua de um povo, para tão somente satisfazer parcela de brasileiros sem a menor preocupação com a língua culta, que precisa ser respeitada, por imposição de princípios linguísticos sob o respeitável controle normativo da Academia Brasileira de Letras, em que são precisos estudos para a proposição de mudanças da língua pátria.

Falar-se em linguagem neutra tem tudo com a tentativa de regressão cultural e tradicional de um povo, em especial porque inexiste a mínima plausibilidade para tanto, salvo a deplorabilidade mental de seus defensores, que certamente enxergam avanços onde somente há deformidade a oferecer para a sociedade, à vista da introdução de lavagem linguística à rica língua portuguesa, que merece ser respeitada por todos os brasileiros e jamais desfigurada como pretendido por mentalidades vazias e destituídas de senso crítico linguístico.

Convém se assinalar que a pretendida a tentativa de descaracterização da língua portuguesa parte de pessoas que integram o governo, que, ao contrário, elas deveriam encamparem ideias em fortalecimento da originalidade da língua pátria.  

Os verdadeiros brasileiros esperam que as autoridades da Academia Brasileira de Letras liderem movimento no sentido de que essa insensata e absurda ideia em defesa da linguagem neutra seja dissipada o mais rapidamente possível, como forma de respeito à integridade da sagrada e legítima língua portuguesa, falada pelos brasileiros, em respeito à grandeza cultural de um povo.   

Brasília, em 7 de março de 2023


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