Sem ter condições de
apresentar argumentos satisfatórios sobre o seu desempenho na gestão do país, a
candidata petista saiu-se com verdadeira pérola própria da agremiação que
pertence, segundo a qual a campanha eleitoral será "baseada na mentira", certamente na tentativa de confundir cada
vez os incautos eleitores, aqueles que desconhecem a forma pouco democrática
como as campanhas eleitorais que têm a companhia dos aloprados, que são capazes
de fazer o diabo para alcançar seus objetivos. Talvez a petista esteja coberta
de razão, ao se se referir à sua atuação como presidente do país. Não há dúvida
de que muitos fatos deveriam vir à tona exatamente no curso da campanha
eleitoral, como uma espécie de passagem a limpo dos atos, dos fatos, das
realizações e dos resultados da execução das verbas públicas, como forma de
submeter ao eleitoral a prestação de contas sobre a gestão presidencial, em
contraprestação aos tributos arrecadados pelo Tesouro Nacional. Valeria a pena
a presidente esclarecer aos brasileiros os reais motivos que a levaram a
construir moderno porto em Cuba, país governado por ditadores sanguinários, que
não respeitam os princípios democráticos e os direitos humanos, inclusive a
liberdade de imprensa, cujas atrocidades vêm castigando a população daquele
país e submetendo-a aos mais cruéis atos de desumanidade. Os gastos com a
infraestrutura do país caribenho ultrapassaram os dois bilhões de reais, que
fizeram muita fata aos portos e à infraestrutura brasileiros, à vista do
verdadeiro sucateamento que eles se encontram, sem a menor possibilidade de
investimentos na sua melhoria e modernização. A mandatária do país precisa
também justificar as ajudas financeiras aos demais países da América Latina,
como Venezuela, Bolívia, Paraguai, Argentina e outros mais, muitos dos quais
igualmente administrados por governos com ideologias socialistas, que atropelam
os direitos humanos e o consagrado exercício da democracia. Embora tivesse
causada a maior repercussão nacional e internacional, a candidata petista não
justificou a razão pela qual ela dispensou a dívida de diversos países
africanos, alguns pela segunda vez, preferindo classificar os atos pertinentes
como sigilosos, para que a sociedade nem o Congresso Nacional não tomassem
conhecimento desse vergonho ato de lesa-pátria, por constituir bondade com
recursos dos brasileiros, muitos dos quais estão enfrentando dificuldades,
principalmente os nordestinos, em decorrência da inclemência da seca, com a
falta do precioso líquido e de recursos, que sempre tardam a aparecer por lá. É
lamentável se verificar que as grandes empresas responsáveis pelas obras nos
citados países africanos fazem parte das construtoras que destinam generosos
financiamentos para campanha de candidatos governistas. Também ainda não vieram
à luz solar a verdade sobre a compra, por possíveis preços superfaturados, da
sucateada refinaria de Pasadena, nos EUA, a qual poderia ter sido evitada caso
houvesse um pouco de competência do governo, que chancelou os relatórios e os
documentos pertinentes à desastrosa aquisição, que causou enorme prejuízo ao
patrimônio da Petrobras. Ao invés de contribuir para a elucidação das irregularidades
na estatal, o governo montou eficiente esquema de blindagem para dificultar as
investigações levadas a efeito pelo Congresso Nacional, tendo investido por
todos os flancos para que a verdade não seja revelada tão cedo, muito menos
antes da eleição, para que esse triste episódio não prejudique a imagem de quem
era considerada a boa gerente, mas, ao contrário, somente conseguiu
protagonizar trapalhadas e tragédias nas relevantes funções de administrar o
país continental, que foi comprimido à mera republiqueta das bananas, diante
dos fatos que deveriam ter sido evitados caso houvesse o mínimo de competência
gerencial. É evidente que muitas mentiras não deverão ser elucidadas, como, por
exemplo, a permanente enganação do povo com o terrível aparelhamento do Estado,
em conjuminância com o loteamento dos ministérios e das empresas estatais entre
os partidos da sustentação da base do governo, como a forma repudiável do
fisiologismo ideológico implantando com a finalidade da perenidade no poder. Além
das eternas mentiras que jamais serão reveladas pela demência na condução das políticas
econômicas, que foram capazes de empurrar o país para a escuridão das
incertezas, da crise econômica e do subdesenvolvimento. Ao que tudo indica,
somente a candidata petista e sua trupe ainda não perceberam que suas metas de
governo estão erradas e em dissonância com os procedimentos modernos de
administração dos recursos públicos, notadamente quanto à resistência às
reformas estruturais, que seriam capazes para desobstruir os gargalos impostos
pelo obsoletismo das práticas vigentes, porquanto não se vislumbram mudanças de
rumo quanto às medidas destinadas à extirpação do caos que se encontra encastelado
nos palácios presidenciais. Compete à sociedade, no âmbito da sua
responsabilidade cívica e patriótica, promover as indispensáveis mudanças na
administração do país, de modo que sejam extirpados da vida públicas os maus
gestores dos dinheiros dos brasileiros, sob pena de o discurso das mentiras e as
incompetências gerenciais emburrarem o país muito mais cedo para o precipício
negro do pernicioso e crônico subdesenvolvimento social, político, econômico e
democrático. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 31 de agosto de 2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário