quarta-feira, 11 de julho de 2018

Mero desvio de percurso?


O Estado de Roraima recebeu 16.953 pedidos de refúgio no primeiro semestre deste ano, segundo a Polícia Federal.
Os dados são de janeiro ao dia 22 de junho e correspondem a 20% a mais do que foi registrado em todo o ano de 2017, quando foram recebidas pouco mais de 13,5 solicitações.
Como apurado pelo G1, do total de registros, 97% são de venezuelanos, que corresponde a 16.523 solicitações, vindo em seguida cubanos (155), haitianos (139) e cidadãos de outras nacionalidades (133).
O recorde de pedidos de refúgio por venezuelanos aconteceu no mês de maio, quando o presidente daquele país foi reeleito, tendo havido o registro de 4.054 solicitações.
Os números começaram a crescer em 2017, quando foram registrados 13.583 pedidos de venezuelanos, enquanto em 2015 e 2016 foram 253 e 2.048 pedidos, respectivamente.
O pedido de refúgio é feito à Polícia Federal e encaminhado ao Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), que analisa e reconhece ou não a condição de refugiado.
Governo que se preza trabalha no sentido de incentivar que seu povo tenha orgulho de viver no seu país, contribuindo para a construção do seu progresso.
No caso do governo socialista da Venezuela, o povo foge para outros países, conforme mostra a reportagem, justamente para se ver livre, o quanto antes, da miséria, do desabastecimento de alimentos, gêneros de primeira necessidade, remédios e de inumeráveis dificuldades que grassam naquele país, totalmente devastado pela falência dos princípios da administração pública, da democracia e dos direitos humanos, onde a igualdade social como regra imposta ao povo pela Revolução Bolivariana simplesmente nivelou por baixo o tratamento dispensado aos venezuelanos, obrigando o povo às agruras próprias do regime socialista/comunista, onde as liberdades individuais e os direitos de propriedades foram mandados para o espaço sideral, prevalecendo naquele país a truculência, a crueldade, a desumanidade, o martírio e demais sofrimento que tem a marca do implacável socialismo.
Em que pese essa terrível e visível crise humanitária, em que o povo prefere emigrar do que continuar no inferno do regime de abuso aos direitos humanos, não se iludam que a esquerda tupiniquim não tem o menor escrúpulo em prestar seu apoio ao nebuloso governo bolivariano, empenhando total solidariedade a essa desgraça que conseguiu destroçar tanto a nação como o povo, que prefere fugir para outro país, ainda quando é permitido, na esperança de viver com o mínimo de dignidade, evitando padecer na sua nação dominada por regime socialista, absolutamente totalitário, insensível e desumano.
Os brasileiros precisam se conscientizar, no âmbito da sua responsabilidade cívica e patriótica, em meditação e reflexão sobre as monstruosidades que são capazes de promover o governo bolivariano contra o seu próprio povo, em nome do regime socialista/comunista, defendidos pelas irresponsabilidade e insensatez da esquerda brasileira, que não tem nenhum compromisso com a verdade e a dignidade ínsitas dos princípios republicano, democrático e muito menos humanitário, a exemplo do que vem ocorrendo na Venezuela, cujo governo socialista simplesmente dinamitou os principais sistemas do país, com destaque para o social, político, moral, administrativo e principalmente o econômico, em que a inflação já supera o 10.000% a.a. e a escassez é generalizada, contribuindo para que a população conviva com as piores crises humanitárias.
Para o bem da verdade, da dignidade e do amor ao próximo, a esquerda brasileira precisa ter a honestidade de esclarecer os motivos pelos quais o regime socialista/comunista vigente na Venezuela conseguiu degradar, em nível insuportável, a vida da população daquele país, que é a quarta reserva de petróleo do mundo, mas o seu povo precisa fugir de lá, para deixar de padecer no inferno vivo, convindo que também seja esclarecido aos brasileiros o que seria feito de diferente caso esse terrível, desgraçado e abominável regime socialista conseguisse ser implantado no Brasil, mostrando que as agruras e os martírios impostos ao povo daquele país e de outros assemelhados não seriam repetidos aqui, de modo que o suplício impingido aos venezuelanos teria sido mero desvio de percurso e nada mais do que isso, diante das evidências que precisam ser mostradas em substância. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 11 de julho de 2018

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