Mais
uma vez digo que estou cheio de alegria, por ser pai de mais uma criatura
especial, ou melhor explicando, sinto-me muito alegre e agradecido a Deus por
ter concluído, em apenas 42 dias, e publicado, agora, o meu 33º livro,
intitulado “Xilografando Fatos”, escrevendo normalmente, na forma como gosto de
analisar os fatos da vida, que se apresentam no cotidiano.
Agora,
não posso esconder de ninguém que a minha satisfação de ter concluído essa obra
literária é compartilhada do intenso prazer de a ter dedicada a pessoa muito
especial do meu coração, a quem rendo minhas homenagens, pelo seu reconhecido
talento artístico, que certamente caberia não somente em simples página, mas
preencheria uma coletânea de livros, diante da grandeza da sua obra artística.
O
livro foi enriquecido com a dedicatória ao lareado artista uiraunense, meu primo
Ciro Fernandes, na forma do texto abaixo, que sintetiza o meu sentimento por
essa pessoa respeitada e admirada nacionalmente, a quem rendo essa singela
homenagem, que representa mero grão de areia diante de seu gigantesco histórico
de artista já consagrado, lareado e de fama nacional.
A
minha manifestação de reconhecimento a esse cidadão uiraunense tem muito a ver
com a sua demonstração de amor ao nosso berço Uiraúna, a nossa terra natal,
quando ele demonstrou bela atitude de abnegação àquele torrão querido, com a
construção de importante monumento que simboliza um pouco de todos nós
uiraunenses, com as figuras dos pássaros pretos que dão o nome à cidade e isso
marca muito os sentimentos sobre nossas origens.
Aliás,
a propósito, chamo a atenção para o fato de que já homenageie os pássaros pretos,
os uiraúnas, em duas capas de meus livros, em vida demonstração de amor que
nutro sobre essas lindíssimas aves.
A fotografia da capa do livro em apreço é de um
lindo Ipê roxo, muito comum em Brasília, que tem a sua florada, com maior
intensidade no mês de junho.
Eis as citadas dedicatória e capa:
“DEDICATÓRIA
Este livro é dedicado, com sublime prazer, ao ilustrado
primo Ciro Fernandes, notável xilogravador,
que ainda incursiona com excelente performance no fantástico mundo do desenho,
das artes plásticas, da escritura, sendo especialista premiado como mestre da
cultura nordestina, com preferência para a representatividade das figuras
folclóricas próprias da literatura de cordel. Ainda menino, no Sítio Canadá,
tive a satisfação de contemplar o talento que ressurgia para o mundo das artes,
ao vê-lo desenhar alguns animais que existem até hoje na parede da casa de tia Hormínia,
sua avó, e ali se vislumbrava a grandeza da genialidade consolidada na
atualidade, que ganhou a admiração e o prestígio no cenário artístico, por sua
obra magnífica e de grande expressão artística, sendo merecedor de láureas, pelo
reconhecimento por sua importante contribuição ao fantástico mundo das
gravuras, que procuram valorizar a autenticidade do popular, onde sobressaem a
nobreza do seu talento e da sua habilidade com o manejo dos cinzéis, que são
capazes de adornar verdadeiras obras de valor artístico e singular, graças à sua genialidade. É preciso pôr em
destaque a beleza da obra batizada Catedral dos Pássaros, construída em Uiraúna
(PB), que tem a autoria de outro não menos brilhante artista, Eudim Fernandes,
a qual representa a síntese do amor de um artista à sua terra natal, ficando
ali registrada, para a posteridade, a marca imortalizada de admirável e
extraordinário artista que tem a virtuosidade e o dom de valorizar o seu ofício,
presenteando o mundo com obras de excelência e primor artístico. Senti-me
abençoado por Deus em ter me reencontrado com Ciro, há poucos meses, em nossa
terra natal, depois de tanto tempo, desde a minha infância, e isso me
proporcionou imensurável prazer, em abraçar pessoa da minha maior admiração,
pela sua simplicidade d’alma, seu carinho com as pessoas e seus talento e
genialidade modelares.”.
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 24 de julho de 2018
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