segunda-feira, 30 de julho de 2018

Teco-teco, jamais?

Depois de quase interminável demora, a contar da inauguração, e de tormentosas informações sobre a real capacidade de pouso de aeronaves no aeroporto local, eis que agora aparece a tão ansiada notícia, em especial, para a população de Cajazeiras, alto sertão da Paraíba.
Finalmente, com base em nova inspeção, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) houve por bem promover a reclassificação de PCN, por meio do atestado da resistência bem maior da pista, que havia causado, à época da inauguração, intensa polêmica quanto à sua capacidade, que agora tem a garantia oficial de que ela poderá receber aeronaves de médio e até de grande porte, com total segurança.
Com isso, tanto Cajazeiras como a região circunvizinha alimentam a esperança de poder contar em breve, a depender dos interesses envolvidos, com o funcionamento de linhas aéreas comerciais no aeroporto que foi construído justamente para essa finalidade de transporte regular de passageiros.
De acordo com as informações técnicas, fornecidas pela ANAC, o aeroporto de Cajazeiras havia sido classificado no nível 6 da escala oficial, mas, na verdade, o seu padrão se situa em 26, o que é indiscutivelmente bem acima do nível básico aceitável de 12, para que os equipamentos aeroviários possam operar com aeronaves acima de 40 passageiros.
Felizmente que essa magnífica notícia desfaz, depois de bastante tempo, terrivelmente injustificável para a relevância da matéria, a primeira impressão, quando da sua inauguração, de que o aeroporto de Cajazeiras somente tinha serventia para o que foi denominado, à época, de teco-teco do famoso Antônio Pão Doce, diante da fragilidade do asfalto, comparada de pista de areia, por mim, conforme registro em crônica publicada no site “Coisas de Cajazeiras”.
A aludida notícia é extraordinariamente alvissareira para toda região, diante da expectativa da geração de interesse da população, das autoridades e entidades para a implementação de medidas consistentes na aprovação de voos comerciais regulares, interligando os grandes centros nacionais com aquela cidade, exatamente em consonância com a finalidade primária da construção desse aeródromo, de levar mais desenvolvimento para ela e a sua região sociodemográfica.
Diante das importâncias estratégica e econômica representadas pela progressista cidade de Cajazeiras, essa notícia sobre a real capacidade operacional do aeroporto, a possibilitar a operacionalização, de forma segurança para os usuários, com grandes aeronaves, não poderia ter vindo em melhor hora, em prestígio e benefício desse bravo povo cajazeirense, que bem merece a disponibilização de serviço de transporte aéreo de qualidade, como forma de facilitação de mobilidade imprescindível e em consonância com a modernidade dos tempos.
Isso tem a ver como forma de incentivo ao desenvolvimento da região, principalmente com o incremento das atividades econômicas e comerciais, além de assegurar que os investimentos públicos não teriam sido à toa nem levianos em obras que não satisfizessem às finalidades para as quais tinham sido planejadas e executadas, de forma prioritária, com o uso de recursos públicos, que precisam ser aproveitados ao máximo em efetividade e benefício para a sociedade.
Espera-se, a partir dessa excelente informação, que a cidade de Cajazeiras possa dar enormes voos em direção ao progresso e que esse acontecimento se transforme em múltiplos benefícios, em especial, para a população em geral.
Parabéns, grande, progressista e hospitaleira Cajazeiras, porque o seu povo bem merece algo maravilhoso como o salto para grandes voos!
Brasília, em 30 de julho de 2018

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