Na crônica que escrevi sobre o jumento, o nosso “irmão”,
fiz menção ao artigo escrito pela conterrânea Ana Fernandes, que versa
exatamente sobre o tema.
Diante desse fato, a citada cidadã agradeceu, com
palavras bondosas à minhas pessoa, dizendo, verbis: “Obrigada nobre
escritor por ler e exaltar meu texto. Assim vou achar que sou escritora rsrs.
Escrevo para me distrair, às vezes para expressar o que sinto. Não sou
escritora, ainda, mas quem sabe um dia... agradeço imensamente e me sinto
lisonjeada em estar nos seus escritos tão coerentes sobre os fatos e que
acompanho com muita atenção.”.
Em
resposta às palavras lisonjeiras, eu agradeci, de coração, a bondosa avaliação da
prezada professora Ana Fernandes sobre meus textos, diante da sua sensibilidade
aguçada sobre os fatos da vida, inclusive no que se refere à importância do
jumento, o nosso "irmão", que agora realmente ele deixou de ter a
relevância que tinha no passado dos meus tempos de Uiraúna.
A
senhora passa a fazer parte de meus livros, porque esta crônica e todas que são
escritas por mim vão para os meus livros, que agora já estão perto de 46.
Isso
é somente para lhe dizer que publiquei meu primeiro livro, em 2011, quando me
aposentei do serviço público, juntando tudo que era bobagem escrita, até texto
de carta, e pensei que aquele seria apenas o único da vida, para formar a
famosa trilogia segundo a qual o homem pode morrer feliz e realizado depois de plantar
uma árvore, ter um filho e escrever um livro, e, com tudo isso completado na
vida, eu acabara de conquistar a graça divina da felicidade (Kakaká).
Não
obstante, o ímpeto inveterado e impulsivo pela escrita era de maneira tal
arraigada que vieram, em seguida, o segundo, o terceiro e muitos outros livros,
numa sequência que, na atualidade, chego a concluir cada livro em menos de dois
meses.
O
livro escrito mais rápido, em termos de elaboração, foi o trigésimo, onde
prestei homenagem ao Grupo Escolar Jovelina Gomes, que foi concluído em apenas
35 dias e é um dos livros que me deram muita alegria, por ter feito algo
inédito de ex-aluno voltar à escola que lhe ensinou o A, B, C, com o status
de escriba com tantos livros sob a sua lavra.
Eu
acho isso fantástico, exatamente por se tratar de algo que dificilmente
acontece nas histórias das escolas brasileiras, porque as pessoas nem sempre
reconhecem a grandeza e a importância das primeiras lições da vida, quando
aprenderam a verdadeira riqueza da junção das letras, das palavras e da
compreensão da leitura e, enfim da sabedoria e do conhecimento, começados
justamente ali.
Tudo
isso é para mostrar à senhora, professora Ana Fernandes, que seu dom de
escrever bem merece seu primeiro livro e pode contar com o meu apoio, para essa
finalidade.
Enfim,
é preciso dizer que, quando se toma gosto pela arte de escrever, fica difícil
de parar e tenho certeza de que só paro de escrever quando Deus quiser e, como
não é diferente, isso Ele quer... (Kakaká).
Brasília, em 16 de julho de 2020
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