Meu coração volta a sentir o extravasar de muita alegria, com o
revestimento da renovação de felicidade, pelo anúncio sobre a conclusão de mais
uma importante obra literária que se junta à minha coleção de livros,
constituindo reforço de energia para a continuidade da vida, ante a compreensão
maior de que Deus me deu o dom de gostar e amar de escrever minhas modestas
crônicas.
Penso que cumpro, com fidelidade, o dever cívico e patriótico de comentar,
analisar e opinar sobre os fatos da vida, colocando esse pensamento em crônicas
diárias, que, segundo entendo, vêm merecendo a aprovação, o incentivo e o
carinho de leitores amigos, que se devotam em apoiamento ao que redijo em perfeita
harmonia com o assunto em causa.
Agradeço a generosidade de Deus, com intensa satisfação, pela dádiva da
exuberante inspiração para escrever e elaborar as minhas crônicas, procurando
evidenciar a graça que sempre tem acontecido com o surgimento das mensagens que
são a razão maior da vazão natural às ideias colocadas no papel, que me fazem
feliz e me animam ao envolvimento continuado e permanente, para o deleite
pessoal e o teste da generosa tolerância de seguidores à espreita por novos
textos que possam atender ao seu gosto pela leitura e quiçá por novos
conhecimentos, porque é exatamente nesse sentido que me proponho a examinar os
fatos e sobre eles opinar de forma imparcial e verdadeira.
Diante dessa perspectiva, digo que a enorme motivação para escrever tem
sido o combustível que me move e anima a viver com a alegria de tentar, com
incansável insistência, organizar ideias e resumi-las em palavras, crônicas e livros,
vivendo momentos fantásticos em cada instante da vida, exatamente por eu me
inserir nesse mundo mágico, propiciado pela sublime arte de mexer e trabalhar
continuamente com as inarredáveis letras do alfabeto pátrio.
É preciso se afirmar que a conclusão de mais uma obra literária me
estimula a escrever cada vez mais e isso me mostra que meu coração bate forte
de felicidade e diz que se encontra em permanente estado de graças, por merecer
o fantástico presente dos deuses da literatura à minha pessoa, por meio da
permissão do mínimo domínio da fantástica arte de escrever, sempre com o
apetite que me encanta diuturnamente, com o encorajamento do recomeço de mais
outro livro que logo mais se desponta para o mundo literário.
Trata-se do meu 46º livro, que tem o título muito sugestivo de “O
epistolar de fatos”, cujas crônicas discorrem, como de costume, sobre a análise
de fatos da vida, na forma como gosto de interpretá-los, com destaque para as
matérias mais importantes do cotidiano, evidentemente sob o meu prisma de
avaliação.
Importa se ressaltar que a análise do noticiário político-administrativo
merece o foco principal nas minhas crônicas, que é também o interesse natural
dos meios de comunicação em geral, diante das calorosas discussões sobre as
políticas e os projetos de interesse da sociedade.
São muitos os assuntos modelados e analisados diariamente por mim,
compreendendo a abordagem, o esclarecimento e a opinião pessoal, sempre
enfocados com minúcia, verdade e imparcialidade, envolvendo temas da
atualidade, normalmente com relevância para a sociedade.
Mais uma vez, dou sequência à especial praxe adotada por mim, pela
deferência que faço na dedicatória dos meus livros às pessoas importantes e
queridas, tendo, desta feita, a felicidade especial de prestar carinhosa e
merecida homenagem a personalidade considerada de grande importância para o cenário
de Uiraúna, Paraíba, por sua íntima relação de amizade e aproximação com a comunidade
uiraunense, por tantos anos servindo a todos, de maneira espontâneo e
carinhosa, no fiel cumprimento da sua missão de evangelização e amor ao seu
próximo, merecendo eternas lembrança e gratidão de seus conterrâneos.
É com bastante alegria que tenho o privilégio de homenagear, em um de
meus livros, que se enriquece de importância, pessoa da minha especial estima e
admiração, à vista ter sido merecedor do respeito e do carinho de seus
conterrâneos, em razão da sua efetiva participação na vida do povo de Uiraúna,
fato este que justifica plenamente esta homenagem, que a faço com o sentimento
de sublime agradecimento a quem doou a sua vida à importante missão de evangelizar e disseminar amor
cristão ao seu próximo, em harmonia com os ensinamentos de Jesus Cristo.
Este livro é dedicado, com muita honra, ao querido e saudoso ex-sacristão
de Uiraúna, Epitácio Fernandes, grande benfeitor da cidade, como gesto da minha
gratidão à pessoa que zelava pela pureza dos princípios religiosos, na sua
missão cotidiana de aproximação do homem a Deus e o fez sempre com amor no
coração.
A fotografia da capa do livro também é especial, por ostentar a imagem
da Igreja Matriz Jesus, Maria e José, que foi usada pelo homenageado como a sua
segunda residência, certamente como sendo o seu paraíso terrestre, pelo contato
cotidiano com o simbolismo sagrado da presença de imagens de santos e anjos, em
experiência para futura santificação, como assim pode ser considerada a sua
vida de bondade junto ao seu semelhante.
Eis a seguir a citada dedicatória registrada, com sublime carinho, no
meu 46º livro:
“DEDICATÓRIA
“É com
satisfação especial que dedico este livro ao conterrâneo Epitácio Fernandes
(in memoriam), por ter sido o melhor sacristão que conheci na amada igreja de Jesus,
Maria e José, de Uiraúna, Paraíba, aliás, eu só tive notícia dele, nos tempos
da minha infância. Embora
a função do sacristão tenha ligação direta com o eclesiástico laico, Epitácio
só não fazia batizado, primeira comunhão, casamento nem rezava missa, mas era o
segundo dono (no bom sentido) da igreja, de quem cuidava como se fosse
verdadeira filha dele, já que era solteiro e não tinha a quem dedicar o tanto
do seu amor cristão, que aflorava em todos seus poros. Na minha concepção, ele
seria eleito a figura símbolo dos sacristãos, ante a sua magistral figura que
exercia na plenitude a missão que escolheu para desempenhar com muito amor e
inteira dedicação. Lembro-me que ele parecia um leão cuidando, com os maiores
zelo e carinho das coisas da igreja, que se mantinha sempre limpinha,
organizada e ornamentada, nos melhores padrões de qualidade e tudo sobre a
orientação e a supervisão dele, que ordenava o que as pessoas deveriam fazer
para que tudo funcionasse perfeitamente em harmonia com as exigências do
rigoroso cônego Antônio Anacleto, que gostava de ver que tudo funcionasse às
mil maravilhas, a tempo e a hora, no padrão de qualidade sempre elogiado pela
comunidade uiraunense. Epitácio fazia o trabalho de uma formiguinha, estando
sempre presente em todos os lugares da igreja, providenciando a sua manutenção
sob os cuidados necessários à limpeza e à conservação do edifício e das imagens
dos santos e anjos, que estavam limpinhas e apresentáveis. Na verdade, o grande
e impoluto sacristão da minha época mantinha união perfeita entre ele, o padre
Anacleto e a igreja, formando o tríduo perfeito, inigualável e unido na
consecução das melhores obras de evangelização, que demonstravam muito gosto em
servir com muito prazer a comunidade cristã, que, por sua vez, tinha orgulho de
ter uma igreja muito bem cuidada e administrada, por duas pessoas apenas
maravilhosas e excepcionais, em termos de interesse em servir com amor o povo
cristão. O nosso sacristão mantinha as coisas da igreja na devida organização e
na preparação em tudo, inclusive dos paramentos usados pelo padre Anacleto,
que, naquela época, já se vestia sob os melhores padrões de qualidade e
compatibilidade com os momentos das celebrações eclesiásticas. Em termos de
caridade pastoral, ele tinha educação de berço e se comportava como verdadeiro gentleman
exemplo de ser humano, em todos os sentidos, em demonstração ao seu amo ao
próximo. Uma das grandes virtudes de Epitácio era a paciência para se relacionar
com as pessoas, que as tratava com afabilidade, atenção, ternura, respeito e
prudência, procurando satisfazer os anseios delas com a maior boa vontade
possível. É evidente que ele tinha outras importantes virtudes, como a
generosidade e a humildade para a realização dos trabalhos inerentes à sua
missão de evangelização, como membro da santa igreja, com a responsabilidade
que lhe era atribuída, entre diversificadas outras coisas, de carregar a
sagrada Cruz do Clero, que é considerada a hierarquia mais baixa dentro do
Clericis Laicos (Bula aprovada em 1296, pelo papa Bonifácio VIII), que também
disciplinava a hierarquização no âmbito da Igreja Católica. No geral, Epitácio
foi pessoa de impressionante simplicidade, que tratava as pessoas de forma respeitosa
e enriquecedora, tendo o dom de ouvir e todos, com cordialidade e carinho, além
de procurar ser amigo e próximo das pessoas, de maneira prazerosa, em estrita
harmonia com o espírito de cristandade que realmente se esperava de sacristão
compreensivo e atencioso para com as pessoas. É preciso se
reconhecer a grandeza, como pessoa, desse meu nobre homenageado que levou a
vida prestando preciosos serviços destinados ao próximo, se dedicando com muito
amor ao povo de Uiraúna, no seu trabalho de pura evangelização, na sua
simplicidade que enobrecia a sua importante missão de sacristão sempre
atencioso e operoso a serviço de Deus. Epitácio Fernandes é digno do meu
reconhecimento por meio desta singela dedicatória, que tenta resgatar um pouco
da sua linda história de vida e enaltecer as suas nobres qualidades de um dos
mais ilustres filhos de Uiraúna, por ter contribuído para o mais prazeroso
culto às coisas de Deus, em uma época em que o progresso ainda era distante e a
vida pacata da cidade tinha o mais perfeito e prazeroso sentido de união e
irmandade cristãs. Ao patrono dos sacristãos, Epitácio Fernandes, dedico minhas
sinceras e justas homenagens de agradecimento, por seu feito maravilhoso de
evangelização, em evidente demonstração de puro amor ao povo da sempre querida
Uiraúna.”.
Com o meu muito obrigado.
Brasília, em 30 de julho de 2020
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