quinta-feira, 30 de julho de 2020

Publicação do meu 46° livro

Meu coração volta a sentir o extravasar de muita alegria, com o revestimento da renovação de felicidade, pelo anúncio sobre a conclusão de mais uma importante obra literária que se junta à minha coleção de livros, constituindo reforço de energia para a continuidade da vida, ante a compreensão maior de que Deus me deu o dom de gostar e amar de escrever minhas modestas crônicas.

Penso que cumpro, com fidelidade, o dever cívico e patriótico de comentar, analisar e opinar sobre os fatos da vida, colocando esse pensamento em crônicas diárias, que, segundo entendo, vêm merecendo a aprovação, o incentivo e o carinho de leitores amigos, que se devotam em apoiamento ao que redijo em perfeita harmonia com o assunto em causa.

Agradeço a generosidade de Deus, com intensa satisfação, pela dádiva da exuberante inspiração para escrever e elaborar as minhas crônicas, procurando evidenciar a graça que sempre tem acontecido com o surgimento das mensagens que são a razão maior da vazão natural às ideias colocadas no papel, que me fazem feliz e me animam ao envolvimento continuado e permanente, para o deleite pessoal e o teste da generosa tolerância de seguidores à espreita por novos textos que possam atender ao seu gosto pela leitura e quiçá por novos conhecimentos, porque é exatamente nesse sentido que me proponho a examinar os fatos e sobre eles opinar de forma imparcial e verdadeira.

Diante dessa perspectiva, digo que a enorme motivação para escrever tem sido o combustível que me move e anima a viver com a alegria de tentar, com incansável insistência, organizar ideias e resumi-las em palavras, crônicas e livros, vivendo momentos fantásticos em cada instante da vida, exatamente por eu me inserir nesse mundo mágico, propiciado pela sublime arte de mexer e trabalhar continuamente com as inarredáveis letras do alfabeto pátrio.

É preciso se afirmar que a conclusão de mais uma obra literária me estimula a escrever cada vez mais e isso me mostra que meu coração bate forte de felicidade e diz que se encontra em permanente estado de graças, por merecer o fantástico presente dos deuses da literatura à minha pessoa, por meio da permissão do mínimo domínio da fantástica arte de escrever, sempre com o apetite que me encanta diuturnamente, com o encorajamento do recomeço de mais outro livro que logo mais se desponta para o mundo literário.

Trata-se do meu 46º livro, que tem o título muito sugestivo de “O epistolar de fatos”, cujas crônicas discorrem, como de costume, sobre a análise de fatos da vida, na forma como gosto de interpretá-los, com destaque para as matérias mais importantes do cotidiano, evidentemente sob o meu prisma de avaliação.

Importa se ressaltar que a análise do noticiário político-administrativo merece o foco principal nas minhas crônicas, que é também o interesse natural dos meios de comunicação em geral, diante das calorosas discussões sobre as políticas e os projetos de interesse da sociedade.

São muitos os assuntos modelados e analisados diariamente por mim, compreendendo a abordagem, o esclarecimento e a opinião pessoal, sempre enfocados com minúcia, verdade e imparcialidade, envolvendo temas da atualidade, normalmente com relevância para a sociedade.

Mais uma vez, dou sequência à especial praxe adotada por mim, pela deferência que faço na dedicatória dos meus livros às pessoas importantes e queridas, tendo, desta feita, a felicidade especial de prestar carinhosa e merecida homenagem a personalidade considerada de grande importância para o cenário de Uiraúna, Paraíba, por sua íntima relação de amizade e aproximação com a comunidade uiraunense, por tantos anos servindo a todos, de maneira espontâneo e carinhosa, no fiel cumprimento da sua missão de evangelização e amor ao seu próximo, merecendo eternas lembrança e gratidão de seus conterrâneos.

É com bastante alegria que tenho o privilégio de homenagear, em um de meus livros, que se enriquece de importância, pessoa da minha especial estima e admiração, à vista ter sido merecedor do respeito e do carinho de seus conterrâneos, em razão da sua efetiva participação na vida do povo de Uiraúna, fato este que justifica plenamente esta homenagem, que a faço com o sentimento de sublime agradecimento a quem doou a sua vida à importante  missão de evangelizar e disseminar amor cristão ao seu próximo, em harmonia com os ensinamentos de Jesus Cristo.

Este livro é dedicado, com muita honra, ao querido e saudoso ex-sacristão de Uiraúna, Epitácio Fernandes, grande benfeitor da cidade, como gesto da minha gratidão à pessoa que zelava pela pureza dos princípios religiosos, na sua missão cotidiana de aproximação do homem a Deus e o fez sempre com amor no coração.

A fotografia da capa do livro também é especial, por ostentar a imagem da Igreja Matriz Jesus, Maria e José, que foi usada pelo homenageado como a sua segunda residência, certamente como sendo o seu paraíso terrestre, pelo contato cotidiano com o simbolismo sagrado da presença de imagens de santos e anjos, em experiência para futura santificação, como assim pode ser considerada a sua vida de bondade junto ao seu semelhante.

Eis a seguir a citada dedicatória registrada, com sublime carinho, no meu 46º livro:

                                               “DEDICATÓRIA

“É com satisfação especial que dedico este livro ao conterrâneo Epitácio Fernandes (in memoriam), por ter sido o melhor sacristão que conheci na amada igreja de Jesus, Maria e José, de Uiraúna, Paraíba, aliás, eu só tive notícia dele, nos tempos da minha infância. Embora a função do sacristão tenha ligação direta com o eclesiástico laico, Epitácio só não fazia batizado, primeira comunhão, casamento nem rezava missa, mas era o segundo dono (no bom sentido) da igreja, de quem cuidava como se fosse verdadeira filha dele, já que era solteiro e não tinha a quem dedicar o tanto do seu amor cristão, que aflorava em todos seus poros. Na minha concepção, ele seria eleito a figura símbolo dos sacristãos, ante a sua magistral figura que exercia na plenitude a missão que escolheu para desempenhar com muito amor e inteira dedicação. Lembro-me que ele parecia um leão cuidando, com os maiores zelo e carinho das coisas da igreja, que se mantinha sempre limpinha, organizada e ornamentada, nos melhores padrões de qualidade e tudo sobre a orientação e a supervisão dele, que ordenava o que as pessoas deveriam fazer para que tudo funcionasse perfeitamente em harmonia com as exigências do rigoroso cônego Antônio Anacleto, que gostava de ver que tudo funcionasse às mil maravilhas, a tempo e a hora, no padrão de qualidade sempre elogiado pela comunidade uiraunense. Epitácio fazia o trabalho de uma formiguinha, estando sempre presente em todos os lugares da igreja, providenciando a sua manutenção sob os cuidados necessários à limpeza e à conservação do edifício e das imagens dos santos e anjos, que estavam limpinhas e apresentáveis. Na verdade, o grande e impoluto sacristão da minha época mantinha união perfeita entre ele, o padre Anacleto e a igreja, formando o tríduo perfeito, inigualável e unido na consecução das melhores obras de evangelização, que demonstravam muito gosto em servir com muito prazer a comunidade cristã, que, por sua vez, tinha orgulho de ter uma igreja muito bem cuidada e administrada, por duas pessoas apenas maravilhosas e excepcionais, em termos de interesse em servir com amor o povo cristão. O nosso sacristão mantinha as coisas da igreja na devida organização e na preparação em tudo, inclusive dos paramentos usados pelo padre Anacleto, que, naquela época, já se vestia sob os melhores padrões de qualidade e compatibilidade com os momentos das celebrações eclesiásticas. Em termos de caridade pastoral, ele tinha educação de berço e se comportava como verdadeiro gentleman exemplo de ser humano, em todos os sentidos, em demonstração ao seu amo ao próximo. Uma das grandes virtudes de Epitácio era a paciência para se relacionar com as pessoas, que as tratava com afabilidade, atenção, ternura, respeito e prudência, procurando satisfazer os anseios delas com a maior boa vontade possível. É evidente que ele tinha outras importantes virtudes, como a generosidade e a humildade para a realização dos trabalhos inerentes à sua missão de evangelização, como membro da santa igreja, com a responsabilidade que lhe era atribuída, entre diversificadas outras coisas, de carregar a sagrada Cruz do Clero, que é considerada a hierarquia mais baixa dentro do Clericis Laicos (Bula aprovada em 1296, pelo papa Bonifácio VIII), que também disciplinava a hierarquização no âmbito da Igreja Católica. No geral, Epitácio foi pessoa de impressionante simplicidade, que tratava as pessoas de forma respeitosa e enriquecedora, tendo o dom de ouvir e todos, com cordialidade e carinho, além de procurar ser amigo e próximo das pessoas, de maneira prazerosa, em estrita harmonia com o espírito de cristandade que realmente se esperava de sacristão compreensivo e atencioso para com as pessoas. É preciso se reconhecer a grandeza, como pessoa, desse meu nobre homenageado que levou a vida prestando preciosos serviços destinados ao próximo, se dedicando com muito amor ao povo de Uiraúna, no seu trabalho de pura evangelização, na sua simplicidade que enobrecia a sua importante missão de sacristão sempre atencioso e operoso a serviço de Deus. Epitácio Fernandes é digno do meu reconhecimento por meio desta singela dedicatória, que tenta resgatar um pouco da sua linda história de vida e enaltecer as suas nobres qualidades de um dos mais ilustres filhos de Uiraúna, por ter contribuído para o mais prazeroso culto às coisas de Deus, em uma época em que o progresso ainda era distante e a vida pacata da cidade tinha o mais perfeito e prazeroso sentido de união e irmandade cristãs. Ao patrono dos sacristãos, Epitácio Fernandes, dedico minhas sinceras e justas homenagens de agradecimento, por seu feito maravilhoso de evangelização, em evidente demonstração de puro amor ao povo da sempre querida Uiraúna.”.

Com o meu muito obrigado.

          Brasília, em 30 de julho de 2020

Nenhum comentário:

Postar um comentário