terça-feira, 14 de julho de 2020

Crônica enviada à Presidência da República

Em 03 de junho último, enviei mensagem à Presidência da República, sugerindo a melhoria da educação brasileira, mas, na forma aplicável à espécie, a minha manifestação foi encaminhada para o Ministério da Educação, sem sequer passar pelo gabinete do presidente do país, a quem se destinava o documento.
Bastante inconformado depois de ter ficado a par dessa situação, eu escrevi à Presidência da República, dizendo do meu descontentamento, tendo alegado que, para meu espanto e minha tristeza, fiquei sabendo, porque fui comunicado, que o documento havia sido enviado para o MEC, que nem ministro tem, e o seu conteúdo foi endereçado exclusivamente para o presidente da República, por ser ele que tem competência para resolver os assuntos referidos nesse documento, porque diz respeito à priorização das reformas da educação do país.
Eu gostaria de saber se alguém ler os documentos enviados às autoridades da República ou é tudo na base do faz de conta?
Lanço meu protesto de tristeza, porque sinto o descaso com as coisas importantes deste país, a começar do Palácio do Planalto.
É pena que a administração pública ainda esteja em estágio tão deprimente, em termos de eficiência e organização, porque não faz o menor sentido que assunto do presidente do país seja mandado para outro setor sem que passe antes por ele ou por quem possa fazer melhor crítica sobre a matéria.
Fico desanimado com esse estado de coisas.
É pena, mas, enfim, fazer o quê?
Para a minha alegria, veio a resposta da Ouvidoria da Presidência da República, com agradecendo do meu contato e destacando a importância das manifestações como instrumento de aperfeiçoamento dos serviços públicos e de controle social dos atos praticados pelos agentes públicos, ao tempo em que, considerando a intenção de que “o teor da minha manifestação chegue ao conhecimento do Presidente da República, solicitamos que nos envie novamente, por meio dessa mesma manifestação, a crônica elaborada para providenciarmos o envio ao Gabinete Pessoal do Presidente da República.”.
De imediato, providenciei a nova remessa da crônica à Presidência da República, tendo afirmado que tinha ficado sensibilizado com a atenção por que tão rapidamente foi dada à minha reclamação, que agradeço e retiro a grosseria que disse no momento (de cabeça quente) em  que fiquei sabendo que meu documento não havia ido para o gabinete do presidente da República, pois sinto, agora, que fui injusto com o trabalho de vocês da Ouvidoria.
Estou sim mandando novamente a crônica, na esperança de que ele, o presidente do país, possa tomar conhecimento do teor dela, pois imagino que muitas medidas importantes deixam de ser adotadas em melhoria do país, exatamente porque as matérias não passam no gabinete dele, pois são mandadas para os órgãos pertinentes, que nem sempre terão o mesmo interesse no assunto como certamente teria se o presidente conhecesse e pudesse se inteirar sobre elas.
Brasília, em 14 de julho de 2020

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