É muito triste a perda de dona Kilma Pinheiro, por
se tratar de pessoa excelente, muito educada e de fino trato, cuja
sensibilidade humana era espontânea e notável.
Pensar
em alguém especial, que consegue ter consigo os melhores e elevados atributos
pessoais, reconhecidos por seus semelhantes, que ainda tem o dom divinal de ser
generosa e praticar o bem e o amor ao seu próximo, essa pessoa se chamava dona
Kilma, que tinha a áurea especial da simplicidade e da humildade, embora
tivesse sido possuidora de invejáveis saber e cultura.
É imensurável a dor pela despedida de dona Kilma
para padrinho Pinheiro, filhos, familiares e amigos, por se tratar de pessoa
iluminada, que transmitia luz e energia especiais para o seu semelhante.
A saudade de dona Kilma já é grande, ao se saber
que nunca mais será possível ser recebido na casa dela com alegria, carinho e o
sorriso que sempre ela transmitia pela satisfação do encontro.
Ela deixa o belo exemplo de pessoa que que tinha
satisfação em compreender e valorizar o seu próximo, fruto da sua formação
cristã, que a fazia se distinguir com o seu carisma de bondade e caridade
perante as pessoas.
A imagem de dona Kilma transmite muito da pessoa
especial que ela foi, sempre muito atenciosa, gentil, educada e de extrema
sociabilidade.
Digo que a tristeza me domina pela perda dela, que
é realmente imensa, mas não posso esquecer que, na última vez que a visitei,
ela disse, com firmeza nas palavras, que não ia mais tomar determinado remédio,
porque ele a fazia passar por insuportável sofrimento de tudo de ruim que
pudesse acontecer e judiar o organismo dela.
Isso ficou marcado na minha mente, de como uma
pessoa dos melhores índole e sentimento humanos como dona Kilma seria obrigada
a passar por tanta provação, mas eu sentia que Deus misericordioso haveria de
saber o momento exato de parar com a dor dela, que foi exatamente hoje, dando
por encerrada a vida de pessoa excepcional, como ser humano de qualidades
agradabilíssimas e fora de série, possuidora de austral sempre acima dos
melhores padrões humanitários.
Enfim, chega a ser indescritível a saudade pela
ausência de dona Kilma, ao lembrar-me que, desde que a conheci, há mais de
cinquenta anos, quando cheguei em Brasília, ela me recebia na sua casa com
muito carinho, alegria e sorriso fácil, em implícita manifestação de espontânea
felicidade pela minha presença, ao que tudo era correspondido por mim, com o
mesmo sentimento de pura satisfação.
Sou muitíssimo agradecido a Deus por ter conhecido
dona Kilma, de quem recebi especiais atenções, muito além do meu merecimento, e
estímulo, com palavras de apoio à minha pessoa.
O certo mesmo é que pessoa como dona Kilma tem passagem
marcante na vida da gente e jamais será esquecida.
Aproveito o ensejo para solidarizar-me com a imensa
dor sentida pelos familiares, em especial, por padrinho Pinheiro, porque ele e
dona Kilma eram apenas única alma, que se uniam em harmoniosa graça divinal, em
tudo nesta vida, formando o que se costuma chamar de par perfeito.
Rogo que Deus propicie o conforto aos familiares e
conceda a paz celestial à alma de dona Kilma.
Com certeza, Deus há de acolher dona Kilma no
melhor dos paraísos, porque a bondade dela bem merece ser tratada com a
supremacia dos carinhos celestiais.
Amém!
Brasília,
em 13 de novembro de 2020
Como forma de homenagear dona Kilma, permito-me publicar artigo da lavra de Dione Lula Pinheiro, por refletir qualidades especiais dessa pessoa notável, que merece o melhor carinho, conforme a seguir:
“Tia
Kilma voa...
Voa
minha estrelinha do amor!
O
céu é tua grandeza infinita.
Ilumina
nossa terra saudosa de ti.
Voa,
voa Estrela Kilma
que
ao amor conduz, em Luz
Hoje
partiu para a casa do Pai a Pessoa mais linda,
mais
generosa,
mais
amorosa,
mais
gentil,
mais
culta,
mais
sensível,
O
espírito mais lindo que já conheci.
Minha
tia Kilma.
Ser
humano de uma grandeza ímpar.
Sou
testemunha do bem que sua existência
fez
para a humanidade.
Obrigada
tia Kilma.
Obrigada
ao bem que a conduziu até nós e,
nos
deu a graça de sua presença.
Namastê”.
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