Vem
circulando nas redes sociais a mensagem segundo a qual, verbis: “PRESO
TRABALHAR! O governo Bolsonaro quer presídios privados, detentos trabalhando e
pagando seus custos. Você apoia?”.
A
pergunta que não quer se calar: por que o governo ainda não o fez ou mandou o
projeto pertinente para o Congresso Nacional, para examiná-lo?
O
aleijão de governos é falar feito louco e realizar nada ou quase nada daquilo
que pensa.
É
pena de que ideias objetivas e importantes fiquem nas nuvens, sem
aproveitamento.
Seria
preferível não ter ideias, mas realizar muitos projetos em benefício da
sociedade ou do erário.
Essa
ideia genial vem circulando de longa data nas redes sociais, mas apenas ela se
renova, sem medida concreta quanto ao seu aproveitamento.
Se
o governo transformasse esse maravilhoso projeto em realidade, certamente já
seria um dos legados dos mais importantes do seu governo, tão criticado por
falta de iniciativa, em que pese ele esteja abarrotado de mentes
extraordinárias e intelectualizadas.
O
que precisa mesmo são de coragem e ação efetiva para pôr os projetos para darem
resultados em benefício da sociedade.
O
pior de tudo isso é que logo o governo termina e ele não consegue realizar obras
simples, que são prioritárias e da maior importância social e econômica, a
exemplo dessa, que precisa sair da ideia e se tornar realidade, o mais
rapidamente possível.
É
mais do que lógico que toda pessoa sensata e com o sentimento de brasilidade na
veia só apoia ideia que tem por finalidade, em síntese, alguma forma de modernização
e moralização do sistema prisional brasileiro, que, além de servir como escola
da maldade, da criminalidade, ainda é bastante oneroso para a sociedade em
geral, que termina assumindo enorme ônus, ao ser obrigada a pagar altíssimos tributos
para sustentar delinquentes encarcerados, que ficam na ociosidade planejando
perversidades contra a própria sociedade que os alimentam e garantem boa vida
para eles, às custas dos tributos.
O
dinheiro gasto com a manutenção deles poderia se destinar, por exemplo, para hospitais,
segurança pública, escolas etc., em benefício das pessoas de bem.
A
verdade é que a maioria dos encarcerados é gente jovem e tem condições
perfeitas para o trabalho produtivo, podendo contribuir efetivamente para o seu
sustento e o desenvolvimento socioeconômico do país, inclusive no sentido de
contribuir para a aprendizagem de profissão, que pode facilitar a vida do preso
quando da sua ressocialização depois do cumprimento da pena.
É
inacreditável que o governo não tenha ainda adotado medida visivelmente
saudável nesse sentido, que é altamente benéfica para o próprio preso como para
a sociedade, pela evidência dos resultados positivos em termos da efetiva
redução dos custos sociais e do oferecimento de aprendizagem e
profissionalização dos presos.
Essa
forma cristalina de desgoverno só evidencia perda de tempo e enorme prejuízo
para o interesse público, quando ideias aparentemente simples poderiam se transformar
em excelente contribuição para a sociedade, diante de a obrigatoriedade do
trabalho no presídio puder se constituir em fator propositivo para a redução da
criminalidade, tendo em vista que muitos delinquentes se profissionalizam na
arte da maldade justamente por serem avessos ao trabalho.
Nesse
caso, eles passariam a pensar bastante sobre a hipótese de cometer crime, ser
condenado e, na condição de preso, ainda precisar trabalhar para se sustentar, estando
trancafiado, quanto seria preferível procurar fazer a coisa certa e trabalhar estando
em liberdade, em harmonia com os princípios de civilidade e cidadania.
A
verdade é que ideias maravilhosas existem sim, mas faltam vontade política, inteligência
e competência por parte de quem tem a incumbência legal para pô-las na prática,
em sintonia com a tão ansiada execução de obras pretendidas pela sociedade.
Brasília, em 25 de novembro de 2020
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