De
tanto se repetir a mentira, ela acaba se transformando em verdade. É assim que
diz a história e ninguém melhor para representar esse sentimento de enganação e
tapeação do que a ex-presidente petista, que se notabilizou na sua campanha da
reeleição, que conquistou a vitória com base em mentiras e inverdades, que
destruíram um a um de seus opositores.
Nesse
caso da reeleição, a história da mentira, de tantas vezes repetida, acabou virando
verdade, uma vez que muitos acreditaram no que ela dizia que o país se
encontrava às mil maravilhas, que não precisava realizar qualquer ajuste,
quando a realidade apontava para a maior desgraceira das contas públicas,
envoltas com incalculáveis rombos, que a obrigaram a promover ajustes fiscal e
econômico, contrariando profundamente o que ela dizia na campanha.
A
ex-presidente foi transformada na personagem símbolo das mentiras petistas, que
comandava o país sob as piores teias de manipulações e de falsidades, em que
pese a estranha fama de “mulher honesta”
e de “coração valente”, que tiveram
penetração no âmbito também da oposição.
O
título de mulher honesta foi reiteradamente enaltecido por ocasião do processo
do impeachment, justamente com o propósito de mostrar que ela estava sendo vítima
de cruel e monstruosa injustiça, por não haver respeito à primeira mulher a
presidir o país, com os melhores atributos de moralidade, honestidade e
probidade, mas mesmo assim, a prática do crime de responsabilidade cuidou de
interromper a ruína administrativa impingida à nação.
Eis
que, agora, surgem as bombásticas revelações dos amigos íntimos, os
publicitários de suas campanhas de 2010 e 2014, com poder para destruir a pó a
áurea da aparente honestidade, que era preservada como verdadeiro patrimônio
ético do partido.
O
que mais pesa nessas revelações e a força dos principais confidentes da
petista, que mantiveram entre si múltiplos segredos de interesse nacional, que
vêm a público, com a força de tsunami capaz de arrasar a imagem que eles
contribuíram para construir, como os arquitetos de obras maligna e prejudicial
aos interesses nacionais.
Os
mesmos responsáveis pela construção de uma farsa, de uma monstruosidade que foi
capaz de deformar os caminhos de desenvolvimento do país, são capazes de
mostrar que a política que se passava por imaculada tem muitos defeitos incompatíveis
com as salutares práticas político-administrativas, principalmente com o uso de
dinheiro sujo nas suas campanhas, na forma de caixa 2, não contabilizado nas
contas de campanha, caracterizando crime, principalmente porque os recursos
foram desviados de cofres públicos, aqueles que ela tinha o dever constitucional
de zelar e preservar.
Os
marqueteiros que construíram uma lenda em forma de agente público competente,
gerente da melhor qualidade e ainda com a honestidade acima de qualquer
suspeita, vêm dizer ao Brasil, em português claro, límpido e objetivo, quem é,
na verdade essa pessoa, que teria sido construída sob fundamentos irreais,
falsificados e inventados por eles, que igualmente são responsáveis por lamentável
desastre político e ainda por terem levado parte dos brasileiros a acreditar
nessa estrondosa farsa.
O
mais ridículo de toda essa esculhambação é que a principal protagonista ainda
tem a insensatez de dizer que os publicitários foram forçados a dizer mentiras
contra ela, quando qualquer criancinha percebe sem dificuldades que eles, desta
feita, estão sendo fidedignos nas suas informações e dizendo exclusivamente a
verdade, porque eles sabem que a colaboração à Justiça somente tem validade e se
traduz em benefício para eles se os fatos relatados corresponderem exatamente à
verdade, sem o que não há qualquer benefício e eles permaneceriam na prisão,
mofando sem o menor sentimento de compaixão ou solidariedade dos bandidos que
causaram gigantescos prejuízos ao patrimônio dos brasileiros, notadamente com a
recessão econômica, o recorde de desempregos, a falta de investimentos, a
degeneração dos princípios ético e moral, entre outros que levaram o país à
bancarrota.
À
vista dos fatos, das delações e das investigações, os brasileiros precisam se
conscientizar de que o PT teve a “competência‘ de empregar importante
estratagema para enganar parte expressiva da população, fazendo uso de dinheiro
público desviado de estatal e ainda aproveitando da ingenuidade de eleitores,
no sentido de transmitir para eles, de forma insistente, mentiras e inverdades,
como essa da honestidade da petista, que resultaram em estagnação,
empobrecimento, ineficiência na administração pública, sob o disfarce do
oportunista e do nefasto populismo. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 14 de maio de 2017
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