O
marqueteiro do PT, que fez o diabo, em termos de criação de fatos inverídicos,
para destruir os opositores da petista e viabilizar a reeleição dela, confirmou
que a ex-presidente realmente tinha conhecimento sobre o uso de caixa 2 em
suas duas campanhas eleitorais para a Presidência da República.
É a
versão confirmada pelo publicitário, em depoimento sigiloso à Justiça
Eleitoral, conforme reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.
O publicitário também revelou que
a ex-presidente não tinha conhecimento sobre os detalhes acerca dos
pagamentos, mas se sentia “chantageada”
por parte do ex-presidente da Odebrecht, que era o responsável pelo grosso do
financiamento ilegal das campanhas presidenciais ocorridas em 2010 e 2014.
Ele
disse que ela sabia, à luz da confissão de que “Infelizmente porque, ao me dar confiança de tratar esse assunto, isso
reforçou uma espécie de amnésia moral, que envolve todos os políticos
brasileiros. Isso aumentou um sentimento de impunidade”.
Ao
que tudo indica, o esquecimento citado pelo então marqueteiro do PT teria
impedido que a ex-presidente deixasse de fazer qualquer tipo de pressão para
barrar o acordo internacional entre autoridades do Ministério Público do Brasil
e da Suíça, em que pese ela ter sido alertada de que a sua situação poderia se
complicar.
Segundo
o então marqueteiro, nem mesmo as referidas chantagens do ex-presidente da
Odebrecht fizeram-na mudar de ideia.
O
ministro-relator do processo de cassação da chapa da ex-presidente e do atual
presidente avaliou a confissão do marqueteiro como fato novo, com poder de complicá-la
no julgamento sobre abuso de poder político e econômico nas últimas eleições.
O
simples fato de a ex-presidente negar que sabia dos pagamentos ao seu
marqueteiro, pela Odebrecht, por meio de caixa 2, é o mesmo que dizer que ela
reconhece que a assertiva é verdadeira, porque isso se harmoniza com a
ideologia de seu partido, ou seja, quando diz não é porque significa afirmar o
contrário, conforme têm mostrado os fatos normalmente revelando a verdade.
A
própria versão constante da reportagem confirma que ela sabia de tudo, quando
concorda que o marqueteiro trate do negócio, ela está a par da situação
espúria, ou seja: “... ao me dar
confiança de tratar esse assunto, isso reforçou uma espécie de amnésia moral,
que envolve todos os políticos brasileiros. Isso aumentou um sentimento de
impunidade”.
Não
bastassem as atrocidades protagonizadas pelo marqueteiro contratado regiamente
para regar a campanha da reeleição com muitas mentiras e outras tantas inverdades,
que foram capazes de desmoralizar os comezinhos princípios da dignidade, ainda vem
à tona esse vergonhoso quadro de ilegitimidade com o abusivo emprego do poder
econômico, irrigado por meio de propina oriunda dos cofres públicos, o que
macula de morte o pleito eleitora e o torna ilegítimo.
O
político, como homem público, inclusive o brasileiro, tem o dever moral de
assumir responsabilidade por seus atos na vida pública, porque essa é sua
obrigação compromissada na campanha eleitoral de ser fiel aos princípios da
integridade moral.
Urge
que os brasileiros se conscientizem sobre a necessidade de se eliminar da vida
pública os maus políticos que, além de não reconhecerem seus erros no exercício
de cargos públicos, somente enxergam seus interesses, em detrimento das causas
nacionais, como forma de aperfeiçoamento das atividades
político-administrativas. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 11 de maio de 2017
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