O governo biruta da Coreia do Norte declarou que teria
endereçado recentemente "pacote de
presente" aos Estados Unidos, e que mais virão em seguida.
O embaixador daquele país asiático na Organização
das Nações Unidas, em Genebra, fez a declaração em pronunciamento proferido
dois dias depois que seu país conduziu seu sexto e maior teste nuclear da
história, até o momento.
Ele disse, em tom de provocação e intimidação, que "As recentes medidas de autodefesa do meu
país são pacotes de presente endereçados a ninguém mais que os EUA. Os Estados Unidos continuarão a receber mais
pacotes de presente do meu país enquanto continuarem recorrendo a provocações
imprudentes e tentativas fúteis de colocar pressão na Coreia do Norte".
Diante da grande tensão com a Coreia do Norte, o
presidente dos Estados Unidos afirmou, em suas redes sociais, que teria autorizado
a venda de equipamentos militares "altamente
sofisticados" (não houve especificação sobre os tipos das armas) ao
Japão e à Coreia do Sul.
Segundo se especula, diante das insanas ameaças
norte-coreanas, o planeta poderá ficar cada vez mais perigoso, uma que o Japão
pensa agora em fabricar sua bomba atômica, como forma de defesa, em que pese
aquele país, oficialmente, rejeitar a conquista do poderio nuclear, mas, com a
corrida incontrolável dos testes norte-coreanos, o assunto continua em pauta e
estudos no país.
Em uma visão bastante realista, à luz dos
acontecimentos recentes, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU declarou que a
Coreia do Norte está "implorando por
guerra", a par de pedir sanções mais duras contra Pyongyang.
Não há dúvida de que o planeta
Terra passa por momento de instabilidade, em razão da insistência do ditador
norte-coreano de provocar exatamente o gigante adormecido, que é comandado por
outra mente instável e completamente imprevisível, cuja combinação de
pensamentos desequilibrados pode contribuir para entornar o caldo em direção à
guerra de consequências absolutamente imprevisíveis, principalmente em termo de
destruição, diante da possibilidade do emprego de equipamentos nucleares de
incalculável dimensão catastrófica contra a humanidade.
Os
acontecimentos já mostraram que o ditador maluquinho norte-coreano não tem
limite e não mede as terríveis consequências sobre os estragos causados pelas
armas nucleares, que certamente serão utilizadas pelas partes envolvidas, justamente
para a bestial e irracional medição de forças, que certamente resultará em final
brutal e catastrófico, com enormes prejuízos para os povos e de difícil
recuperação pessoal e econômica.
O
enlouquecido ditador norte-coreano já se conscientizou de que não se sossega
enquanto não for implementada a sua tresloucada obstinação de desbancar o
terceiro império sob o símbolo da Águia, que possui poderio bélico, em
princípio, bastante superior ao do país asiático, que poderia ser naufragado,
sem muito esforço, caso não fosse a enorme distância ente os dois territórios.
A
história da humanidade tem mostrado que as guerras somente acontecem quando são
geopolítica e economicamente interessantes para as partes diretamente
envolvidas, o que não é o caso entre EUA e Coreia do Norte, diante da
cristalina dificuldade das manobras militares, salvo se as lutas forem travadas
por via aérea, com o emprego das bombas nucleares, com alto poder destruidor e
isso não interessa a ninguém, em termos de viabilidade estratégica de guerra.
Não
importa quão desprovidos de bom senso e de racionalidade os líderes dos dois
países sejam, como já demonstrado, diante das declarações de extrema
irresponsabilidade de ambos, o mundo espera que eles sejam inspirados pelos
espíritos benfazejos da paz, incutindo nas mentes deles os terríveis estragos
causados por guerra que nunca tem vencedores, pois todos só conseguem
contabilizar monstruosos e incalculáveis prejuízos de vidas, que são imoladas
por causa absolutamente sem o menor sentido, e de dinheiros, que são jogados nas
valas do desperdício.
Neste
momento em que os dois países ficam digladiando por meio de palavras agressivas
e desrespeitosas, não se vê a mínima participação da ONU nesse cenário
belicista, na tentativa de mediar conversações de alto nível e de entendimento
entre eles que possam levar ao caminho da paz, ficando esse órgão à margem dos
acontecimentos, praticamente observando o desenrolar dos fatos, em que pese ser
a sua principal missão institucional contribuir para o estreitamento das
relações diplomáticas, a paz mundial e a preservação de vidas humanos, adotando
medidas efetivas que possam evitar a deflagração de conflitos de proporções
alarmantes e arrasadores causados pela guerra desumana e injustificável.
Convém
que o sentimento superior racional e humano prevaleça, o quanto antes possível,
nas cabeças ocas dos mandatários norte-americano e norte-coreano, que precisam
pensar com inteligência, maturidade, bom sendo e especialmente responsabilidade
de estadistas, de modo que se possa preservar, em especial, vidas humanas
importantíssimas para o futuro do planeta Terra e contribuir para a garantia e
o fortalecimento da paz mundial. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 16 de setembro de 2017
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