quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Importante exemplo da polícia

Em confronto com a polícia de São Paulo, dez homens foram mortos, após tentativa de assalto a uma casa no Jardim Guedala, na região do Morumbi (zona Oeste de SP).
Os criminosos faziam parte de uma quadrilha especializada em assaltos a casas de luxo no bairro, e a Polícia Civil estava monitorando o grupo antes da ocorrência.
Os suspeitos foram abordados por policiais quando saíam de uma residência, onde havia dentro dela três adultos e uma criança.
Houve intensa troca de tiros entre os bandidos e a polícia, que contabilizou quatro fuzis e muita munição em poder dos criminosos.
Por sorte, nenhum policial morreu no tiroteio, mas quatro acabaram levemente feridos por estilhaços.
Embora dez criminosos foram eliminados no massacre, um carro com ao menos quatro delinquentes ainda conseguiu fugir do cerco, o que demonstra o poder do grupo de 14 bandidos de alta perigosidade e agressividade, que vinha cometendo assaltos com frequência na região do Morumbi e sempre levando vantagem, saindo sempre ileso em mais de vintes investidas no bairro nobre.
Os criminosos estariam tentando abrir um cofre no local, mas não tiveram tempo e saíram da casa depois que ficaram sabendo do cerco da polícia, quando foram alvejados dentro dos carros, prontos para a fuga do local.
Segundo a polícia, a quadrilha estaria envolvida em vários assaltos a casas, caixas-eletrônicos e carros fortes, cujo líder do grupo está entre os mortos.
Um morador do bairro, que acompanhou o tiroteio, disse "Foram mais de cem tiros certamente, durou mais ou menos uns 20 minutos. Pensei que eram aqueles balões de fogos".
Outro morador afirmou que nos últimos anos têm sido recorrentes relatos de assaltos na região e que "Já entraram na minha casa. A situação ficou bem difícil de cinco anos para cá."
Um morador disse que teve a casa assaltada há três semanas, tendo reconhecido o tênis do seu pai no pé do criminoso morto.
Ele disse que “Entraram em casa num domingo e levaram tudo, ainda bem que estava vazia. Mas vi nas imagens do circuito interno, ele estava junto".
Segundo os registros da polícia, vem ocorrendo assalto em meio à epidemia de crimes contra o patrimônio (furtos, roubos e latrocínios) no Estado de São Paulo e somente nos primeiros seis meses do ano, houve um delito do tipo em cada 30 segundos.
É importante que a efetividade da ação da polícia paulista possa contribuir não somente para diminuir os assaltos, os roubos etc., mas principalmente para desestimular o ímpeto dos criminosos, que têm se intensificado justamente diante da ausência do Estado, que realmente não tem condições de agir e atuar com a devida presteza, diante da falta de investimentos na manutenção de pessoal suficiente e na falta de equipamentos e armamentos, sempre superados pelos bandidos, que estão equipados com fuzis de última geração, fazendo com que haja enorme desvantagem por parte da polícia.
É muito importante que esse episódio de São Paulo sirva de exemplo para as polícias brasileiras, no sentido de disseminar a maneira pelo qual a operação foi tão eficiente, a ponto de eliminar, de uma tacada só, dez perigosos criminosos, que vinham atormentando comunidades inteiras, que agora podem ficar um pouco mais tranquilas, sabendo que alguns delinquentes já estão fora do submundo da criminalidade.
O exemplo dessa operação precisa realmente ser muito bem aproveitado, para que muitos bandos possam ser apanhados exatamente no momento que eles estão reunidos e entretidos e é exatamente aí que se tornam indefesos, com possibilidade de prisão ou até mesmo de eliminação, em caso de reação violento por parte deles.
Convém que a polícia seja urgentemente melhorada e priorizada nas suas ações de combate à criminalidade, tanto com equipamentos e aparelhamentos como com a reposição de pessoal suficiente, devidamente treinadas e equipadas com armamento capaz de enfrentar a criminalidade em condições superiores ao poder de fogo dos bandidos, de modo que o saldo dos embates seja sempre favorável à polícia, exatamente como aconteceu nesse episódio de São Paulo, que serve de exemplo para o resto das polícias do país. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 7 de setembro de 2017

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