quarta-feira, 2 de novembro de 2022

A força do amor!

 

Em mensagem que circula na internet, consta escrito: “O amor venceu o ódio”, em que o amor é simbolizado por quadro pessoas empunhando potentes fuzis e o ódio por uma família, constituída por um casal de adulto e por duas crianças de sexo distinto.

Certamente que as caricaturas simbolizando o amor e o ódio não podem ser representadas com tamanha simplicidade como é visto na mensagem, no sentido de que o submundo do crime organizado possa fazer parte do amor e a família, em sentido inverso, seja o ódio.

Ao que se pode perceber, as imagens mostradas nesse exemplo têm bastante significação para a compreensão do momento político, em que muitas pessoas gritam, em forma até mesmo de gozação, dizendo que o amor venceu o ódio, conforme as mensagens postadas nas redes sociais.

Sim, isso pode até ser verdadeiro para as mentalidades que nutrem o sentimento de vingança, procurando alimentar desnecessária antipatia pelos eleitores do presidente do país, como se todos fossem odiosos, assim como nem todos os eleitores do candidato eleito sejam somente do bem.

Infelizmente foi criada, no Brasil, a cultura do "nós contra eles", em que o “nós” pretende ser o lado do bem e eles a parte da maldade, quando em ambos os lados existem boas e más pessoas, que estão perdendo o verdadeiro sentido da dignidade humana, preferindo a criação de desnecessário clima de animosidade entre os próprios irmãos brasileiros.

O resultado disso tem sido a potencialidade da incompreensão e da intolerância, em que não há vencedor nem perdedor, mas sim o povo dividido sem razão alguma, em termos da construção do bem, que termina sendo prejudicado por causa alguma.

É verdade que há dificuldade para o entendimento entre as pessoas, mas ninguém chega a lugar algum com a nutrição da disputa fraticida, porque todos perdem e nada se constroem, por conta do detrimento das oportunidades jogadas fora, que poderiam ser aproveitadas para a elevação dos princípios fundamentais da vida.

Fica aqui a ideia no sentido de que o vencedor seja sempre aquele que esteja com a sua consciência tranquila, por ter realizado o que o seu coração acha que foi feita a coisa certa, sem necessidade de se vangloriar por achar que precisa massacrou o ódio, porque este nasce dentro de quem tem o sentimento de vingança, que não condiz com o sentido da vida de harmonia, felicidade e amor ao próximo.

Brasília, em 2 de outubro de 2022

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