Em
mensagem que circula na internet, consta escrito: “O amor venceu o ódio”, em
que o amor é simbolizado por quadro pessoas empunhando potentes fuzis e o ódio
por uma família, constituída por um casal de adulto e por duas crianças de sexo
distinto.
Certamente
que as caricaturas simbolizando o amor e o ódio não podem ser representadas com
tamanha simplicidade como é visto na mensagem, no sentido de que o submundo do
crime organizado possa fazer parte do amor e a família, em sentido inverso,
seja o ódio.
Ao
que se pode perceber, as imagens mostradas nesse exemplo têm bastante significação
para a compreensão do momento político, em que muitas pessoas gritam, em forma até
mesmo de gozação, dizendo que o amor venceu o ódio, conforme as mensagens
postadas nas redes sociais.
Sim,
isso pode até ser verdadeiro para as mentalidades que nutrem o sentimento de
vingança, procurando alimentar desnecessária antipatia pelos eleitores do
presidente do país, como se todos fossem odiosos, assim como nem todos os
eleitores do candidato eleito sejam somente do bem.
Infelizmente
foi criada, no Brasil, a cultura do "nós contra eles", em que o “nós”
pretende ser o lado do bem e eles a parte da maldade, quando em ambos os lados
existem boas e más pessoas, que estão perdendo o verdadeiro sentido da
dignidade humana, preferindo a criação de desnecessário clima de animosidade
entre os próprios irmãos brasileiros.
O
resultado disso tem sido a potencialidade da incompreensão e da intolerância,
em que não há vencedor nem perdedor, mas sim o povo dividido sem razão alguma,
em termos da construção do bem, que termina sendo prejudicado por causa alguma.
É
verdade que há dificuldade para o entendimento entre as pessoas, mas ninguém
chega a lugar algum com a nutrição da disputa fraticida, porque todos perdem e
nada se constroem, por conta do detrimento das oportunidades jogadas fora, que
poderiam ser aproveitadas para a elevação dos princípios fundamentais da vida.
Fica
aqui a ideia no sentido de que o vencedor seja sempre aquele que esteja com a
sua consciência tranquila, por ter realizado o que o seu coração acha que foi feita
a coisa certa, sem necessidade de se vangloriar por achar que precisa massacrou
o ódio, porque este nasce dentro de quem tem o sentimento de vingança, que não
condiz com o sentido da vida de harmonia, felicidade e amor ao próximo.
Brasília,
em 2 de outubro de 2022
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