sábado, 12 de novembro de 2022

Indignem-se, brasileiros!

  

Em vídeo que circula nas redes sociais, o candidato eleito à Presidência da República, ladeado por um famoso religioso, que é um dos principais líderes comunistas brasileiros, que concordava com cada palavra pronunciada, disse precisamente o seguinte: “O ser humano precisa saber que ele tem limitações. A gente defina o que cada um de nós precisa. Como escrever uma teoria que o ser humano precisa para sobreviver. Ele precisa de um carro. Tá bom, ele vai ter um carro. Precisa de uma casa na praia, ele vai ter uma casa na praia. Precisa, sabe, de uma casa no campo, ele vai ter uma casa no campo. Ele precisa de três pares de sapatos, sabe. Chega uma hora que ele não precisa mais. Então, ele não pode mais acumular dinheiro. Como o cara vai guardar 130 bilhões de dólares para ele? Pra fazer o quê, quando ele morrer? Deixar para um monte de parasitas que são muitos herdeiros, que nunca trabalharam, que vão ficar com o resto do dinheiro?”.

Nesse mesmo vídeo, consta o comentário de quem o postou, nestes termos: “Quem aí, durante a eleição, debateu com um petista ou com pessoa que simpatizava com Lula, que elas falavam não, ele não tem nada a ver com o socialismo. Ele não segue essa linha. Ele é um democrata, mas parece que a coisa não é mesmo assim, até porque as últimas declarações do Lula apontam para o socialismo, quando ele ofende o mercado, afronta o mercado, diz que esse mercado está muito sensível. Agora, fala sobre a questão das propriedades privadas. O pior de tudo isso é que ele não fez estelionato eleitoral. Nem plano de governo ele apresentou. Então, não dá para dizer nada, porque ele prometeu exatamente tudo isso. Poucas pessoas se prestaram a enxergar.”.

Se esse político tivesse o mínimo de seriedade, de dignidade política, essa questão, que é de suma importância para o povo, teria sido debatida precisamente no momento da campanha eleitoral, para mostrar o seu sentimento deprimente de socialismo que somente pensa no Estado, em detrimento da sociedade.

Trata-se de pensamento da maior traição aos eleitores dele, porque os demais brasileiros sabiam exatamente a sua medíocre índole socialista de somente querer ferrar com o que eles chamam de elite, como se ele e a família dele não estive inserida nessa classe de afortunadas de riquezas, muitas das quais vindas de origens nem sempre tão lícitas e transparentes.

Essa forma de tratamento político mostra o exato perfil tanto dele como do seu eleitorado, quando este ainda se digna a apoiá-lo às cegas, no breu, imaginando na sua índole democrática, mas, no fundo, ele se mostra como autêntico socialista, que só pensa na organização funcional do Estado e na desestruturação do capitalismo, que é a base da produção e do emprego do país sério, civilizado e evoluído, em termos políticos e democráticos, enquanto o regime defendido por ele somente trata de esculhambar com os alicerces do desenvolvimento socioeconômico de uma nação, à vista dos exemplos vindos das nações de governos socialistas.        

Quando o povo vota no escuro, por puro impulso entusiástico e ideológico, sem a menor preocupação com o conhecimento prévio das metas e dos projetos a serem implementados no governo, caso o candidato seja eleito, é bastante natural que possa ocorrer alguma surpresa extremamente desagradável como essa, de cunho absolutamente socialista, em que o político entende, por achar normal, que é preciso acabar com o sagrado direito de herança dos seus teréns, seu patrimônio para os seus herdeiros, transferindo-os para o Estado, com nítida acepção da desgraçada ideologia socialista.

Na maravilhosa concepção desse político, todo patrimônio deixado pelo de cujus passa automaticamente para o Estado, justamente para satisfazer os ideários e os fins socialistas, sob o entendimento de que o Estado tem a sublime obrigação de prover a sociedade pobre, quando ela poderia ser assistida por meio da criação de empregos, como forma de dignificação do homem, que é obrigado a trabalhar para o sustento de si e da sua família.

Acredita-se que as pessoas que votaram nesse candidato, que só tem ideias estapafúrdias e monstruosas como essa, também devem achar normal que o seu patrimônio seja entregue ao Estado, depois da sua morte, uma vez que se trata de genial forma de socialização, em benefício dos pobres, cujas pessoas que pensam assim não passam de medíocres demagogos.

Pensando assim, elas deveriam ter a dignidade e a hombridade de entregar seus bens aos pobres, ainda em vida, como forma de socialização, que é algo que nem o candidato eleito teve ainda a humildade ideia de assim proceder, mas tem a cara de pau de achar de querer pôr a mão grande, por meio do Estado, no patrimônio legitimamente construído ao longo da vida, que deve se destinar sim, por direito, aos herdeiros legalmente constituídos, porque assim é o que vem se procedendo nos países civilizados e de regime democrático.

À toda evidência, não foi por falta de alerta, que a volta da esquerda ao poder somente teria condições de oferecer medidas malignas para a sociedade, exatamente porque a ideologia socialista somente vislumbra perversidade para a sociedade para quem possui reserva patrimonial, fruto do seu esforço e do seu trabalho ao longo da vida.

Com certeza, muitas medidas desse quilate hão de aparecer, ao longo do governo, como forma de mostrar a reafirmação própria da incompetência na administração pública própria do desgraçado regime socialista.

Há a tristeza diante de notícia de extrema preocupação, porque ela poderá criar sérios transtornos à normalidade sobre os direitos de propriedade, de herança, entre outras implicações de ordem social, de forma que os fiéis seguidores do político não vão ter coragem para protestar nem repudiar por ideia tão sacana e abjeta como essa, que somente se coaduna com a mentalidade de verdadeiro traidor e usurpador da dignidade humana, diante da falta de transparência sobre seus propósitos e projetos de governo, quando ele deveria expor todas as suas metas e ideias a serem implementadas no governo, antes da votação, quando depois tudo já está consumado.

A revolta maior e de extrema indignação, perante ideia absurda e abusiva como essa, por que agressiva aos princípios democráticos e de civilidade, é que, na normalidade e na tranquilidade do governo atual, nada de ideias malucas como essa jamais aconteceria, porque isso é forma desproposital de truculência aos direitos humanos e às liberdades individuais, quanto ao usufruto dos seus bens, valores e propriedades em geral, diante da legislação vigente na atualidade.

Sim é muito preocupante que o candidato, que foi incapaz de apresentar programa de governo, venha agora, aos poucos, anunciando o que pretende executar na sua gestão e, o mais grave, são medidas extremamente impactantes e prejudiciais aos direitos dos cidadãos, mesmo na compreensão de que ele recebeu carta branca pela maioria dos ingênuos votantes, mas as medidas nefastas são extensivas aos brasileiros em geral, que, em parte, discorda da volta dele ao governo.

Enfim, é de extrema gravidade se liquidar o consagrado direito de herança, por meio de simples canetada, sem nada que sirva de parâmetro ou justificativa plausível, em termos de estudos sobre a sua juridicidade, capaz de fundamentar medida que somente se ajusta à ideologia e à vontade ditatorial, por simples achismo que há necessidade de limitações dos direitos do ser humano, em injustificado benefício do Estado, sob a ótica apenas que ele precisa controlar inclusive o patrimônio do povo.

Caso essa ideia estapafúrdia, por que extremamente agressiva aos direitos da sociedade venha a vingar, somente tem um culpado, que é o povo, que preferiu sair do conforta sob o respaldo dos princípios democráticos para se aventurar em sucessivos perigos e afronta à normalidade costumeira da civilidade, para se entregar às desgraças causas do socialismo, com as suas bitolas apropriadas aos controles abusivos e desumanos, com o viés do totalitarismo, passíveis de infernais reflexos nos direitos humanos e nas liberdades individuais e democráticas.  

Brasília, em 12 de novembro de 2022

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