domingo, 13 de novembro de 2022

Declínio à desonra?

 

Diante de mensagem em que se analisa fatos relacionados com o candidato eleito à Presidência da República, uma atenta e distinta conterrânea houve por bem manifestar a sua opinião sobre o momento político, tendo afirmado o texto a seguir.

O mundo gira e nos surpreende! Deus é quem escreve a nossa história.... Ele sabe o que é melhor pra todos nós!!! Talvez, Bolsonaro se perdeu por ele mesmo com o seu jeito tosco de falar e cada um tem seu gosto de escolher o seu candidato pra votar que é o direito de todos brasileiros. Escolheram Lula por ele tbm ser Nordestino e o povo do nordeste gosta muito dele, mais do que Bolsonaro. Vida que segue só nos restam rezar que tudo dê certo que Deus abençoe nosso Brasil e todos nós.”.

Com o maior respeito que tenho por senhora, eu digo que a minha opinião, que seja respeitada ou não, é no sentido de que, no caso da política brasileira, houve tremendo e imperdoável cochilo do deus da democracia, por permitir que pessoa sem a menor qualificação para presidir o Brasil possa ser aclamada vitoriosa, mesmo sabendo que o seu adversário também tenha as suas deficiências.

Pois bem, onde se viu, na história da humanidade, um homem público que foi e ainda é modelo de desonestidade contra a nação, em razão dos vergonhosos e indignos esquemas criminosos de corrupção que aconteceram no governo dele, mesmo que ele nem tenha se beneficiado com as propinas que realmente recebeu, conforme ficaram comprovadas por meio das investigações policiais e dos julgamentos judiciais, isso já seria mais do que suficiente para as pessoas do Brasil, não apenas do Nordeste, terem vergonha na cara e jamais aceitar sequer que pessoa dessa estirpe pudesse praticar atividades políticas, quanto mais vir a exercer cargo público da relevância de presidente da República.

Isso é forma e prova inconteste e inaceitável da falta de dignidade dos eleitores, que menosprezaram o real significado da pureza dos princípios da moralidade, da honestidade e da dignidade, na administração do país da grandeza do Brasil.

É preciso que fique muito claro que esse é o sentimento que me permite avaliar segundo o que entendo sobre o real valor que se deve atribuir àqueles princípios republicanos e democráticos que existem exatamente para serem respeitados pelas pessoas igualmente dignas e honradas, que não podem se curvar a meros sentimentos de gostar de pessoa que não tem mínimas qualificações morais para representar a honradez de um povo, à vista de seus precedentes de desonra, descrédito, na vida pública.

À toda evidência, faltam a esse político os predicativos da conduta ilibada e da idoneidade, exatamente por ele ainda responder a vários processos penais, na Justiça, por suspeita da prática de crime de improbidade administrativa e isso é forma clássica impeditiva, terminantemente, de relacionamento com toda e qualquer atividade pública, em especial no que se refere ao exercício de cargo público eletivo, enquanto não se provar a sua inculpabilidade sobre os casos pendentes na Justiça, porque é exatamente assim como procedem os verdadeiros homens públicos, mundo agora.

É evidente que essa forma de procedimento decorre da força da exigência da honradez do povo que se valoriza e não se declina ao mesmo enlameamento fétido onde se encontra o político indigno de apoiamento, à vista dos danos causados no governo dele ao patrimônio dos brasileiros e do Brasil.

O pior de tudo isso, por conta desses danos patrimoniais, o político não teve a humildade de prestar contas à Justiça e à sociedade sobre os notórios atos danosos, mas apenas tem tido a insensatez de se passar por vítima, ao se julgar a criatura mais honesta da face da Terra.

Enfim, clamam-se ao deus da política que consiga mudar os rumos da história brasileira, para que o povo não seja tão castigado por conta de governo socialista que começa sem as mínimas esperanças, à vista dos desastrosos legados com base no predomínio da desonestidade sustentada pelos esquemas criminosos da corrupção, conforme provam os fatos da história.

Brasília, em 13 de novembro de 2022

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