Em
mensagem postada na internet, alguém escreveu o seguinte: “Aí o sujeito
fala... os argentinos amam o Messi... Os brasileiros odeiam o Neymar... Porque
será? A diferença é enorme (sic)”.
A aludida
mensagem tem por base duas fotos, em que, na primeira imagem, se encontra o principal
jogador argentino abraçando um companheiro do time, enquanto, na outra, um
jogador brasileiro abraça o atleta brasileiro, que não corresponde.
Diante
disso, em disse que pretendia ressaltar, muito a propósito das imagens, que o
exemplo defluído dos dois abraços não serve para justa comparação de
sentimentos, uma vez que os argentinos estão comemorando o gol feito pelo seu
principal craque, que realmente é motivo de alegria e abraços efusivos,
conquanto o atleta brasileiro esteja sendo abraçado, em forma de apoio e
solidariedade pelo amigo, em momento bastante difícil, quando o jogador
brasileiro é acometido de gravíssima lesão no tornozelo, que simplesmente o deixa
em estado de desespero, desânimo e tristeza, inclusive sob ameaça de nem
participar mais da copa.
É muito
triste que as pessoas procurem tirar as suas conclusões, tendo por base
momentos completamente distintos, porque, certamente, a situação inversa
poderia acontecer normalmente, ante o estado de ânimo representado pelos fatos
em si.
É preciso que as pessoas possam sim
fazer as suas avaliações sobre os fatos da vida, evitando a prática de
injustiça, porque a forma maldosa como mostra a mensagem em referência visa
macular a imagem do jogador brasileiro, como se ele fosse insensível, quando o
drama vivido por ele, no momento da foto, não se permite a mínima condição de
sentimentos, a não ser de muita tristeza e de pensamentos totalmente fora de
si.
Ao
contrário disso, o jogador da argentino se encontra, no instante da foto, no
seu melhor momento da carreira, ao comemorar o seu gol, na Copa do Mundo, que muito
convém, ante o tamanho da motivação de euforia extrema.
Por fim, não
é verdade que os brasileiros odeiam o principal craque da Seleção Canarinha,
apenas as pessoas que têm ódio e nutrem sentimento de vingança no coração, em
especial, porque ele apoiou o candidato da direita, que o mesmo direito que as
pessoas tiveram em apoiar o candidato eleito.
Ante o exposto, apelam-se para que as pessoas se conscientizem sobre a imperiosa necessidade da importância do julgamento justo sobre os fatos da vida, como forma de se evitar desnecessária injustiça contra o seu semelhante.
Brasília, em 27 de novembro de
2022
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