Em
mensagem publicada nas redes sociais, foi mandado o seguinte recado: “URGENTE....viralizam
isso, o povo do acampamento está passando aperto no QG. A polícia chegou a
mando do Xandão!”.
Diante
disso, eu escrevi mensagem dizendo que, quanto mais se demora para uma
definição, mais perde-se a esperança da reviravolta pretendida manifestantes
sobre os resultados das urnas.
Na
verdade, a demora tem o condão de possibilitar mais medidas autoritárias do sistema
com os manifestantes.
Se
tem que agir, pois, pois, que mostre os instrumentos, os meios e os elementos
coligidos, que possam servir como prova para as ações pertinentes e legítimas.
Se
for o caso, é preciso cortar o mal pela raiz, se realmente existem elementos
respaldados na Constituição, então que ajam, sem perda de tempo, porque a
demora é inimiga da perfeição, que não permite vacilo.
O
povo já deu o melhor e maior respaldo popular possível ao movimento, indo em
massa para a frente dos quartéis, implorando por S.O.S, segundo os cartazes.
Se
não decidir agora, é preciso ter a hombridade de esclarecer o que se pretende
fazer e os motivos que ainda dependem para a sua efetivação.
A
pior desgraça deste país é a falta de transparência e de sinceridade, porque não
há custo algum para se dizer a verdade, em especial no sentido de se esclarecer
o que realmente existe de errado e o que foi constatado de desvio disso e
daquilo, conforme documentos, elementos e provas em poder das Forças Armadas,
de modo a respaldarem as medidas pretendias, que devem ser implementadas no dia
x, uma vez que o povo, ávido, precisa de informação objetiva, clara e urgente.
Enquanto
isso, aparece vídeo do presidente do partido pelo qual o mandatário do país se
candidatou à reeleição, anunciando que entrará com pedido de impugnação de
urnas, sob a alegação de que elas são antigas e têm o mesmo número de tombamento
e isso, na concepção dele, é motivo de questionamento sobre a lisura do
resultado da votação.
Foi
quando eu disse que sou muito entendido de coisa alguma e isso não é novidade, mas
acho muito interessante que, agora, depois de mais de vinte dias da votação,
que se alardeiam pelos quatros cantos do país que houve fraude, inclusive com a
contabilização de votos indevidos, segundo as notícias oficiosas e até mesmo
com origem no relatório dos militares, que disserem sobre a impossibilidade de
fiscalização, por falta do código fonte, além da verificação de inconsistências,
aparece essa novidade de impressão de urnas.
Tudo
isso para se concluir que determinados lotes de urnas têm o mesmo número, mas,
então, qual seria a gravidade disso, quanto não foi devidamente explicada a motivação
do questionamento, com vistas a se concluir que elas teriam influenciado no
resultado da votação, inclusive em que sentido?
A
verdade é que, segundo levantamento oficiosos, existem outros elementos de
extrema gravidade, a exemplo de enorme quantidade de votação depois do horário
legal, computação de zero voto para candidato, identificação do voto de eleitor,
se o voto é sigiloso, etc., quando eles sim podem interferir diretamente no
resultado da votação?
Por
seu turno, há notícia dizendo que o presidente do país se manifestou para
amigos que não ver a hora para passar o cargo, enquanto o povo se sacrifica, na
frente dos quartéis, implorando por socorro das Forças Armadas.
Com
sinceridade, desconfio que todo o sacrifício do povo não seja ouvido pelo
presidente do país, que sempre dizia que fazia o que o povo quisesse.
Enfim,
espero que eu esteja enganado em perder a esperança tão cedo, quando sinto que
as medidas que estão sendo implementadas não passam de estoque de perfumaria,
sem nenhum efeito prático, uma vez que a resposta da Justiça eleitoral já deve estar
pronta antes do questionamento, sob a alegação de que as urnas são as mesmas que
já foram usadas em outros pleitos e nunca prejudicaram o resultado da votação
ou coisa do gênero.
E
daí, quais são as consequências, em caso de resposta negativa da Justiça eleitoral?
Acredita-se
que nenhuma, diante da falta de amparo legal para o respaldo da medida, uma vez
que o uso de urnas antigas pode não ter qualquer implicação nem infringência à legislação
de regência.
O que se ver, em princípio, é falta de preparo
para não dizer falta de agilidade, por se perder a eleição, segundo se comenta,
por fraude, e simplesmente nem haver reação, na forma da lei, tendo condições para
a reação à altura, inclusive contando, como nunca, com o apoio da população,
que exige medidas com vistas à reparação dos danos caudados à dignidade dos
brasileiros honrados, que esperam por respostas compatíveis com os seus anseios.
Esperam-se
que tenham efetivas medidas sendo elaboradas para a devida e necessária reação,
se for o caso, ou o indispensável esclarecimento para tudo, porque, do
contrário, a decepção do povo é fenomenal, com a frustração jamais compreendida
nem esquecida pelo povo que tem apoiado o movimento de reação cívica.
Enquanto
isso, uma amiga de grupo da internet teve a gentileza de se manifestar, para
contrapor-se aos meus argumentos, tendo afirmado na forma a seguir.
“Amigo,
se considerarmos o fato de que o Presidente Jair Messias Bolsonaro ainda não
reconheceu a vitória do seu concorrente, sugiro analisar a confiabilidade
do jornal que publicou a tal notícia de que ..."ele não ver a hora para
passar o cargo". São tantos Fake News que essa imprensa canhota cria,
ou no mínimo notícias distorcidas, que acho difícil ter havido esse comentário.
Ele está sim com muito sentimento pelo sacrifício do seu povo estar a vinte
dias exposto lutando pela libertação do Brasil. Acho também que não será esse
tombamento errôneo que se fez em cerca de 250 mil urnas e que pesará no
resultado. Opino que há conclusões muito mais sérias que se chegou por
diversas empresas, no quesito de apuração de votos após o horário, indo muitas
vezes até 22:00h, e outros itens que se apuraram voto a voto, sem sigilo. Vamos
aguardar com fé, pq me parece que estamos caminhando para as provas finais.“.
Em
resposta, eu disse que publicaria a notícia que me referi sobre a reclamação na
demora para se passar a faixa presidencial.
Penso
que cada pessoa que o direito de tirar a sua conclusão, se quiser.
Tenho
sim direito de tirar a minha conclusão, independentemente do que pensam as
pessoas, que também podem pensar da forma como bem se lhes aprouverem,
precisamente porque o pensamento ainda é livre, no país tupiniquim.
Em
seguida, a amiga me disse o seguinte: “Amigo Adalmir, com todo respeito que
lhe tenho, concordo que você é livre para publicar sua opinião, mas como autor
de tantos livros e publicação de crônicas variadas, poderia antes ter avaliado
o fonte da notícia sobre o "desabafo do Presidente", que notadamente
não é confiável em se tratando de Mônica Bergamo, através da Folha de SP, e
notadamente conhecida como "militante esquerdista da imprensa"! Endosso
a opinião do amigo Demerval..."é por mais lenha na fogueira! Adalmir, veja
esse vídeo e tire suas conclusões se o Presidente em seu recolhimento e
tratamento deu aquela declaração à repórteres ou jornalistas. A minha conclusão
é que a Mônica Bérgamo publicou um baita Fake News, e você na carência de uma
palavra do Chefe da Nação, não só acreditou como republicou a Farsa
Esquerdista!”.
Em
resposta, eu disse que não precisava de vídeo para tirar conclusão, porque eu
analiso fatos e tenho consciência do que escrevo.
O
que eu disse é que o presidente do país deve se manifestar e dizer para os
brasileiros o que está acontecendo no governo, inclusive com relação aos fatos
relacionados com o resultado da votação, como forma de tranquilizar, em
especial, os seguidores dele, que continuam em vigília.
Confesso
que tenho minha opinião sobre as reais estratégias do presidente do país e já
disse e me manifestei bastante sobre elas, por meio das minhas crônicas.
A
principal delas foi, sem dúvidas, o estrondoso fracasso do combate à pandemia
do coronavírus, em que ele se posicionou como verdadeiro estrategista do
negativismo, tendo sido “laureado” com o apropriado cognome.
Desculpem-me
por eu ser diferente das pessoas normais, porque isso faz parte da democracia,
de se puder entender os fatos da vida por ângulos diversos, no sentido se tirar
conclusões segundo o livre pensamento das pessoas, sempre respeitando o
pluralismo da inteligente reciprocidade, que tem enorme valia para o aperfeiçoamento
das ideias e das sadias e construtivas relações sociais.
Brasília,
em 21 de novembro de 2022
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