Muitos
têm sido os vídeos mostrados nas redes sociais, em que o seu conteúdo versa
sobretudo sobre os escândalos desvendados pela competente Operação Lava-Jato, cujo
epicentro foram os esquemas criminosos do mensalão e do petrolão, de tristes
memórias, além de péssimos exemplos de ministros de tribunais superiores, que decidem
ao arrepio da Constituição.
O
principal personagem dessa triste e terrível história é motivo de “orgulho”
para o Brasil, com a sua consagração nas urnas, segundo entendimento do
Tribunal Superior Eleitoral, que proclamou seu nome como vencedor do pleito presidencial.
A
“glória” para o Brasil ficou consagrada pela marcante vontade do povo que
resolveu jogar para o espaço sideral os princípios da honestidade e da moralidade,
por não ter tido o menor escrúpulo em votar em candidato modelo de
desonestidade, na vida pública, à vista dos desvios de bilhões de reais de
cofres públicos.
Isso
se prende ao fato de que é notória a sua condição de ex-condenado pela prática
dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e ainda se encontrando
devendo prestação de contas à Justiça e à sociedade.
Tudo
isso por contas da subtração de recursos públicos, no seu governo, com relação
a casos remanescentes, especificamente no que diz com os esquemas criminosos pertinentes
ao petrolão, em que, por meio do qual, foram desviados bilhões de reais para
atividades estranhas aos programas governamentais.
Há
ainda outra situação deplorável no Brasil, que diz respeito ao desempenho de um
ministro do Supremo Tribunal Federal, tem se tornou também motivo de “orgulho”
para os brasileiros, uma vez que ele entendeu de censurar e prender quem se
atrever a dizer a verdade sobre o que vem acontecendo no país, a exemplo, por
último, da censura, em ato monocrático, a mais de dez parlamentares, com
determinação do bloqueio das contas deles, nas redes sociais, sem que tenha o
devido respeito ao processo legal.
Essa
forma de procedimento judicial, de censurar sem o devido processo constitucional
é praticado normalmente nas ditaduras, onde o controle é pesado quanto à
liberdade de pensamento e de expressão, em que as pessoas são vigiadas por seus
atos de simples ideia ou pensamento.
Não
há a menor dúvida de que se pode afirmar que o citado ministro "teve
comportamento exemplar", fazendo total sentido, por vir logo de quem
partiu a expressão, que foi de autoridade que responde a várias ações penais em
tramitação na Justiça, que não tem moral sequer para praticar atividades
políticas, enquanto não limpar seu nome junto aos tribunais do país.
O
país que se sustenta com os comportamentos exemplares de homens públicos desse
quilate está fadado ao completo desmerecimento de credibilidade, por conta do
seu próprio povo, que não se dá ao respeito de entender que exemplos
indignificantes e desonestos podem ser considerados normais na administração do
Brasil, como no caso de um líder político e de um ministro de corte superior brasileiros.
A
verdade é que os bons fluidos da modernidade, dos avanços científicos e
tecnológicos são aproveitados, nos países sérios, evoluídos e civilizados, em
termos políticos, jurídicos e democráticos, para o benefício da sociedade, porém,
infelizmente, tal modelo de comportamento não se pode verificar no país
tupiniquim, em que são dignos de elogios procedimentos nefastos e contrários
aos bons princípios da moralidade e da dignidade.
Brasília,
em 20 de novembro de 2022
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