O
vice-presidente da República, que também é general da reserva, expôs situação
bastante delicada que poderá causar enorme embaraço e desconforto no
relacionamento entre o comandante-em-chefe, que é o presidente da República, e
as Forças Armadas, que não se sentirão normal conforto, embora seja do seu
dever, em prestar continência à pessoa que não reúne a mínima condição moral
para presidir o país, em que pese o pensamento diferente de 60 milhões de
brasileiros, que não tiveram entendimento assim.
Esses
eleitores concordaram plenamente com a prevalência da desonestidade no âmbito
da administração pública, que é algo em clara demonstração, quer queira ou não,
da vontade das urnas, na confirmação dessa atroz manifestação de apoio à corrupção
sistêmica e endêmica brasileiro, assim reconhecida pela Justiça do país, pela condenação
à prisão do líder-mor, pela prática do crime de improbidade administrativa.
Isso
sinaliza que o presidente de então passou a ser homem público timbrado com o
sinete da desclassificação para a prática de atividades políticas e também para
o exercício de cargo público eletivo, enquanto não limpar o seu nome junto aos
tribunais de Justiça do país, que é justamente algo que ele não o fez nem tem
condições de fazê-lo, porque ainda responde, na Justiça, a vários processos de
natureza penal.
Na
verdade, o Brasil vai passar a ser presidido por pessoa pública com a tarja
implícita atravessada no tórax dele, com a estampa de não ordem e progresso,
que tem o consentimento para voltar à cena do crime, conforme assim foi
patenteado pelo seu vice-presidente, tendo o aval de brasileiros, que
concluíram pela plena irrelevância da desmoralização de serem presididos por
quem não tem nenhum escrúpulo em representar o submundo do crime, na forma do entendido
da Justiça, pela materialização do desvio de recursos públicos, à vista dos
esquemas criminosos operacionalizados pelos escândalos representados pelos mensalão
e petrolão, acontecidos no governo dele.
O
candidato eleito não teve sentimento de humildade para assumir coisa alguma sobre
as irregularidades constatadas no seu governo, que é algo próprio de quem não
tem compromisso nem responsabilidade para com a coisa pública, conforme o seu
sentimento de confessar inocência, a despeito das provas materiais obtidas por
meio das investigações policiais e confirmadas por decisões judiciais, que
foram anuladas por questões formais, sem o indispensável exame do mérito dos
crimes formais verdadeiramente acontecidos.
De
certo mesmo é que os atos maculados continuam existindo e pesam sobre os ombros
dele, visto que eles vão ser julgados novamente, tudo começando da origem,
conforme assim foi decidido pela Excelsa Corte de Justiça do país, que concedeu
absurda possibilidade para o ficha suja, à vista das condenações por conta dos
crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, puder se candidatar.
O
mais incrível que pareça, mesmo em precárias condições políticas, diante da
prática de atos delituosos, o candidato eleito conseguiu convencer 60 milhões
de brasileiros em votarem em impudico político, assim reconhecido por dos
horrorosos esquemas criminosos de desvio de dinheiro público, no governo dele, sendo
que, contra a situação de deplorabilidade, ele nada fez para prestar contas e
justificar os fatos irregulares à sociedade e aos tribunais de Justiça, como se
ele, mesma nessas condições, tivesse realmente condições para salvar a pátria, diante
da pletora de processos penais sobre as suas costas.
Diante
dessa terrível desgraça, como forma de grave inquietação social, vislumbra-se
longo caminho a ser percorrido de muitíssimos percalços e obstáculos a serem
enfrentados pela sociedade, ante à índole socialista que permeia o ideário do
candidato eleito, com o horizonte nublado em meio às nuvens escurecidas com as
piores perspectivas possíveis, sob as mais enegrecidas perspectivas sobre o
porvir.
Temem-se
a volta do aparelhamento do Estado; do fisiologismo exacerbado, com o clássico “toma
lá, dá cá”; do abrandamento dos encarceramentos, mediante o arrefecimento das
penalidades; da legalização do aborto; da descriminalização das drogas; da leniência
com a ideologia de gênero; do incentivo às invasões de propriedades particulares
produtivas; da intolerância religiosa, com a destruição de imagens sagradas; do
financiamento de importantes obras no exterior, com recursos dos brasileiros; do
incremento ao populismo, por meio de recursos públicos; da regulação da mídia,
por meio da censura aos meios de comunicação e à liberdade de expressão; entre
outras medidas restritivas aos direitos humanos e às liberdades individuais e
democráticas.
Como
se vê, todas essas criações e novidades que poderão passar a ser normais na
vida da sociedade, as quais são absolutamente inexistentes no atual governo,
que tem primado pelas dignidade e integridade dos princípios fundamentais da família
e pelas liberdades de expressão, mediante a garantia dos direitos individuais e
democráticos, em forma da preservação dos princípios humanitários e de
civilidade.
Não
se trata de tentativa de se querer pintar o quadro político com tintas cinéreas,
apenas por meras imaginações, uma vez que tudo isso é fruto de ilações tendo
por base o sentimento e a filosofia subjacentes na índole do socialismo, que é
a base de apoio ideológico do candidato eleito, cuja tendência, como natural
linha de governo, não tem como ser diferente disso.
Enfim,
a verdade é que a nova filosofia política brasileira poderá ser marco decisivo
e significativo para os destinos dos brasileiros, cujos reflexos no seio da
sociedade poderão ser de total mudança de rumos, em especial com a possível perda
do que são mais sagrados para o ser humano, no que diz com a liberdade
democrática, a despeito da garantia que ela seria fortalecida, e a ordem
pública, à vista do possível incremento à criminalidade e à impunidade.
Brasília,
em 7 de novembro de 2022
Nenhum comentário:
Postar um comentário