O
vice-presidente da República eleito traz excelente notícia para os eleitores
vitoriosos, no sentido de que o Pix vai ser taxado para contribuir para o
"crescimento econômico brasileiro", sob a alegação de "motivos
financeiros específicos".
Esse
fato tem o sentido de extrema preocupação, exatamente porque o novo governo
desconhece completamente a situação orçamentário da União, mas já trata de
cuidar do arranjo de motivos para mudar a filosofia popular do Pix, que certamente
tem o objetivo de satisfazer interesses outros, quando se trata de mexer precisamente
em algo que deu certo neste país, que beneficia diretamente a classe menos
endinheirada e jamais poderia ser, de logo, prejudicada.
Isso
não tem o menor cabimento, em se resolver em mexer com a estrutura de algo que
funciona bem e em benefício de quem realmente precisa, na certeza de que a
taxação vai encarecer de imediato e logo para a parte mais carente da população.
A
verdade é que tem algo estranho nisso, porque não é aconselhável se mudar nada
sem haver estudos sobre as questões que envolvem a operacionalidade do Pix,
inclusive o quanto de recursos que essa mudança vai conseguir arrecadar, entre
outras informações importantes.
Pois
bem, quando o povo não exige plano de governo do candidato e vota no escuro,
com certeza o governante fica à vontade para criar, depois de eleito, tudo que
achar importante para penalizar a sociedade, porque a taxação, a criação de
qualquer medida fica livre para ser anunciada, como nesse caso do Pix.
Como
não é novidade para ninguém, o Pix foi excelente medida aprovada no atual
governo, especialmente por ter aliviado o bolso dos contribuintes de um mudo
geral e, mais especificamente dos pobres, sabendo que ele também tratou de
penalizar os banqueiros, que passaram a ter menor lucro, nas suas contas.
É
vidente que notícia extremamente prejudicial aos interesses dos brasileiros já
é anunciada agora, bem antes da posse, como “amigo” recado para todos os
eleitores, não somente para os que votaram no candidato eleito, se preparem
para essa “paulada”, mas também para surpresas desagradáveis como essa.
Com
certeza, muitas medidas de arrocho vão aparecer no curso do governo, que,
devido à experiência, desconhece o sentido próprio de eficiência, mas sabe perfeitamente
de onde tirar dinheiro, mais especificamente dos contribuintes, para a satisfação
das questões que aparecerem no país.
Confesso
que essa notícia não me surpreende, uma vez que tenho absoluta consciência de
que a sociedade vai ser obrigada a arcar com a incompetência do futuro governo,
em termos administrativos, que também deverá assumir o abastecimento dos cofres
públicos, sempre que houver necessidade de reforço da caixa do Tesouro.
Diante
dessa notícia extremamente deplorável, os brasileiros somente têm duas alternativas,
que são fazer o “L”, para aqueles que votaram no candidato eleito, e protestar,
com veemência, em repúdio, por parte dos demais brasileiros, diante de medida
tão absurda e agressiva ao bolso dos contribuintes.
Brasília,
em 4 de novembro de 2022
Nenhum comentário:
Postar um comentário