sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Taxação do Pix?

 

O vice-presidente da República eleito traz excelente notícia para os eleitores vitoriosos, no sentido de que o Pix vai ser taxado para contribuir para o "crescimento econômico brasileiro", sob a alegação de "motivos financeiros específicos".

Esse fato tem o sentido de extrema preocupação, exatamente porque o novo governo desconhece completamente a situação orçamentário da União, mas já trata de cuidar do arranjo de motivos para mudar a filosofia popular do Pix, que certamente tem o objetivo de satisfazer interesses outros, quando se trata de mexer precisamente em algo que deu certo neste país, que beneficia diretamente a classe menos endinheirada e jamais poderia ser, de logo, prejudicada.

Isso não tem o menor cabimento, em se resolver em mexer com a estrutura de algo que funciona bem e em benefício de quem realmente precisa, na certeza de que a taxação vai encarecer de imediato e logo para a parte mais carente da população.

A verdade é que tem algo estranho nisso, porque não é aconselhável se mudar nada sem haver estudos sobre as questões que envolvem a operacionalidade do Pix, inclusive o quanto de recursos que essa mudança vai conseguir arrecadar, entre outras informações importantes.   

Pois bem, quando o povo não exige plano de governo do candidato e vota no escuro, com certeza o governante fica à vontade para criar, depois de eleito, tudo que achar importante para penalizar a sociedade, porque a taxação, a criação de qualquer medida fica livre para ser anunciada, como nesse caso do Pix.

Como não é novidade para ninguém, o Pix foi excelente medida aprovada no atual governo, especialmente por ter aliviado o bolso dos contribuintes de um mudo geral e, mais especificamente dos pobres, sabendo que ele também tratou de penalizar os banqueiros, que passaram a ter menor lucro, nas suas contas.

É vidente que notícia extremamente prejudicial aos interesses dos brasileiros já é anunciada agora, bem antes da posse, como “amigo” recado para todos os eleitores, não somente para os que votaram no candidato eleito, se preparem para essa “paulada”, mas também para surpresas desagradáveis como essa.

Com certeza, muitas medidas de arrocho vão aparecer no curso do governo, que, devido à experiência, desconhece o sentido próprio de eficiência, mas sabe perfeitamente de onde tirar dinheiro, mais especificamente dos contribuintes, para a satisfação das questões que aparecerem no país.

Confesso que essa notícia não me surpreende, uma vez que tenho absoluta consciência de que a sociedade vai ser obrigada a arcar com a incompetência do futuro governo, em termos administrativos, que também deverá assumir o abastecimento dos cofres públicos, sempre que houver necessidade de reforço da caixa do Tesouro.

Diante dessa notícia extremamente deplorável, os brasileiros somente têm duas alternativas, que são fazer o “L”, para aqueles que votaram no candidato eleito, e protestar, com veemência, em repúdio, por parte dos demais brasileiros, diante de medida tão absurda e agressiva ao bolso dos contribuintes.

Brasília, em 4 de novembro de 2022

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