Em
mensagem que circula na internet, foi postado texto exatamente com o conteúdo a
seguir.
“Ele
perdeu. Perdeu porque não era coveiro e não conseguiu externar seu orgulho e sua
arrogância. Perdeu porque minimizou o que era maior que a sua capacidade de
ver. Perdeu porque quis brincar de ser Deus, fazendo associação do seu nome ao
divino. Perdeu porque desacreditou da ciência e defendeu a sua ignorância como
se fosse a mais pura sabedoria. Perdeu porque não teve fôlego para acompanhar o
povo. Perdeu porque riu de quem chorava e brincou com a vida de quem levava a
vida a sério. Perdeu porque preferiu perder um filho para a morte a ter que
aceitar uma orientação sexual que fosse hétero. Perdeu porque a piada perdeu a
graça. Por isso que ele perdeu.”.
É
possível que tudo que consta da mensagem em referência seja verdadeiro, que
seja, à vista da mentalidade e da consciência das pessoas, para a interpretação
dos fatos que são de estrita caracterização pessoal, sem qualquer reflexo na
gestão das funções públicas, a exemplo de desvio de recursos públicos ou
improbidade administrativa.
O
bom senso e a racionalidade mostram que o presidente do país pode ter perdido
por muitos outros motivos, mas o principal mesmo foi a insensatez de
brasileiros, que viram qualidades em político completamente fora dos padrões
compatíveis com o cargo presidencial, à vista do seu tenebroso legado de
corrupção, na gestão de recursos públicos, cujo legado perdura para sempre nos
anais da República.
Agora,
o que consta da mensagem não sirva, basicamente, de justificativas para se
votar em político em plena decadência moral, à vista da constatação do passado
tenebroso dele perante a Justiça brasileira, que o condenou à prisão por conta
da comprovação do recebimento de propinas vindas de recursos públicos, sob a caracterização
de crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A
bem da verdade, os referidos fatos, se ocorridos em países cujos povos tenham a
mínima consciência sobre a real finalidade da existência dos princípios da
ética, da moralidade, da dignidade, da honestidade, entre outros, na administração
pública, certamente jamais o teriam convalidado para presidir o Brasil, que não
merecer tamanho desprezo por parte de seus ingratos e insensatos filhos, que
ignoram a grandeza e os valores de até então admirável e respeitável nação.
Mesmo
que se alegue que as punições prisionais impostas a ele tenham sido anuladas, o
que é verdade, mas há o porém de que os fatos criminosos em si não foram
atingidos, porque eles permanecem em plena validade, motivo da existência de
determinação da Justiça para novo julgamento das ações criminais pertinentes,
começando desde a origem, fato este que reafirma o envolvimento dele com
suspeitas de atos irregulares, na gestão do governo dele.
À
toda evidência, nem nas piores republiquetas, o povo teria tamanha indignidade para
a aceitação de político que é símbolo de desonestidade para presidir o seu país,
porque isso é cristalina demonstração de desamor à honra da nação e do próprio
povo.
Que
moral têm as pessoas que se orgulham de ter votado em político considerado
desonesto, justamente por ter sido pivô de investigações dos piores esquemas
criminosos de corrupção já existentes na história brasileira, em que ele não
teve a humildade para assumir as responsabilidades pelas irregularidades
havidas no seu governo nem para prestar contas à Justiça e à sociedade pelos
danos de bilhões de reais causados ao Brasil e aos brasileiros?
Longe
de se pretender defender a honorabilidade do presidente do país, porque isso é
absolutamente indefensável, mas, a depender da avaliação pessoal, os crimes de
lesão ao patrimônio dos brasileiros têm o condão muito maior de inviabilizar a
prática de atividades políticas e o exercício de cargo público eletivo, logo da
relevância de presidente da República, em razão da gravidade do ferimento aos
princípios da moralidade, da honestidade, da dignidade, entre outros exigidos
na administração pública.
Há de se ver que se trata de mácula somente
sanável com a comprovação da inculpabilidade do político, que não demonstra
nenhum interesse em fazê-la, diante da certeza de que muitos brasileiros insensatos
e cúmplices com a desonestidade na gestão pública consideram normal a prática de
irregularidades, em forma de corrupção na gestão dos recursos públicos,
conforme ficou sobejamente confirmado nestas últimas eleições.
Afinal,
queiram ou não, estas eleições tiveram o condão de mostrar o real e verdadeiro comportamento
da intelectualidade brasileira, compreendendo pais de família, professores,
profissionais de todos as classes sociais, artistas, magistrados, juristas, banqueiros,
empresários, entre outros, que não tiveram o menor escrúpulo para abraçar a causa
socialista de candidato que sequer consegue preencher os requisitos inerentes à
conduta ilibada e à idoneidade, na vida pública, que é condição sine qua non
para o exercício de cargo público eletivo, pelo menos em se tratando de país
com o mínimo de seriedade e evolução, em termos políticos e democráticos.
Por
consequência disso, tem-se que essa promíscua maneira de se considerar normal a
prática da desonestidade na gestão pública, como é o caso da parte do candidato
eleito, que presidia o país quando o Brasil foi rapinado, de forma humilhante,
em bilhões de reais, conforme mostraram as investigações policiais e os julgamentos
judiciais pertinentes, à vista do que consta devidamente materializado nos autos
referentes às denúncias feitas à Justiça, somente macula a dignidade do Brasil e
do seu povo, que vão presididos por quem não tem dignidade como homem público,
por responder a vários processos penais na Justiça.
A
verdade é que não merece respeito, pelos brasileiros honrados e dignos, o povo
que considera normal que político desonesto, que responde a vários ações penais
na Justiça, em razão de suspeita de improbidade administrativa, tenha condições
de voltar a presidir o Brasil, porque isso é forma de escárnio aos princípios
da civilidade e da cidadania, além da desmoralização das próprias pessoas que
ainda se orgulham de ter ajudado a conduzir o país ao terrível abismo, com imensuráveis
malefícios aos interesses dos brasileiros.
Brasília,
em 10 de novembro de 2022
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