À toda evidência, mesmo que possa se
imaginar sobre a existência de fraudes, não convém suscitar senão cuidados que
apenas levem à confirmação da regularidade do processo eleitoral, de modo a se
valer do momento para se confrontar os resultados.
Não se sabe se existe a
possibilidade de se requerer que se faça pequena auditoria em algumas urnas de
cada região do país, com o propósito de se confirmar os resultados, sem nenhuma
conotação com suspeita sobre possíveis fraudes, embora essa seja a real
finalidade.
Precisaria ter a iniciativa de
quem tem competência para pedir auditoria, com vistas apenas à confirmação de
resultados, sem despertar qualquer suspeita sobre a real finalidade, mas isso
nem teria como evitar.
Quem tiver competência legal,
que pode ser partido político, parte para os elogios, dizendo não enxergar nada
de errado, mas considera importante que algumas urnas sejam verificadas, para
mera confirmação de resultado.
É claro que logo a imprensa
vai levantar suspeitas sobre o contrário, que precisa ser refutado
imediatamente por parte do interessado.
A questão é de competência
para a condução de questão espinhosa como essa, que é de suma importância para
se tirar dúvidas sobre a legitimidade e a correção das eleições, enquanto os
eleitores, que são os principais interessados, nunca ficam em condições de
acompanhar o desenrolar das apurações.
Conviria que o processo eleitoral
brasileiro fosse totalmente transparente,
em todas as suas fases, porque não há motivo algum para ser diferente disso, em
se tratando de serviço público, em que todos os brasileiros têm direito e
precisam conhecer tão somente a verdade sobre a vontade dos eleitores.
Brasília, em 7 de novembro de
2022
Nenhum comentário:
Postar um comentário