segunda-feira, 7 de novembro de 2022

A verdade eleitoral

 

Depois do resultado das eleições, o assunto do momento é a sequência de possíveis falhas no processo eleitoral, quer por meio de votos computados a mais ou a menos, quer por incongruência entre os números dos boletins de votação, o que se ensejaria, no mínimo, auditoria para se verificar a legitimidade das urnas.

          À toda evidência, mesmo que possa se imaginar sobre a existência de fraudes, não convém suscitar senão cuidados que apenas levem à confirmação da regularidade do processo eleitoral, de modo a se valer do momento para se confrontar os resultados.

Não se sabe se existe a possibilidade de se requerer que se faça pequena auditoria em algumas urnas de cada região do país, com o propósito de se confirmar os resultados, sem nenhuma conotação com suspeita sobre possíveis fraudes, embora essa seja a real finalidade.          

Precisaria ter a iniciativa de quem tem competência para pedir auditoria, com vistas apenas à confirmação de resultados, sem despertar qualquer suspeita sobre a real finalidade, mas isso nem teria como evitar.

Quem tiver competência legal, que pode ser partido político, parte para os elogios, dizendo não enxergar nada de errado, mas considera importante que algumas urnas sejam verificadas, para mera confirmação de resultado.

É claro que logo a imprensa vai levantar suspeitas sobre o contrário, que precisa ser refutado imediatamente por parte do interessado.

A questão é de competência para a condução de questão espinhosa como essa, que é de suma importância para se tirar dúvidas sobre a legitimidade e a correção das eleições, enquanto os eleitores, que são os principais interessados, nunca ficam em condições de acompanhar o desenrolar das apurações.

Conviria que o processo eleitoral brasileiro fosse totalmente  transparente, em todas as suas fases, porque não há motivo algum para ser diferente disso, em se tratando de serviço público, em que todos os brasileiros têm direito e precisam conhecer tão somente a verdade sobre a vontade dos eleitores.

Brasília, em 7 de novembro de 2022

Nenhum comentário:

Postar um comentário