Fala-se
em silêncio das Forças Armadas, neste momento crucial da nacionalidade, em que
o povo se encontra nas ruas, implorando por intervenção, diante das suspeitas
de fraudes nos resultados das urnas, evidentemente na esperança de que elas
sejam capazes de agir em nome da normalidade democrática e em defesa dos
interesses do povo.
O sentimento
dos brasileiros é muito forte, uma vez que a população acredita que somente as
Forças Armadas têm condições de intervir para recolocar o Brasil nos trilhos da
normalidade, de onde ele nunca deveria ter saído
Na verdade,
isso somente aconteceu pela vontade do próprio povo, que, conforme o resultado
das urnas, considerou normal a volta da esquerda e da desonestidade ao poder,
sem se preocupar com as perversidades e maldades que ela tem capacidade para protagonizar,
à vista da sua arraigada filosofia, em que a máquina pública, a exemplo do que
já aconteceu no passado, pode funcionar normalmente sob esquemas criminosos de
corrupção, destinados ao desvio, em altíssima escala, de recursos públicos para
o custeio de finalidades escusas, completamente ilegítimas, destinadas basicamente
à manutenção no poder.
Esse
silêncio e essa imobilidade, porém, não significam passividade nem conivência
com a quadrilha no poder, que age segundo a sua ideologia, em detrimento dos
interesses nacionais.
Na
verdade, as reais intenções das lideranças da esquerda são a institucionalização
de ditadura no Brasil, e disso não há a menor dúvida, à semelhança aos retrógrados
modelos próprios do socialismo/comunismo, nos moldes do regime adotado por Cuba,
Coréia do Norte ou Venezuela, tendo a possibilidade da perenidade no poder, com
plena dominação das classes política e social.
O
resultado das eleições mostra que a esquerda volta ao poder com muita sede no
pote, já pensando em muitas medidas próprias de quem manda no Brasil, fazendo o
que bem entende com o dinheiro dos contribuintes, podendo, para tanto, comprar
a mídia, promover o aparelhamento do serviço público, com a nomeação de
políticos e sindicalistas, promover todas as formas de desatinos em matéria de
política externa, inclusive mandando dinheiro dos brasileiros para a execução de
importantes obras em países comandados por ditadores desumanos e sanguinários,
inclusive com associação ao crime e ao narcotráfico, em harmonia com a
filosofia do nefasto Foro de São Paulo, onde se reúne o baixo clero da política
e da bandidagem, com especial participação de importantes organizações criminosas.
Certamente
que todos os esforços estão voltados para o desfecho de medidas revolucionárias,
evidentemente se as Forças Armadas concordarem que a democracia seja
transformada em regime de exceção, fato este que levaria à censura os meios de comunicação,
a ocupação militarizada do país, a estatização dos jornais, tevês e rádios, além
da prisão e matança de adversários e o confisco dos patrimônios e propriedades
privados, bem à maneira própria do desgraçado e recriminável regime socialismo/comunismo.
Especialistas
entendem que a implantação do socialismo no Brasil não seja possível porque é sabido
que dificilmente essa forma trágica de gestão pública não teria o respaldo das
Forças Armadas, que se oporiam ferrenhamente às tentativas maquiavélicas nesse
sentido.
Talvez
não seja tão fácil assim, mas essa hipótese é incógnita que precisa ser
urgentemente desvendada, em razão do verdadeiro sentimento que permeia no seio
das Forças Armadas, a depender muito da conveniência predominante no generalato,
em que o golpe seria facilitado sob estratégias que levariam em consideração a distribuição
de privilégios à alta cúpula deles, por meio, por exemplo, da concessão de
altos cargo da administração, em que eles pudessem se sentir com as suas autoridades
reconhecidas e privilegiadas dentro do regime de exceção, mediante a composição
de entendimento com as lideranças do movimento.
Acordo
com tal envergadura já ocorreu na Venezuela, em que o ditador só obteve sucesso
quando conseguiu a “simpatia” dos oficiais generais, que foram colocados na direção
e nos postos chaves mais elevados da nação, a começar da vice-presidência da República
revolucionária.
Não
se pode descartar que, no Brasil, pode acontecer a mesma situação, porque
ninguém é fiel à tradição, quando houver à frente a força e a influência dos
privilégios e das regalias do poder, que têm a magia da dominação das pobres mentes
humanas, evidentemente que isso é mera hipótese.
A
atual situação do Brasil é bastante delicada, exatamente em razão da
instabilidade político-administrativa, que se potencializou com a derrota, nas
urnas, do presidente do país, que foi incapaz de sintonizá-la, precisamente sob
os seus contornos, não tendo a exata consciência sobre a real dificuldade da
sua reeleição, porque ele nunca se preocupou em mudar o rumo do seu comportamento
sempre refratário à realidade política, ao entender que agradar somente o seu
grupo de apoiadores se ganharia facilmente a eleição.
Enfim,
é possível se afirmar, à vista dos fatos da atualidade, que o quadro
político-administrativo do Brasil nunca esteve tão incerto e perigoso, quando
se aproxima a volta da esquerda ao poder, que certamente virá com muita sede ao
pode para a implementação das suas ideais absolutamente revolucionárias consideradas
“democráticas”, com possível retorno da desonestidade na gestão pública, em
harmonia com o bem-sucedido projeto envolvendo os poderosos esquemas criminosos
de corrupção predominantes no primeiro governo.
Espera-se,
embora muito remotamente, que os direitos humanos e as liberdades individuais e
democráticas sejam preservados, em respeito às tradições seculares do Brasil, de
país que tem sido modelar para o mundo na defesa do resguardo da integridade nacional
e do cumprimento dos princípios humanitários e de civilidade.
Brasília,
em 11 de novembro de 2022
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