quinta-feira, 16 de junho de 2016

Intransigência com os baderneiros


Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em número de 1.400 homens, invadiram a fábrica da Suzano Papel e Celulose, na cidade de Mucuri, sul da Bahia.
A ocupação causou a interrupção de algumas atividades da indústria, que é uma das maiores de celulose do país, conforme comunicado do MST. A empresa, porém, afirma que a planta funciona normalmente.
Além de questionar o modelo de produção do agronegócio e defender a reforma agrária, a manifestação também tem como alvo o governo do presidente interino, que é considerado ilegítimo e golpista, nas palavras de um membro da direção do movimento, que disse, in verbis: "Não aceitamos as ações deste governo ilegítimo e golpista que se configuram num ataque às conquistas sociais da classe trabalhadora".
Segundo publicação do grupo, no site do movimento, o objetivo da manifestação era defender a reforma agrária, protestar contra a extinção, pelo presidente interino, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e criticar o atual modelo de produção do agronegócio.
A Suzano é multinacional que fabrica e exporta celulose de eucalipto, cuja plantação se caracteriza como monocultura, devido à característica da planta. Isso faz com que, segundo o MST, a diversidade de produção no território seja suprimida.
Além disso, de acordo com o movimento, o uso de agrotóxicos pela empresa prejudica as “poucas áreas cultivadas pelas famílias camponesas” e a monocultura do eucalipto provoca “o êxodo rural de milhares de famílias camponesas e povos originários”.
Outro argumento do movimento contra a Suzano é de que o cultivo exclusivo de eucalipto provoca a morte das nascentes de rios da região e o descontrole ambiental, como a invasão de borboletas do eucalipto em algumas cidades. A nova situação teria provocado enfermidades.
Segundo o MST, a manifestação em tela faz parte da Jornada Nacional de Lutas, que tem por finalidade a invasão a setores estratégicos, a exemplo das ocupações em curso de oito sedes regionais do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e três da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba).
Nesse caso, felizmente, as instalações da Suzano foram desocupadas por volta das 18h, conforme informação prestada, em nota, pela direção da empresa: "A fábrica está operando normalmente e a empresa já está tomando todas as medidas jurídicas necessárias".
Trata-se de mais uma invasão do MST, desta feita em uma empresa modelo de competência na produção de papéis e celulose, que emprega milhares de brasileiros e contribui, de forma significativa, para o conjunto das exportações do país, além de ser contribuinte que paga tributos, inclusive para manter legiões de malfeitores trasvestidos de “sem terras” abusando da boa vontade das autoridades e da população e que nada produzem e ainda ficam perturbando a vida de quem trabalha, produz e recolhe tributos.
É sem dúvida mais um ato irresponsável, destrambelhado e ilegítimo protagonizado por desocupados e desordeiros do MST, que praticam vandalismo e colocam em risco o emprego de inúmeras pessoas, que têm a responsabilidade de cuidar da sua família.
          O mais grave de tudo isso é que não há temor a coisa nenhuma, nem à legislação do país, às autoridades constituídas e muito menos às propriedades pública e privada, principalmente diante da certeza da impunidade e da imposição de responsabilidades pelos danos causados aos valores e aos patrimônios dos brasileiros.
O governo precisa impor sua autoridade, com vistas às delimitações da responsabilidade de quem se encontra fora da lei, abusando dos limites de tolerância da sociedade, que tem sido complacente com esse movimento que se agigantou nas asas do governo petista e representa, agora, o seu exército, nas palavras do todo-poderoso, tendo o poder ilegítimo de se achar no direito de invadir onde bem entender e o faz sempre na presunção de que tudo vai ficar como dantes no quartel de Abrantes, ou seja, ninguém do movimento será responsabilizado pela destruição e baderna, que sempre acontecem por ocasião das invasões ilegítimas e desafiadoras.  
É absolutamente inadmissível que o país, enfrentando graves crises de toda ordem, com destaque para a econômica, com enorme reflexo no desemprego, submeta-se à maluca vontade de movimento constituído por sem juízo e sem miolo, que fica perambulando para cima e para baixo, às custas de quem tem responsabilidade, trabalha e produz, provocando e causando desordem, com o objetivo do atendimento de seus objetivos, como se o país não tivesse prioridades importantes e inadiáveis.
Em coerência com o julgamento do novo ministro da Justiça, que teria dito que não iria permitir os atos terroristas do MST, o governo realmente não pode transigir com as injustificáveis invasões de propriedades dos brasileiros, devendo as autoridades constituídas pôr limites aos baderneiros, esclarecendo que os atos de insubordinação ao ordenamento jurídico do país serão respondidos em igual intensidade, em termos de responsabilização sobre as arbitrariedades, inclusive com as imediatas sanções legais aos culpados, na fora de prisão dos dirigentes do movimento e daqueles que foram identificados praticando atos de destruição .
Convém que o governo federal mostre autoridade perante o MST e outros movimentos sócias que se julgam acima da lei e de todos, deixando muito claro que não serão toleradas agressões ao direito de propriedade, à integridade social e muito menos ao ordenamento jurídico do país, porquanto será exigido o respeito à ordem pública, à propriedade e aos valores republicanos, sob pena de o descumprimento dos preceitos constitucional e legal implicar as imediatas sanções recomendadas para os casos pertinentes. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 16 de junho de 2016

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