Conforme
pesquisa encomendada pela Confederação Nacional do Transporte ao instituto MDA,
o ex-presidente da República petista aparece em primeiro lugar nas pesquisas
estimuladas - em que são apresentados os nomes aos entrevistados - de primeiro
turno para a eleição presidencial.
Na
pesquisa espontânea, o petista tem 8,6% de intenção de voto; o senador tucano tem
5,7%; a ex-senadora ambientalista aparece com 3,8%; e a presidente afastada possui
2,3%; enquanto o presidente da República interino aparece com 2,1%, empatado
com um deputado carioca. Já um político cearense tem 1,2%.
O
resultado da pesquisa é inusitado, por indicar que 54,1% estão indecisos, ou
seja, a maioria das pessoas pesquisadas.
A
pesquisa estimulada aponta a candidatura do petista atinge 22% dos eleitores
pesquisados, vindo depois a do senador tucano com 15,9% e em seguida a da
ambientalista, com 14,8%.
A pesquisa estimulada ainda tem simulação de segundo
turno, onde o petista enfrentaria muitas dificuldades para se eleger, porque
ele perderia tanto para o tucano como para a ambientalista, respectivamente
pelos percentuais de 34,3% a 27,5% e 35% a 28,9%. Ele venceria o presidente
interino, pelo “placar” de 31,7% a 27,3%.
Caso o petista não fosse para o segundo turno e a disputa
na etapa em questão fosse entre o tucano e a ambientalista, a pesquisa aponta empate
técnico de 29,7% a 28%, com leve vantagem para o senador do PSDB.
O relatório da CNT/MDA mostrou também que a administração
do presidente interino tem baixa aprovação, quase idêntica à da presidente
afastada. O governo peemedebista tem aprovação de apenas 11,3% dos brasileiros
pesquisados, enquanto o da petista tinha taxa de 11,4%.
A pesquisa ouviu 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25
unidades da Federação, no período de 2 a 5 de junho.
É
pena que não aparece "unzinho" político com sangue renovado nem com a
cara do Brasil que precisa mudar, com o mínimo de encenação de esperança no
horizonte, com a possibilidade de que a administração do país possa oferecer
alguma forma de melhores perspectivas, inclusive com a viabilização de
abrangentes reformulações das estruturas do Estado, que se encontram
ultrapassadas, obsoletas e ineficientes, conforme mostram os indicadores, com
destaque para o econômico, que garantam o sepultamento das oligarquias, do
coronelismo, do fisiologismo, do populismo retrógrados e destrutivos.
A
continuidade dos mesmos políticos calejados e oportunistas, que já demonstraram
a sua completa incapacidade de renovação e de mudança e de apenas governar o
país como se ele fosse propriedade de partido A ou B, em detrimento dos
interesses nacionais, o Brasil simplesmente retroage ainda mais no tempo,
ficando a ver navio com relação às nações cuja população se impõe no sentido de
exigir oxigenação nas atividades político-partidárias, com vistas à
transformação dos princípios democrático e republicano, em benefício do tão
ansiado bem comum para todos,.
Convém
que haja, principalmente, a eliminação do ridículo e abominável sentimento do
eu contra ele, do rico contra o pobre, do branco contra o preto e vice-versa,
que tem sido a maior prova, nos últimos tempos, de atraso e retrocesso dos
princípios humanitários.
Uma
nação se constrói com o esforço e a união de todos, sem essa de proclamar a
República de A ou de B, porque somente a união consciente dos brasileiros, sem
qualquer forma de discriminação, é capaz de contribuir para a retomada do
desenvolvimento socioeconômico, que jamais será encontrada se houver a
continuidade da tolice de que o governo que foi capaz de destruir a esperança
dos brasileiros, com suas gestões desastradas, teria condições reencontrar o
elo perdido da economia, moralidade, competência e confiança, porque essa vã
tentativa não passa de ufanismo ideológico derrotado que já foi sepultado e
seus pobres defensores ainda insistem em não saber dessa triste realidade.
Diante
dos péssimos exemplos de promessas não cumpridas, desilusões políticas, deformações
éticas e morais e administrações desastradas e incompetentes, que conseguiram
conduzir o país à ruína e ao desarranjo, em especial, da economia, este momento é decisivo para que os
brasileiros tenham vergonha na cara e responsabilidade cívica para exigir
renovação da classe política, que tenha o exclusivo propósito de se comprometer
com a defesa dos interesses nacionais, de modo que o bem comum do povo seja
enfim o centro dos objetivos a serem perseguidos. Acorda, Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 27 de junho de 2016
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