Conforme
vídeo que circula na internet, uma pessoa faz apelo para que as Forças Armadas
cuidem do cumprimento do ordenamento jurídico, como se elas tivessem obrigação de
zelar observância da legislação brasileira.
Trata-se
de nota da maior importância para para se ressaltar, diante das atrocidades
perpetradas por poder da República, que se acha soberano, a necessidade da fiel
observância da legislação prevalente no Brasil.
Em
país com o mínimo de evolução e civilidade, em termos políticos e democráticos,
essa forma de alerta seria absolutamente desnecessária, na certeza de que os
poderes, em especial o Judiciário, seriam o obrigados seguir à risca o
ordenamento jurídico reinante no país, evidentemente sem necessidade de
qualquer alerta, como nesse caso, quando isso somente potencializa a condição
da condescendência dos militares com as arbitrariedades e os inadmissíveis
abusos de autoridade.
Convém
que as Forças Armadas se conscientizem de que alerta e nada têm o mesmo sentido
de coisa alguma, por não haver obrigação o cumprimento de nada.
Importa
sim que a principal força militar do país encontre argumentos com a devida
robusteza de fundamento coercitivo para impelir, com a máxima urgência, o
devido cumprimento da legislação vigente no país, por todos os poderes da
República, sob pena de ela precisar ter que agir para garantir a lei e a ordem,
nos moldes do que acontece normalmente nos países evoluídos, sérios e
civilizados, em termos políticos e democráticos.
É
exatamente atuando com objetividade e responsabilidade cívicas que as Forças
Armadas poderiam voltar a reconquista a confiança dos brasileiros honrados, uma
vez que esse importante atributo foi literalmente para o espaço sideral, quando
permitiu a volta da nefasta esquerda ao poder, mesmo sabendo das desgraças que
isso inevitavelmente causaria, como vem acontecendo.
Brasília, em 12 de agosto de 2023
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