quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Premiê italiana

 

Em vídeo que circula na internet, é mostrada a imagem da primeira-ministra da Itália dando aula de civilidade e humanismo ao papa, que ouve calado as lições de modernidade social dessa estadista considerada de vanguarda.

A mensagem constante do vídeo dizia que, verbis: “A presidente Italiana dando uma lição no papa Francisco e colocando seu cérebro para ferver. Só falta ele pedir pra voltar pra Argentina. Ela é o que poderíamos chamar de Bolsonaro de saias. Essa mulher tá dando um show! Os comunistas estão todos doidos e enfurecidos. Ela se tornou uma referência na Europa e no mundo!”.

É muito importante que se reconheça a capacidade das pessoas de governar, com desenvoltura e competência, diante da demonstração do enfrentamento dos complexos e delicados assuntos que exigem o melhor e o preciso do gerenciamento da coisa pública, em termos de eficiência e eficácia, das suas atribuições no cargo.

Isso parece que tem sido observado, com destaque,  rigor e mérito, pela primeira-ministra da Itália, que vem demonstrando inteligência, habilidades de pensamentos excepcionais e ampla sabedoria no desempenho do relevante cargo, à frente dos negócios do seu país, cujas importantes qualidades se distanciam da grande quantidade de estadistas da atualidade.

É com muita tristeza, porque isso revela a nossa diminuta capacidade de avaliação sobre a verdadeira condição gerencial dos verdadeiros governantes, que haja tentativa de comparação dessa formidável estadista, por suas notórias e reais qualidades de governar dela, com o político tupiniquim, que sequer teve capacidade para derrotar político identificado como o mais desonesto e decadente, em termos de moralidade e honestidade, da face da Terra.

Isso vale dizer que ele ainda estaria aquém da inferioridade de aceitação por parte de brasileiros, não importando aí a importância da gigantesca interferência do sistema dominante, que também se fortaleceu à sombra da incompetência e da incapacidade de se governar com as necessárias sabedoria e inteligência em condições de se impedirem as ações nefastas dos inimigos, de toda ordem e natureza, inclusive da poderosa rejeição por parte da sociedade brasileira, que se combateria com a implementação de medidas afirmativas e em consonância com os anseios da população.

A excelência do trabalho da primeira-ministra italiana não merece senão ser comparada com governantes vanguardistas e de muita qualidade no trato dos assuntos de relevância para o Estado e a sociedade, que foi algo inexistente no político tupiniquim, que apenas priorizou os interesses pessoais, dando preferência à sua reeleição, em detrimento dos interesses maiores do Brasil e do seu povo.

Esse fato ficou patente nos dois últimos meses do seu governo, quando a crise político-institucional se intensificou e exigia atitudes severas e enérgicas do governante, mas ele achou por bem se recolher aos confortáveis aposentos presidenciais, em obsequioso e condenável silêncio, como se nada de desgraça não estivesse solapando terrivelmente a grandeza do Brasil e ainda em vislumbre dos piores acontecimentos para o porvir dos brasileiros, porque eram somente essas as terríveis perspectivas.

O pior de todo desprezo à importância do Brasil e dos brasileiros foi ainda agravado por parte do governante, que, por seu dever constitucional, na qualidade de estadista da vez, jamais poderia ter deixado de prestar contas à nação sobre os seus atos, em especial quanto aos esclarecimentos sobre os motivos que deram origem ao seu injustificável silêncio, quando ele sempre foi muito conversador, no que diz respeito aos assuntos políticos.

Nesses esclarecimentos, ele poderia ter justificado a gravíssima omissão sobre a implantação da intervenção militar, tão necessária, nas circunstâncias, além de bastante ansiada pelos verdadeiros brasileiros, quando muitos dos quais se sacrificaram nas portas dos quartéis do Exército, implorando por socorro das Forças Armadas para salvarem os brasileiros dos infortúnios da dominação da maldita esquerda.

Nesse ponto, infelizmente, a resposta foi por meio dos tenebrosos silêncio e desprezo, que culminaram com a sua fugida para outro país, para se asilar, pois tinha medo de ser preso, em clara evidência de que o seu último ato foi o de não assumir a responsabilidade pelo que fez no governo.

À toda evidência, ninguém, no mundo, pode ter o desmerecimento e o desprestígio de ser comparado a governante sem a mínima qualificação, como estadista que despreza o seu país e o seu povo, aparentemente sem as devidas justificativas, posto que o silêncio não diz absolutamente nada.

Brasília, em 2 de agosto de 2023

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