Em
vídeo que circula na internet, é mostrada a imagem da primeira-ministra da Itália
dando aula de civilidade e humanismo ao papa, que ouve calado as lições de
modernidade social dessa estadista considerada de vanguarda.
A
mensagem constante do vídeo dizia que, verbis: “A presidente Italiana
dando uma lição no papa Francisco e colocando seu cérebro para ferver. Só falta
ele pedir pra voltar pra Argentina. Ela é o que poderíamos chamar de Bolsonaro
de saias. Essa mulher tá dando um show! Os comunistas estão todos doidos e
enfurecidos. Ela se tornou uma referência na Europa e no mundo!”.
É
muito importante que se reconheça a capacidade das pessoas de governar, com
desenvoltura e competência, diante da demonstração do enfrentamento dos
complexos e delicados assuntos que exigem o melhor e o preciso do gerenciamento
da coisa pública, em termos de eficiência e eficácia, das suas atribuições no
cargo.
Isso
parece que tem sido observado, com destaque, rigor e mérito, pela primeira-ministra
da Itália, que vem demonstrando inteligência, habilidades de pensamentos
excepcionais e ampla sabedoria no desempenho do relevante cargo, à frente dos
negócios do seu país, cujas importantes qualidades se distanciam da grande
quantidade de estadistas da atualidade.
É
com muita tristeza, porque isso revela a nossa diminuta capacidade de avaliação
sobre a verdadeira condição gerencial dos verdadeiros governantes, que haja
tentativa de comparação dessa formidável estadista, por suas notórias e reais
qualidades de governar dela, com o político tupiniquim, que sequer teve
capacidade para derrotar político identificado como o mais desonesto e
decadente, em termos de moralidade e honestidade, da face da Terra.
Isso
vale dizer que ele ainda estaria aquém da inferioridade de aceitação por parte
de brasileiros, não importando aí a importância da gigantesca interferência do
sistema dominante, que também se fortaleceu à sombra da incompetência e da
incapacidade de se governar com as necessárias sabedoria e inteligência em
condições de se impedirem as ações nefastas dos inimigos, de toda ordem e
natureza, inclusive da poderosa rejeição por parte da sociedade brasileira, que
se combateria com a implementação de medidas afirmativas e em consonância com
os anseios da população.
A
excelência do trabalho da primeira-ministra italiana não merece senão ser
comparada com governantes vanguardistas e de muita qualidade no trato dos
assuntos de relevância para o Estado e a sociedade, que foi algo inexistente no
político tupiniquim, que apenas priorizou os interesses pessoais, dando
preferência à sua reeleição, em detrimento dos interesses maiores do Brasil e
do seu povo.
Esse
fato ficou patente nos dois últimos meses do seu governo, quando a crise
político-institucional se intensificou e exigia atitudes severas e enérgicas do
governante, mas ele achou por bem se recolher aos confortáveis aposentos
presidenciais, em obsequioso e condenável silêncio, como se nada de desgraça
não estivesse solapando terrivelmente a grandeza do Brasil e ainda em vislumbre
dos piores acontecimentos para o porvir dos brasileiros, porque eram somente
essas as terríveis perspectivas.
O
pior de todo desprezo à importância do Brasil e dos brasileiros foi ainda
agravado por parte do governante, que, por seu dever constitucional, na
qualidade de estadista da vez, jamais poderia ter deixado de prestar contas à
nação sobre os seus atos, em especial quanto aos esclarecimentos sobre os
motivos que deram origem ao seu injustificável silêncio, quando ele sempre foi
muito conversador, no que diz respeito aos assuntos políticos.
Nesses
esclarecimentos, ele poderia ter justificado a gravíssima omissão sobre a
implantação da intervenção militar, tão necessária, nas circunstâncias, além de
bastante ansiada pelos verdadeiros brasileiros, quando muitos dos quais se
sacrificaram nas portas dos quartéis do Exército, implorando por socorro das
Forças Armadas para salvarem os brasileiros dos infortúnios da dominação da
maldita esquerda.
Nesse
ponto, infelizmente, a resposta foi por meio dos tenebrosos silêncio e
desprezo, que culminaram com a sua fugida para outro país, para se asilar, pois
tinha medo de ser preso, em clara evidência de que o seu último ato foi o de
não assumir a responsabilidade pelo que fez no governo.
À
toda evidência, ninguém, no mundo, pode ter o desmerecimento e o desprestígio
de ser comparado a governante sem a mínima qualificação, como estadista que
despreza o seu país e o seu povo, aparentemente sem as devidas justificativas,
posto que o silêncio não diz absolutamente nada.
Brasília, em 2 de agosto de 2023
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