De
acordo com vídeo postado na internet, um bolsonarista expõe o elenco dos
principais entreveros acontecidos entre o último ex-presidente do país e muitos
de seus desafetos, como políticos, artistas, jornalistas e pessoas do povo,
para, ao fim, se indagar qual deve ser considerada a melhor de todas as
disputas?
Impressiona
a mente de alguns brasileiros, que ainda ficam tentando encontrar motivos e
razões para a avaliação sobre a melhor participação de político em
disputa absolutamente inútil e desnecessária, comparável ao que normalmente
acontece nos botequins de ponta-de-rua, uma vez que isso é notoriamente
incompatível com a relevância do cargo presidencial.
A
verdade é que o legítimo estadista não tem condições de evitar as críticas e as
agressões da sociedade contra ele e o seu governo, porque isso faz parte da
democracia, quanto à liberdade de expressão.
Agora,
é preciso notar que o estadista com competência, sensatez e inteligência não
pode se rebaixar e se nivelar à pobreza de mentalidade daqueles que o atacam
com palavras, como forma, normalmente, de revide ou até mesmo de justificativa,
mas isso reforge às atribuições inerentes à liturgia do estadista.
É
evidente que o estadista não precisa aceitar nem ficar calado, nos casos de
provocações e outras formas de agressão, mas a resposta pertinente deveria ter
sido por meio dos canais oficiais apropriados ou até mesmo pela via judicial,
conforme o caso, como fazem normalmente os presidentes de países evoluídos, em
termos políticos e democráticos.
Nesse
caso, convém que haja a compreensão sobre a importância dos salutares
princípios da diplomacia, da tolerância e principalmente sobre a decência no
relacionamento entre os representantes políticos e a sociedade, evitando-se
disputas e agressividades em praça pública, como fez puerilmente o
ex-presidente do país.
Na
verdade, a contumácia dos inúteis atritos entre o ex-presidente do país e seus
desafetos, conforme injustificável elenco de casos absolutamente dispensáveis,
apenas confirma a aversão dele aos saudáveis princípios da diplomacia pública,
da tolerância e principalmente da civilidade.
Isso
também revela pouca ou nenhuma importância do político à prática modelar da boa
lição de civilidade e educação, que compete aos estadistas que primam pela
construção e o aperfeiçoamento dos bons costumes.
Em
síntese, pode-se concluir que o ex-presidente perdeu excelentes oportunidades
para empregar o tempo desperdiçado em inúteis e dispensáveis confusões e
atritos com os seus desafetos em atividades específicas e inerentes ao seu
cargo.
É
lamentável que brasileiros honrados ainda fiquem alimentando espetáculo de
péssima qualidade, em se tratando da relevância do cargo presidencial, que
precisaria ser modelo de dignidade e zelo à liturgia funcional.
Brasília, em 24 de julho de 2023
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