Em vídeo que foi postado na
internet, aparece o último ex-presidente do país fazendo acusações ao sistema
dominante e formulando, evidentemente ao vento, indagações à vista dos motivos pelos
quais ele foi impedido, na campanha eleitoral, de criticar o seu adversário e
postar vídeos comprometedores sobre a atuação dele.
No vídeo gravado pelo último
ex-presidente do país, são feitas várias indagações por ele, que certamente nem
precisa de muito esforço para elas serem respondidas e ainda mais de
maneira absolutamente convincente, segundo penso, diante das circunstâncias
criadas pelas imaturidades e incompetências políticas, que foram a marca
imperante desse político, que não teve a sensibilidade para perceber e
compreender que a disputa pelo poder foi travada a começar das agressões
irracionais, desnecessárias e infrutíferas entre ele e ministros do poder
grandão da Justiça brasileira.
A desastrosa consequência desse
impensado e um tanto quanto ingênuo entrevero foi que aqueles ministros
decidiram arquitetar planos extremamente bem estruturados e, como visto, muito
bem sucedidos, que culminaram com o que vemos na atualidade, em que o sistema
conseguiu defenestrá-lo do poder, com expressiva competência, importando
exatamente na execução, passo a passo, de todas as maldades, inconveniências e
inconstitucionalidades reclamadas no elenco cuidadosamente das lembranças do
ex-presidente, sabendo ele que os desvios de conduta, no caso específico do
enfrentamento com os citados ministros, infantilmente alimentados por ele, foi
fundamental para a conspiração contra a pessoa dele.
Não tem nada de estranho que as
condenações ao pior criminoso da história brasileira tenham sido anuladas, como
também não chega a ser nenhuma novidade que ele tenha sido solto da prisão,
porque tudo isso fazia parte dos planos do sistema, para colocá-lo de volta ao
poder.
Seguindo rigorosamente as linhas
mestras para tirar o então presidente do poder, tudo foi arranjado e
trabalhado, em forma de perseguição, proibição, censura e principalmente
inconstitucionalidade, tudo valendo para a consecução dos objetivos colimados,
de modo que a frente única de oposição se uniu para derrotá-lo, não importando
os mecanismos e muito menos os meios mais sujos possíveis e, quanto a isso,
todos estavam em absoluta sintonia, uma vez que a validação dos abusos e das
agressões aos princípios democráticos e constitucionais estariam a cargo do
próprio sistema.
A meu juízo, toda estratégia
maquiavélica arquitetada funcionou em perfeita harmonia com a ideia planejada,
cujo resultado é o que está aí, ainda que mereça os maiores questionamentos,
mas nada disso importa, porque o próprio sistema, ao contrário, não tem
absolutamente nada a reclamar, porque ele se tornou vencedor, pouco importando
as irregularidades e as arbitrariedades, uma vez que o máximo que
aconteceu mesmo foi o ex-presidente não ter compreendido nem entendido, mas
isso é de somenos importância, porque não muda absolutamente nada.
Por fim, embora eu nada entenda
de Direito, não compreendo, por mais que eu me esforce, o motivo pelo qual nem
o ex-presidente nem ninguém do mundo político e jurídico, na extensão das suas
competências e dos seus interesses, não tenham impetrado recursos algum contra
cada e todas arbitrariedades, perseguições, proibições e inconstitucionalidades
perpetradas pelo sistema dominante, de modo a mostrar o inconformismo com os
abusos, mesmo que não resultassem em qualquer resposta positiva, mas ficava o
registro das maldades e perversidades perpetradas pelos horrorosos abusos de
autoridade.
A síntese da desgraça é que o
sistema dominante agiu para beneficiar o seu afilhado, não importando a falta
de caráter dele e muito menos o que isso representava de desastroso para os
interesses do Brasil e dos brasileiros, além do indiscutível desprezo aos
princípios democráticos e constitucionais, porque o que estava em jogo era
apenas a expulsão do poder de pessoa que se tornou abominável para os seus
adversários políticos.
Brasília, em 6 de agosto de 2023
Nenhum comentário:
Postar um comentário