Em
vídeo que circula nas redes sociais, foi postada longa mensagem com a tentativa
de justificar a omissão do último ex-presidente do país de não ter implantado a
imprescindível intervenção militar, no final do seu governo, sob o argumento de
que isso poderia impedir a ação de investigações de interesse dos Estados
Unidos da América, acerca de possíveis investimentos do narcotráfico
internacional em campanhas políticas brasileiras.
Como
acreditar em narrativa extremamente fantasiosa, sem fundamento nem sustentação
de coisa alguma, muito menos de argumentos jurídicos, salvo quando não se tem
competência para fazer nada e se agarra em história sem pé nem cabeça, como
essa?
É
incrível que seja inventado enredo sem o mínimo de plausibilidade,
possivelmente na tentativa de justificar situação absolutamente injustificável
relacionada com o governo passado, sob o prisma da pior interpretação sobre a
sua razoabilidade.
Vejam-se
que essa mensagem absurda e imaginária já circulou no ano passado e nada de
efetivo aconteceu acerca de resultado favorável ao Brasil, o que só confirma a
inutilidade dos argumentos inventados e de puro disparate, por parte de quem
não tem o que fazer, para criar descabida história como essa, onde fica muito
claro que o cerne dela é tentar livrar o então presidente do país da grave e
imperdoável culpa referente à maior trapalhada de um mandatário brasileiro, que
deixou de implantar a tão necessária intervenção militar, para garantir a lei e
ordem.
Essa
importante medida era de suma importância, quando fatos estranhos e arbitrários
a exigiam, caso o então governante tivesse tido o mínimo de sensibilidade e
sensatez políticas, diante da iminência de o Brasil passar a ser presidido por
político considerado em plena decadência moral e política, à vista do seu
deplorável histórico criminal e penal contra a administração pública.
Nas
circunstâncias de grave situação político-institucional, o governante mesmo com
poucas experiência, sensibilidade e competência jamais se orientaria, em forma
de dependência, em história fantasiosa para tomar decisão da maior importância
envolvendo extremos interesses nacionais, que precisavam de cuidados especiais,
independentemente de fatores outros, quanto mais ainda com origem estrangeira.
Caso
contrário disso, se o governo dependesse de algo estrangeiro para decidir sobre
questões nacionais, é evidente que a sua gestão não poderia ter sido mais
desastrosa e caótica como realmente e de fato foi.
No
caso em tela, além de ser crível que o mandatário não precisasse de suporte
externo para decidir assunto da maior relevância para o Brasil, ele tinha o
dever presidencial para justificar perante a nação os motivos e as razões que
impediram a decretação da intervenção militar, ante o seu estado de prioridade
emergencial para os interesses nacionais, conforme mostravam os fatos.
Brasília, em 3 de agosto de 2023
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