quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Injustificável

Em vídeo que circula nas redes sociais, foi postada longa mensagem com a tentativa de justificar a omissão do último ex-presidente do país de não ter implantado a imprescindível intervenção militar, no final do seu governo, sob o argumento de que isso poderia impedir a ação de investigações de interesse dos Estados Unidos da América, acerca de possíveis investimentos do narcotráfico internacional em campanhas políticas brasileiras.  

Como acreditar em narrativa extremamente fantasiosa, sem fundamento nem sustentação de coisa alguma, muito menos de argumentos jurídicos, salvo quando não se tem competência para fazer nada e se agarra em história sem pé nem cabeça, como essa?

É incrível que seja inventado enredo sem o mínimo de plausibilidade, possivelmente na tentativa de justificar situação absolutamente injustificável relacionada com o governo passado, sob o prisma da pior interpretação sobre a sua razoabilidade.

Vejam-se que essa mensagem absurda e imaginária já circulou no ano passado e nada de efetivo aconteceu acerca de resultado favorável ao Brasil, o que só confirma a inutilidade dos argumentos inventados e de puro disparate, por parte de quem não tem o que fazer, para criar descabida história como essa, onde fica muito claro que o cerne dela é tentar livrar o então presidente do país da grave e imperdoável culpa referente à maior trapalhada de um mandatário brasileiro, que deixou de implantar a tão necessária intervenção militar, para garantir a lei e ordem.

Essa importante medida era de suma importância, quando fatos estranhos e arbitrários a exigiam, caso o então governante tivesse tido o mínimo de sensibilidade e sensatez políticas, diante da iminência de o Brasil passar a ser presidido por político considerado em plena decadência moral e política, à vista do seu deplorável histórico criminal e penal contra a administração pública.

Nas circunstâncias de grave situação político-institucional, o governante mesmo com poucas experiência, sensibilidade e competência jamais se orientaria, em forma de dependência, em história fantasiosa para tomar decisão da maior importância envolvendo extremos interesses nacionais, que precisavam de cuidados especiais, independentemente de fatores outros, quanto mais ainda com origem estrangeira.

Caso contrário disso, se o governo dependesse de algo estrangeiro para decidir sobre questões nacionais, é evidente que a sua gestão não poderia ter sido mais desastrosa e caótica como realmente e de fato foi.

No caso em tela, além de ser crível que o mandatário não precisasse de suporte externo para decidir assunto da maior relevância para o Brasil, ele tinha o dever presidencial para justificar perante a nação os motivos e as razões que impediram a decretação da intervenção militar, ante o seu estado de prioridade emergencial para os interesses nacionais, conforme mostravam os fatos.

Brasília, em 3 de agosto de 2023 

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