terça-feira, 22 de agosto de 2023

Memória curta

 

Por meio de vídeo que circula nas redes sociais, o último ex-presidente do país é recepcionado com aplausos emocionados e gritos de mito, no aeroporto de Goiânia, Goiás, evidentemente em clara demonstração de carinho ao político.

É extremamente curioso tanto e emocionante carinho à pessoa que, no final do seu governo, lamentavelmente deu as costas para os brasileiros que se postaram, até de joelhos, defronte aos portões dos quartéis do Exército, sob as piores intempéries, implorando por socorro, no sentido de forte apelo para que o Brasil pudesse ter sido salvo das mãos criminosas e corruptas de políticos desonestos, à vista dos fatos investigados e julgados.

Infelizmente, como resposta, esse mesmo político, que ora é aplaudido e ovacionado, se fez de mouco e se recolheu em estrondoso silêncio, em obsequiosa reclusão no seu confortável aposentado presidencial, não dando sequer justificativa para o seu inexplicável desprezo aos brasileiros honrados.

Ele poderia ter sido, ao menos, respeitoso e atencioso perante aquelas pessoas e outros brasileiros que tanto ansiavam por medidas heroicas, que pudessem livrar o Brasil do infortúnio e da desgraça do domínio da nefasta esquerda, que poderiam ter sido implementadas por meio da garantia da lei e da ordem, na forma do disposto no artigo 142 da Constituição, que prevê a possibilidade de intervenção militar, para execução de missão específica.

Nesse caso, era reclamada, em especial, a premência da verificação sobre a regularidade da operacionalização das urnas eletrônicas, a despeito das várias suspeitas acerca de irregularidades, com possibilidade de ter havido alteração no resultado do pleito eleitoral.

O então presidente do país preferiu ignorar todos os desesperados apelos dos verdadeiros brasileiros e se omitir, permitindo a entrega do poder à famigerada esquerda, mesmo nas circunstâncias de iminente passagem do domínio do Brasil aos conhecidos malfeitores dos princípios da honestidade, da moralidade e da dignidade, na administração pública.

Infelizmente, como se vê, o povo tem a memória bastante curta, não lembrando mais, em que pese ter transcorrido tão pouco tempo daquele lamentável episódio, do injustificável desprezo protagonizado por esse político, quando ele poderia ter se tornado herói nacional, ante a possibilidade de salvação do Brasil das garras da maldade.

O certo é que nunca importante provérbio popular foi tão colocado em evidência, no sentido de que o povo tem seu representante político que bem merece.

Brasília, em 22 de agosto de 2023

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