Mensagem
que circula na internet noticia que, na última eleição, na Argentina, foi usada
a urna com voto impresso auditável.
Não
há a menor dúvida de que a votação argentina, com o uso do voto impresso
auditável é verdadeira tapa na cara da incompetência do governo brasileiro,
anterior ao atual.
O
então presidente brasileiro passou todo governo criticando e agredindo quem
estivesse contra o voto impresso, como se somente isso tivesse o condão de
resolver as precariedades e as deficiências do sistema eleitoral brasileiro,
conquanto as autoridades incumbidas de processar a operacionalização das urnas
eletrônicas queriam exatamente que tudo ficasse nesse eterno “mimimi”, sem
nenhuma medida legislativa pertinente ao aperfeiçoamento do citado sistema.
Caso
o então presidente do país tivesse o mínimo de competência, não teria feito uma
única crítica a nada nem a ninguém, ou seja, poderia ele ter ficado em absoluto
silêncio e apenas providenciado projeto de lei, cuidando especificamente da
obrigatoriedade do uso do voto impresso auditável, certamente com o
acompanhamento da devida e competente justificativa, mostrando a imperiosa
necessidade da modernidade e da segurança do voto.
Infelizmente,
a incompetência falou mais alto e o resultado é o mais trágico possível,
conforme mostram os resultados das últimas eleições, que se tornaram em eternas
dúvidas, em especial diante da falta de transparência, em que é impossível
qualquer forma de auditoria, à vista do sigilo imposto pelo seu sistema, que
age segundo a lei de seus controladores.
A
verdade é que a racionalidade administrativa aconselha que o gestor público
apenas aja em prol das melhorias do interesse público, de modo a satisfazerem
plenamente as ansiedades da sociedade, sem necessidade alguma de se discutir,
em público, absolutamente nada, porque questões que dizem respeito à
competência não se discute, apenas se executa em silêncio e com objetividade.
Tudo
o que aconteceu, no Brasil, poderia ter sido diferente, se tivesse sido
aprovada norma específica de aperfeiçoamento do sistema eleitoral, que era da
competência também do presidente da República, exatamente como foi feito na
nação amiga, onde certamente não deverá haver qualquer forma de suspeição,
porque lá alguém teve a devida competência para modernizar o seu sistema
eleitoral.
Hoje,
de nada adianta ficar ressaltando a eficiência do sistema eleitoral de outros
países, porque isso só potencializa as nossas incompetência e falta de
capacidade de se evoluir como fazem as nações organizadas, onde têm pessoas
inteligentes e competentes, em condições de providenciarem as medidas
necessárias ao aperfeiçoamento dos sistemas democráticos e republicanos.
Enfim,
o exemplo constante da mensagem somente sinaliza que os brasileiros precisam se
conscientizar sobre a urgente necessidade de se desprezar os políticos
incompetentes e ineficientes, à vista da premente escolha de representantes que
sejam efetivamente capazes de satisfazerem às necessidades da sociedade, em
termos de aperfeiçoamento dos sistemas e das normas pertinentes à evolução e à
modernidade administrativa, sem necessidade de se discutir absolutamente nada,
porque isso só contribui para o caos, conforme mostram os fatos.
Brasília, em 19 de agosto de 2023
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