De
acordo com vídeo postado na internet, um apresentador de televisão se mostra extremamente
abismado depois que a Câmara dos Deputados aprovou privilégio para os próprios
políticos e seus familiares, tendo considerado que a medida é “uma vergonha”.
O
extremo espanto desse apresentador de jornalismo televisivo até poderia ser
considerado normal se o Brasil não tivesse ingressado no deplorável socialista
tupiniquim, em que qualquer pouca-vergonha é absolutamente normal, segundo a
sua filosofia, inclusive quanto à criação de privilégios estapafúrdios,
precisamente para as próprias pessoas que, espantosamente, aprovaram o projeto
de lei, na absoluta certeza de que é isso mesmo que condiz com a farra dos
privilégios proporcionados pelo poder emanado pelo povo.
Lamentavelmente,
essa degradante atitude dos parlamentares é incapaz para envergonhar quem os elegeu,
que, como se vê, igualmente não tem o menor pudor em aprovar medida
visivelmente discriminatória e inconstitucional, sob o prisma dos princípios da
seriedade, da isonomia e da civilidade, no que se refere ao conceito
fundamental de que todos os brasileiros são iguais perante a lei, assim
definidos pela Lei Maior do Brasil.
Sim,
a aprovação dessa espúria norma jurídica, com viés de natureza também penal,
tem o condão de mostrar a sanha autoritária dos políticos tupiniquins, que
expõem, sem o mínimo pudor, o quanto eles são criativos na potencialização da
imoralidade e do absurdo da proteção de seus criminais interesses.
Na
verdade, os congressistas dão a entender que os bandidos não são eles, mas sim
a sociedade que os perseguem, havendo necessidade de norma jurídica para a garantia
da proteção dos atos criminosos deles.
Infelizmente,
o mencionado jornalista só conseguiu perder tempo, em produzir brilhante texto,
que tem o peso de refletir, literalmente, a indignação e o repúdio dos
brasileiros honrados e dignos contra a insensibilidade ínsita dos políticos
brasileiros.
Os
parlamentares já ultrapassaram todos os limites da racionalidade e do bom senso,
quanto aos parâmetros aplicáveis às atribuições próprias do mandato para o qual
eles foram eles, que teria sido apenas para a estrita função da defesa dos
interesses da sociedade, conquanto eles se permitem à extrapolação desse
desiderato constitucional, ao legislarem em seus benefícios.
A
aprovação desse projeto de lei é apenas a confirmação do brocardo segundo o
qual o povo tem os seus representantes políticos que bem merece, infelizmente,
uma vez que, na prática, eles não passam de autênticos aprovei8tadores das
benesses do poder.
Brasília, em 6 de agosto de 2023
Nenhum comentário:
Postar um comentário