terça-feira, 30 de março de 2021

A força do voto

Vem circulando, nas redes sociais, postagem que mostra a cara do principal líder da esquerda brasileira com a imagem da sua cara caracterizada de horrível comodango, bem envelhecido e de aparência horrorosa.

Na mensagem, também constam expressões explicativas, como essa: “Da espécie ladrão livre. Exemplar da espécie CorruPTus, da sub-ordem dos Nihil. Sapientis Eternum, da classe operarius Fajutus.”.

Nada que vem do ser humano surpreende, na atualidade, mas, quando vejo uma imagem como essa, meu coração sangra, diante da clara evidência de insensibilidade humana, que tem por visível objetivo procurar denegrir ao extremo a dignidade do seu semelhante.

Isso parece ser o ardente desejo do autor dessa ideia absurda e desumana, conforme os traços com as caracteres em forma de animal símbolo pejorativo, em desejo mórbido de tornar a pessoa mais animal pior possível, mesmo que ela tenha se tornado indigna de respeito e consideração de brasileiros, por consequência de práticas de atos que possam ter causado os piores maldades e prejuízos à nação e aos brasileiros.

Sinto, diante de ato depreciativo da dignidade do ser humano, o quanto as pessoas podem ter infinita capacidade de extrema irracionalidade em pensar com o instinto carregada da voracidade de inferioridade no seu interior, que só demonstra gigantesco sentimento de atroz vingança que não condiz exatamente com a justa realidade da busca da reparação dos fatos danosos que realmente possam ter acontecidos.

Isso, em última análise, pode evidenciar até o sentimento pessoal que se traduz no desejo de vingança que a Justiça não teve competência para promover ou não quis realizar a devida e desejável justiça da reparação dos danos causados à nação, na órbita da normalidade operacional e funcional dela, por força da sua incumbência institucional.

Esse fato é igualmente gravíssimo, quando a sociedade espera que o órgão público, criado precisamente para trabalhar em defesa da sociedade e do Brasil, deixa de cumprir fielmente o dever constitucional e ainda decide em benefício de criminoso, em verdadeira inversão da ordem natural dos fatos e valores.

O mais grave é que não se tem a quem recorrer quando isso acontece, para o saneamento dos monstruosos e horrorosos atos demandados também pelo Poder Judiciário.

Porém, a meu juízo, um erro não justifica a prática falha em repúdio àquele, posto que este não tem o condão de justificar descomunais falhas prejudiciais aos interesses dos brasileiros.

A única maneira de se fazer justiça é exatamente por meio da própria Justiça, caso ela tivesse consciência da sua real existência e é paga para trabalhar em defesa da sociedade, no que se refere ao seu patrimônio inerente à cidadania.

O homem precisa saber que ele pode contar, nesses casos de visível prática de malversação de recursos públicos, por pessoas ou políticos sob fortes suspeitas, quando a Justiça faz questão de ignorar a gravidade dos fatos delituosos, com meios lícitos e poderosos, com respaldo nos princípios estruturais da dignidade humana.

Refiro-me a um dos instrumentos mais poderosos existentes contra o corrupto, que é precisamente o de não votar em quem tenha forte suspeita ou convicção da prática de desvio de recursos públicos, porque o mau político não se elege caso o eleitor o eliminar das urnas, porque o voto é poderosa arma que tanto elege como também não elege ninguém se o candidato tiver precedentes de conduta malévola, como parece ser a índole do líder violentamente caracterizado na postagem em referência.

Também com muito poder destruidor da imagem de péssimo político é se mostrar, com base em informações fidedignas, as maldades protagonizadas por ele, com as precisas indicações dos atos degenerativos da sua conduta na administração pública, a exemplo, no caso do líder referido acima, dos monstruosos escândalos do mensalão e do petrolão, todos comprovadamente ocorridos no governo dele, cujos malefícios ao Brasil e aos brasileiros são imensuráveis, incontestáveis e absolutamente recrimináveis.

Diante dessas constatações, as pessoas que sentirem no coração o mínimo de bom senso, racionalidade e amor às causas do Brasil, jamais teriam condições de votar em político que já demonstrou, de maneira cristalina e indiscutível, sua verdadeira índole de administrador inescrupuloso, que foi capaz de ter contribuído para desviar recursos públicos para afins ilícitos, em detrimento do bem comum e dos interesses dos brasileiros.        

         Brasília, em 30 de março de 2021 

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