sábado, 20 de março de 2021

Bandeira branca

  

Depois que eu decidi encerrar esse triste episódio, onde eu fui tratado como pessoa odiosa, que nunca esperei que pudesse acontecer, eu escrevi o último texto, conforme a seguir.

Querido irmão Ubiracy, fico felicíssimo que a paz reine entre mim e você, porque diferente disso seria grande tristeza no meu coração, por não ter conseguido evitar enorme mal-estar entre dois grandes amigos, de longa data, inclusive com raízes familiares.

É evidente que fiquei magoado pelos motivos já expostos, porque isso é inerente às pessoas que valorizam os princípios humanos, de respeito e carinho pelas pessoas, como tenho procurado seguir como modelo de vida.

Sei perfeitamente que reação idêntica também aconteceria, da mesma maneira com todas as pessoas, inclusive com você, caro Ubiracy, que é humano e sente na carne quando é atingido por avaliação incomum.

Da minha parte, como pessoa pública, em razão do meu relacionamento com as pessoas, por meio das minhas crônicas, sou sim sujeito às críticas, o que é mais do que natural, porque elas fazem parte da vida, e a incidência é necessária para que se possa refletir sobre as suas repercussões e a adoção das devidas correções, diante da conveniência de não se precipitar em prejudicar direitos de ninguém.

É evidente que aceito com muito carinho empunhar com você, querido irmão Ubiracy, sem nenhuma mágoa no coração, a bandeira branca, porque nada fiz senão me defender sobre algo que eu não merecia e que você se redime, com a humildade dos grandes homens, dizendo que "o ódio esconde a verdade", frase com o que eu também concordo plenamente com ela.

Deixo muito claro que eu procuro escrever exatamente defendendo o antídoto do ódio, tendo como conduta a intransigente perseguição aos sentimentos do amor, por meio do qual somente é possível a consecução do bem-estar e da convivência construtiva entre as pessoas.

É evidente que cada qual tem o direito de defesa de seus sentimentos e princípios de vida, em especial porque é preciso respeito às individualidades, à luz das preciosas liberdades democráticas, em que deva reinar soberana e majestosamente a liberdade de expressão, porquanto deva merecer a devida censura quanto aos excessos e abusos, diante da possível caracterização de danos morais inadmissíveis no Estado Democrático de Direito.

Com toda sinceridade, receba, querido irmão Ubiracy, como selo da paz, beijo no seu coração.

Em resposta ao texto acima, o querido irmão Ubiracy Veloso escreveu a seguinte mensagem, verbis: “A minha GRATIDÂO vem do coração e, assim é como agradeço a sua generosidade, esperando daqui presente e futuro nunca mais aconteça uma divergência de pensamentos a não ser com muito respeito, Se me permite, colocarei um pensamento de autor anônimo, para uma reflexão nossa, ei-la: "Quando descobrimos que absolutamente nada é definitivo, inclusive a vida, compreendemos a inutilidade do orgulho, a tolice das disputas, a estupidez da ganância e a incoerência de tolas mágoas". Fico leve e grato por toda sua atenção com este conterrâneo e irmão de coração e que Deus nos Proteja sempre, estimado Adalmir.”.

Por fim, eu disse que endosso plenamente, em reciprocidade, as suas abençoadas palavras, querido irmão.

Brasília, em 20 de março de 2021

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