Depois
que eu decidi encerrar esse triste episódio, onde eu fui tratado como pessoa odiosa, que nunca esperei que pudesse acontecer,
eu escrevi o último texto, conforme a seguir.
Querido
irmão Ubiracy, fico felicíssimo que a paz reine entre mim
e você, porque diferente disso seria grande tristeza no meu coração, por não
ter conseguido evitar enorme mal-estar entre dois grandes amigos, de longa
data, inclusive com raízes familiares.
É
evidente que fiquei magoado pelos motivos já expostos, porque isso é inerente
às pessoas que valorizam os princípios humanos, de respeito e carinho pelas
pessoas, como tenho procurado seguir como modelo de vida.
Sei
perfeitamente que reação idêntica também aconteceria, da mesma maneira com
todas as pessoas, inclusive com você, caro Ubiracy, que é humano e sente na
carne quando é atingido por avaliação incomum.
Da
minha parte, como pessoa pública, em razão do meu relacionamento com as
pessoas, por meio das minhas crônicas, sou sim sujeito às críticas, o que é
mais do que natural, porque elas fazem parte da vida, e a incidência é
necessária para que se possa refletir sobre as suas repercussões e a adoção das
devidas correções, diante da conveniência de não se precipitar em prejudicar
direitos de ninguém.
É
evidente que aceito com muito carinho empunhar com você, querido irmão Ubiracy,
sem nenhuma mágoa no coração, a bandeira branca, porque nada fiz senão me
defender sobre algo que eu não merecia e que você se redime, com a humildade
dos grandes homens, dizendo que "o ódio esconde a verdade", frase com
o que eu também concordo plenamente com ela.
Deixo
muito claro que eu procuro escrever exatamente defendendo o antídoto do ódio,
tendo como conduta a intransigente perseguição aos sentimentos do amor, por
meio do qual somente é possível a consecução do bem-estar e da convivência
construtiva entre as pessoas.
É
evidente que cada qual tem o direito de defesa de seus sentimentos e princípios
de vida, em especial porque é preciso respeito às individualidades, à luz das
preciosas liberdades democráticas, em que deva reinar soberana e majestosamente
a liberdade de expressão, porquanto deva merecer a devida censura quanto aos
excessos e abusos, diante da possível caracterização de danos morais
inadmissíveis no Estado Democrático de Direito.
Com
toda sinceridade, receba, querido irmão Ubiracy, como selo da paz, beijo no seu
coração.
Em resposta ao texto acima, o querido irmão Ubiracy
Veloso escreveu a seguinte mensagem, verbis: “A minha GRATIDÂO vem do
coração e, assim é como agradeço a sua generosidade, esperando daqui presente e
futuro nunca mais aconteça uma divergência de pensamentos a não ser com muito
respeito, Se me permite, colocarei um pensamento de autor anônimo, para uma
reflexão nossa, ei-la: "Quando descobrimos que absolutamente nada é
definitivo, inclusive a vida, compreendemos a inutilidade do orgulho, a tolice
das disputas, a estupidez da ganância e a incoerência de tolas mágoas".
Fico leve e grato por toda sua atenção com este conterrâneo e irmão de coração
e que Deus nos Proteja sempre, estimado Adalmir.”.
Por fim, eu disse que endosso plenamente, em
reciprocidade, as suas abençoadas palavras, querido irmão.
Brasília, em 20 de março de 2021
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