Diante da crônica intitulada a “Força do Especialista
da Aeronáutica”, onde demonstrei carinho pela saudosa Escola de Especialistas
de Aeronáutica, por sua contribuição à formação de profissionais altamente preparados
para o exercício do apoio técnico e de manutenção às atividades da Força Aérea
Brasileira, a querida amiga professora Tereza Fernandes escreveu a mensagem a
seguir.
“Prezado Antonio Adalmir Fernandes, que linda
trajetória e com que carinho e dedicação vc fala dessa Escola de Especialistas da Aeronáutica Base
firme pra vc. Tenho certeza que sua auto biografia vai sair com certeza. Deixo
aqui meu incentivo para isso. Você tem história e talento. Parabéns por tudo
que escreve.”.
Em
resposta à amável mensagem, eu digo, estimada professora Tereza
Fernandes, que é sempre muito bom receber o afago como esse vindo da
senhora, que exprime com a sensibilidade que nos cativa, pelo gesto de
sinceridade e bondade que tem o sentido de estimular boas ações, bem mais do
que o meu coração tem capacidade para formular, mas o que faço tem sido em
benefício sempre do bem e do melhor para o engrandecimento da sociedade, como
fórmula desejável, procurada e ansiada pelas pessoas de coração abençoado por
Deus.
De
fato, tenho procurado demonstrar carinho muito especial pela querida Escola de
Especialistas de Aeronáutica, porque se trata de educandário quase secular, que
tem a essencial incumbência de formar profissionais de alto gabarito para
apoiar, com competência e responsabilidade, ações de defesa aérea nacional, em
atendimento aos importantes planos estratégicos aéreo-militares, como também para
preparar cidadãos cônscios da sua importante atribuição sobre a responsabilidade
de defender os princípios republicano e democrático, em situação de normalidade
institucional.
Tenho
sim muita honra de ter servido à Força Aérea Brasileira, com a consciência de
ter feito o melhor para o Brasil, porque, enquanto eu estava lá, tive o
privilégio de servir no gabinete do Vice-presidente da República, tendo
exercido o importante cargo de chefe da Divisão de Contabilidade, e na
Secretaria Geral do Conselho de Segurança Nacional, órgão que pertencia à
Presidência da República, de onde saí para a vida civil, depois de ter sido
aprovado, por meio de concurso público, para exercer o cargo de Auditor de
Controle Externo do Tribunal de Contas do Distrito Federal.
Nesse
órgão, eu me aposentei, depois de ter exercido importantes cargos, sempre na
área de controle e fiscalização referente à execução de recursos públicos,
aplicados no Distrito Federal.
Pronto,
eis aí parte da minha resumida biografia de servidor público, que se encerrou
exatamente quando eu comecei a escrever e publicar, precisamente a partir de 1º
de abril de 2011, minhas quase cinco mil crônicas, que já integram 51 livros,
sendo 50 já publicados e o último finalizado, que têm sido a minha maior
motivação para viver cheio de alegria e felicidade, na certeza de que muito
disso tem enorme contribuição do aprendizagem haurido pela importante e
providencial passagem de quase dois anos na sempre amada Escola de
Especialistas de Aeronáutica.
Como
manifestação de reconhecimento e gratidão, já escrevi muitas e importantes crônicas,
envolvendo aquela escola e personagens conhecidos no convívio natural dessa majestosa
trajetória da minha vida, sempre enaltecendo a inestimável contribuição dela ao
meu patrimônio profissional e cívico, que pode ser considerado como de
muitíssimo sucesso.
É
evidente que a referida avaliação parte de mim, que sou muitíssimo suspeito, mas
nem ligo para isso, porque é pura verdade de quem sente tudo no dia a dia, ao
vivo e a cores, a se pensar, sobretudo, que vim da querida Uiraúna para
Brasília, no início dos idos de 1966, apenas com o primário na bagagem, mas com
a garra de quem já possuía pós doutorado, que precisei, obviamente contar, para
tanto, com permanentes empenho, garra e dedicação, além das graças de Deus e da
bondosa ajuda de muitos anjos da guarda, para a superação de muitos obstáculos,
que são naturais, porque ninguém vence na vida sem sacrifício, salvo aqueles
que já nascem com a estrela de Davi na testa, como emanação celestial de
sucesso, o que é muita raridade.
Muito
obrigado.
Brasília, em 28 de março de 2021
Nenhum comentário:
Postar um comentário