domingo, 28 de março de 2021

Um pouco de mim

 

Diante da crônica intitulada a “Força do Especialista da Aeronáutica”, onde demonstrei carinho pela saudosa Escola de Especialistas de Aeronáutica, por sua contribuição à formação de profissionais altamente preparados para o exercício do apoio técnico e de manutenção às atividades da Força Aérea Brasileira, a querida amiga professora Tereza Fernandes escreveu a mensagem a seguir.

“Prezado Antonio Adalmir Fernandes, que linda trajetória e com que carinho e dedicação vc fala  dessa Escola de Especialistas da Aeronáutica Base firme pra vc. Tenho certeza que sua auto biografia vai sair com certeza. Deixo aqui meu incentivo para isso. Você tem história e talento. Parabéns por tudo que escreve.”.

Em resposta à amável mensagem, eu digo, estimada professora Tereza Fernandes, que é sempre muito bom receber o afago como esse vindo da senhora, que exprime com a sensibilidade que nos cativa, pelo gesto de sinceridade e bondade que tem o sentido de estimular boas ações, bem mais do que o meu coração tem capacidade para formular, mas o que faço tem sido em benefício sempre do bem e do melhor para o engrandecimento da sociedade, como fórmula desejável, procurada e ansiada pelas pessoas de coração abençoado por Deus.

De fato, tenho procurado demonstrar carinho muito especial pela querida Escola de Especialistas de Aeronáutica, porque se trata de educandário quase secular, que tem a essencial incumbência de formar profissionais de alto gabarito para apoiar, com competência e responsabilidade, ações de defesa aérea nacional, em atendimento aos importantes planos estratégicos aéreo-militares, como também para preparar cidadãos cônscios da sua importante atribuição sobre a responsabilidade de defender os princípios republicano e democrático, em situação de normalidade institucional.

Tenho sim muita honra de ter servido à Força Aérea Brasileira, com a consciência de ter feito o melhor para o Brasil, porque, enquanto eu estava lá, tive o privilégio de servir no gabinete do Vice-presidente da República, tendo exercido o importante cargo de chefe da Divisão de Contabilidade, e na Secretaria Geral do Conselho de Segurança Nacional, órgão que pertencia à Presidência da República, de onde saí para a vida civil, depois de ter sido aprovado, por meio de concurso público, para exercer o cargo de Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Distrito Federal.

Nesse órgão, eu me aposentei, depois de ter exercido importantes cargos, sempre na área de controle e fiscalização referente à execução de recursos públicos, aplicados no Distrito Federal.

Pronto, eis aí parte da minha resumida biografia de servidor público, que se encerrou exatamente quando eu comecei a escrever e publicar, precisamente a partir de 1º de abril de 2011, minhas quase cinco mil crônicas, que já integram 51 livros, sendo 50 já publicados e o último finalizado, que têm sido a minha maior motivação para viver cheio de alegria e felicidade, na certeza de que muito disso tem enorme contribuição do aprendizagem haurido pela importante e providencial passagem de quase dois anos na sempre amada Escola de Especialistas de Aeronáutica.

Como manifestação de reconhecimento e gratidão, já escrevi muitas e importantes crônicas, envolvendo aquela escola e personagens conhecidos no convívio natural dessa majestosa trajetória da minha vida, sempre enaltecendo a inestimável contribuição dela ao meu patrimônio profissional e cívico, que pode ser considerado como de muitíssimo sucesso.

É evidente que a referida avaliação parte de mim, que sou muitíssimo suspeito, mas nem ligo para isso, porque é pura verdade de quem sente tudo no dia a dia, ao vivo e a cores, a se pensar, sobretudo, que vim da querida Uiraúna para Brasília, no início dos idos de 1966, apenas com o primário na bagagem, mas com a garra de quem já possuía pós doutorado, que precisei, obviamente contar, para tanto, com permanentes empenho, garra e dedicação, além das graças de Deus e da bondosa ajuda de muitos anjos da guarda, para a superação de muitos obstáculos, que são naturais, porque ninguém vence na vida sem sacrifício, salvo aqueles que já nascem com a estrela de Davi na testa, como emanação celestial de sucesso, o que é muita raridade.

Muito obrigado.

Brasília, em 28 de março de 2021

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