Ao
entrar no meu face, percebi que existiam dois vídeos postados por terceiro, sem
a minha prévia autorização e o mais grave é que se tratava de mensagens envolvendo
exatamente a pessoa que seria a última do mundo que eu me atreveria a mostrar na
minha página da internet, à vista dos malefícios que ela praticou em prejuízo
dos interesses dos brasileiros, mas não sou contra que as pessoas postem
matérias referentes a ele, desde que seja nos seus faces.
Confesso
que fiquei extremamente indignado que meu nome tenha sido inclusive citado na
postagem sem a minha concordância nem cientificação prévia, conforme constava na
parte de acima do vídeo.
Não
é novidade alguma que eu seja absolutamente favorável à divulgação de vídeos
que demonstrem o máximo da degeneração dos princípios da dignidade e da
moralidade da administração pública, como ficou bastante explícito nas palavras
do ministro do Supremo Tribunal Federal, principal protagonista do primeiro
vídeo.
O
certo é que, na atualidade, a mesma autoridade se encontre defendendo os
interesses de quem ele condenava no vídeo, com extrema veemência, pela prática
de atos ilícitos e irregulares, com base exatamente em dados fidedignos
extraídos das competentes e indiscutíveis investigações da Operação Lava-Jato.
No
atual momento, o mesmo ministro faz tudo para destruí-la, o que só demonstra
falta de personalidade, por seu comportamento defasado em defesa de pessoas
criminosas julgadas e condenadas à prisão, à luz de investigações cujas provas
materiais foram convalidas por tribunais, o que somente deixa muita dúvida
quanto ao desempenho dele como magistrado, que condena e logo depois mostra a
sua real personalidade, em destruir a reputação do único órgão da Justiça que
trabalhou e julgou visando à defesa dos interesses do patrimônio dos brasileiros.
A
verdade é que, nunca na história republicana, os criminosos de colarinho branco
chegaram sequer perto das prisões brasileiras.
Somente
a competente e corajosa Operação Lava-Jato conseguiu colocar poderosos
empresários e políticos trancafiados na prisão, como demonstração de que a
Justiça, se realmente quisesse, poderia contribuir para a moralização da
administração pública.
Esclareço
que, depois de fazer apelo para a retirada dos vídeos e não havendo o devido atendimento,
eu entendi que, na qualidade de titular do face, somente eu tenho competência
para posta matéria do meu interesse nele e, com base no meu direito de uso,
promovi a retirada dos incômodos vídeos.
Enfim,
peço a gentileza de não usarem o meu nome em mensagem que eu não tenha prévio
conhecimento ou a minha expressa autorização, porque, diferentemente disso, é prática
de desrespeito à intimidade e à autonomia da cidadania, que legalmente precisam
ser respeitadas e preservadas, à luz dos saudáveis princípios constitucionais
da individualidade e da integralidade de cidadania.
Brasília,
em 28 de março de 2021
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