Diante das crônicas que venho me defendendo, com muita
disposição, da acusação de nutrir ódio no meu coração, como especificamente no
caso da última, onde eu deixei claro que procuro respeitar o meu próximo, sempre
colocando em primeiro plano o seu valor como ser humano que merece meus carinho
e amor, posto que nunca faltei com respeito à dignidade do semelhante, o amigo
Ubiracy Veloso escreveu o texto a seguir.
“Apenas afirma que eu sou leviano, não mereço essa
qualificação, também não vejo razão para tanta indignação, pois quando falei
que ódio era uma maneira de esquecer a verdade, falei de maneira geral sem afirmar
que era diretamente para uma pessoa Pública tão importante, para todos nós
uiraunenses. Desculpe-me por não poder usar do meu direito de polemizar com
sinceridade e respeito, pois não afirmei que você é uma criatura que tem ódio
no coração, fiz só uma figuração no geral, tendo em vista tantas maldades tanto
da esquerda, da imprensa e de pessoas que acham que tem o direito de qualificar
uma pessoa, como nosso Presidente JB, de genocida, criminoso, e tantos
qualificativos horrorosos. Exemplifico para o ilustre escritor, uma mensagem
tão absurda e desnecessária e tão criticada, para dizer do seu direito de ir
contra o Presidente e o Congresso feita pelo o Excelentíssimo Ministro
Alexandre de Morais, ei-la: "Toda Tirania deve ser afastada, inclusive a
Tirania da Maioria que elegeu o Executivo e o Congresso". Se puder, meu
caríssimo amigo, se ainda possa assim chamá-lo, desvenda para mim esse Enigma,
sem pé e nem cabeça, é disso que no geral, chamo de ódio e não o seu direito de
dizer o que pensa, desde que respeite o contraditório, ficarei muito triste com
sua decisão de não querer mais ser meu amigo, quando em tempos idos, lembro-me
da amizade muito respeitosa entre a minha família e a de seu avô, do seu pai e
toda sua família. Espero que tenha um pouco de piedade com esse seu conterrâneo
que não tem a sua capacidade de se expressar! Avante com suas mensagens e seus
livros, batendo, inclusive, todos os record's de publicação! Sinceramente, eu
Ubiracy Vieira Veloso, um anônimo e sem pretensão de ser uma pessoa pública,
apenas um uiraunense, saudoso de sua "terrinha" e de seus
conterrâneos. Avante com a Proteção de JMJ e do Pai Eterno.”.
Em resposta
ao texto acimam, eu pedi esculpas por ter escrito o verbete
"leviano", que já até retirei do texto, o qual deve ter sido dito em
momento em que o sangue ferve quando se é acusado injustamente.
Desculpe-me
mais uma vez, mas o emprego do ódio e algo mais tiveram a minha pessoa como
endereço, tanto que em seguida ao texto eu fui orientado para ler crônica de
articulista, transcrita logo abaixo, como exemplo de comportamento em respeito
à dignidade do presidente da República.
Gostaria
muito que os gloriosos fatos do passado não viessem à tona, porque o episódio
ruim aconteceu agora e eu procuro assimilar tudo isso com grandeza porque o
tanto que já disse mostra que o meu sentimento pelas pessoas, inclusive pelo
presidente da República, é só de amor.
Vou
continuar escrevendo normalmente, mesmo sabendo que meus textos podem desgostar
muitas pessoas que têm enorme dificuldade para ver a realidade.
O meu
sentimento de dizer que não posso me considerar amigo é o fato de eu ser
chamado de pessoa que nutre ódio no coração e acredito que pessoa que tem
sentimento chegaria à mesma conclusão, no âmbito da sinceridade, porque amigo
de verdade pensaria muito para acusar seu amigo de odioso.
E o
detalhe salta aos olhos o altíssimo nível de veneração que sempre tive ao
estimado doutor Ubiracy Viera Veloso, o meu fá desde os idos tempos de
acadêmico e mais intensamente nos últimos tempos, quando sempre demonstrei
especial carinho em todos os momentos.
Por
favor, aceite o meu sentimento, com a humildade de se colocar no meu lugar,
porque o que foi dito sobre mim é muito claro, não carece de interpretação.
Sei que
nem precisava dizer nada disso, mas sinto que na, na última mensagem acima, eu
é que sou incompreendido, tendo contribuído para ambiente de tanta indignação,
ou seja, nem precisaria de tanto, quando eu deveria ter ficado quietinho e
aceitado que a minha honra fosse colocada para o espaço.
Se eu
tivesse ficado calado, jamais eu teria dignidade para olhar para a cara de ninguém,
por não ter tido coragem de dizer o que realmente sinto no coração, mesmo que
seja para quem sempre considerei como irmão, mas irmão também precisa ouvir os
sentimentos e até as verdade de outrem.
Por fim,
esclareço que o direito do contraditório se exerce em ambiente de respeito e
nos limites da civilidade, onde os interlocutores se exprimem de maneira
educada, sem ofensas pessoais.
Gostaria
muito que nada disso tivesse acontecido, exatamente porque o sentimento de
pacificação é o que eu tenho procurado defender em toda a minha vida, mas,
infelizmente, chega o momento em que é preciso defender a honra, diante da
certeza de que seria bem pior se eu nada fizesse, por ter que assumir culpa
pelo que não fiz.
Brasília,
em 20 de março de 2021
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