sábado, 20 de março de 2021

O sentimento do coração

 

Diante das crônicas que venho me defendendo, com muita disposição, da acusação de nutrir ódio no meu coração, como especificamente no caso da última, onde eu deixei claro que procuro respeitar o meu próximo, sempre colocando em primeiro plano o seu valor como ser humano que merece meus carinho e amor, posto que nunca faltei com respeito à dignidade do semelhante, o amigo Ubiracy Veloso escreveu o texto a seguir.

           “Apenas afirma que eu sou leviano, não mereço essa qualificação, também não vejo razão para tanta indignação, pois quando falei que ódio era uma maneira de esquecer a verdade, falei de maneira geral sem afirmar que era diretamente para uma pessoa Pública tão importante, para todos nós uiraunenses. Desculpe-me por não poder usar do meu direito de polemizar com sinceridade e respeito, pois não afirmei que você é uma criatura que tem ódio no coração, fiz só uma figuração no geral, tendo em vista tantas maldades tanto da esquerda, da imprensa e de pessoas que acham que tem o direito de qualificar uma pessoa, como nosso Presidente JB, de genocida, criminoso, e tantos qualificativos horrorosos. Exemplifico para o ilustre escritor, uma mensagem tão absurda e desnecessária e tão criticada, para dizer do seu direito de ir contra o Presidente e o Congresso feita pelo o Excelentíssimo Ministro Alexandre de Morais, ei-la: "Toda Tirania deve ser afastada, inclusive a Tirania da Maioria que elegeu o Executivo e o Congresso". Se puder, meu caríssimo amigo, se ainda possa assim chamá-lo, desvenda para mim esse Enigma, sem pé e nem cabeça, é disso que no geral, chamo de ódio e não o seu direito de dizer o que pensa, desde que respeite o contraditório, ficarei muito triste com sua decisão de não querer mais ser meu amigo, quando em tempos idos, lembro-me da amizade muito respeitosa entre a minha família e a de seu avô, do seu pai e toda sua família. Espero que tenha um pouco de piedade com esse seu conterrâneo que não tem a sua capacidade de se expressar! Avante com suas mensagens e seus livros, batendo, inclusive, todos os record's de publicação! Sinceramente, eu Ubiracy Vieira Veloso, um anônimo e sem pretensão de ser uma pessoa pública, apenas um uiraunense, saudoso de sua "terrinha" e de seus conterrâneos. Avante com a Proteção de JMJ e do Pai Eterno.”. 

Em resposta ao texto acimam, eu pedi esculpas por ter escrito o verbete "leviano", que já até retirei do texto, o qual deve ter sido dito em momento em que o sangue ferve quando se é acusado injustamente.

Desculpe-me mais uma vez, mas o emprego do ódio e algo mais tiveram a minha pessoa como endereço, tanto que em seguida ao texto eu fui orientado para ler crônica de articulista, transcrita logo abaixo, como exemplo de comportamento em respeito à dignidade do presidente da República.

Gostaria muito que os gloriosos fatos do passado não viessem à tona, porque o episódio ruim aconteceu agora e eu procuro assimilar tudo isso com grandeza porque o tanto que já disse mostra que o meu sentimento pelas pessoas, inclusive pelo presidente da República, é só de amor.

Vou continuar escrevendo normalmente, mesmo sabendo que meus textos podem desgostar muitas pessoas que têm enorme dificuldade para ver a realidade.

O meu sentimento de dizer que não posso me considerar amigo é o fato de eu ser chamado de pessoa que nutre ódio no coração e acredito que pessoa que tem sentimento chegaria à mesma conclusão, no âmbito da sinceridade, porque amigo de verdade pensaria muito para acusar seu amigo de odioso.

E o detalhe salta aos olhos o altíssimo nível de veneração que sempre tive ao estimado doutor Ubiracy Viera Veloso, o meu fá desde os idos tempos de acadêmico e mais intensamente nos últimos tempos, quando sempre demonstrei especial carinho em todos os momentos.

Por favor, aceite o meu sentimento, com a humildade de se colocar no meu lugar, porque o que foi dito sobre mim é muito claro, não carece de interpretação.

Sei que nem precisava dizer nada disso, mas sinto que na, na última mensagem acima, eu é que sou incompreendido, tendo contribuído para ambiente de tanta indignação, ou seja, nem precisaria de tanto, quando eu deveria ter ficado quietinho e aceitado que a minha honra fosse colocada para o espaço.

Se eu tivesse ficado calado, jamais eu teria dignidade para olhar para a cara de ninguém, por não ter tido coragem de dizer o que realmente sinto no coração, mesmo que seja para quem sempre considerei como irmão, mas irmão também precisa ouvir os sentimentos e até as verdade de outrem.

Por fim, esclareço que o direito do contraditório se exerce em ambiente de respeito e nos limites da civilidade, onde os interlocutores se exprimem de maneira educada, sem ofensas pessoais.

Gostaria muito que nada disso tivesse acontecido, exatamente porque o sentimento de pacificação é o que eu tenho procurado defender em toda a minha vida, mas, infelizmente, chega o momento em que é preciso defender a honra, diante da certeza de que seria bem pior se eu nada fizesse, por ter que assumir culpa pelo que não fiz.

Brasília, em 20 de março de 2021


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