Em
vídeo que circula na internet, o governo federal esclarece que decidiu acabar
com as escolas cívico-militares, sob a alegação, pasmem, que pretende dar
ensino igualitário para os brasileiros, evidentemente não importando a sua
notória péssima qualidade, como tem sido a marca da educação oferecida pelo Estado.
Diante
dessa desagradável e preocupante notícia, uma pessoa manifestou a sua indignação,
mas somente com relação aos pais que têm filhos, diante das indiscutíveis deficiências
do ensino público brasileiro.
Na
verdade, não se trata apenas de se preocupar com quem tem ou não filhos, para
se enxergar a verdadeira realidade sobre as coisas boas e corretas para a
educação da criançada, que merece ensino de qualidade, porque isso é
fundamental para a garantia do desenvolvimento da população, no conjunto das
políticas públicas.
Ao
decidir acabar com as escolas cívico-militares, o governo reafirma tudo que se
propagava sobre as ruindades que ele e a equipe dele poderiam oferecer para os
brasileiros, em termos de péssima qualidade não somente do ensino, mas também de
todas as políticas de competência do Estado, apenas trazendo da gestão do
passado a marca da precariedade, da incompetência, da insensatez, da
ineficiência e principalmente da falta de compromisso com a felicidade da
população.
Causa
espanto e assombro se notar que as críticas recaem todas apenas contra o
governo, que tem mentalidade pública com sede em absoluta falta de capacidade e
iniciativa para a realização das melhores políticas compatíveis com a
satisfação dos melhores anseios da sociedade, no seu conjunto.
É
preciso sim ter a justa consciência sobre o verdadeiro culpado por esse
indiscutível estado de lástima, que são o próprio povo e o sistema dominante,
que apoiaram o governo, mesmo ciente da sua aderência às maldades e às
precariedades, na administração pública.
Ou
seja, de nada adianta ficar, agora, reclamando tanto infortúnio para a
população, uma vez que o Estado Democrático de Direito faculta que pessoa sem condições
de preencher os requisitos exigidos de conduta ilibada e idoneidade, na vida pública,
possa presidir o país com as grandezas do Brasil, em que pese a imperiosa
necessidade de o representante político ter, no mínimo, sensatez para não
adotar medidas que prejudiquem a população, como nesse caso das escolas
cívico-militares, cuja extinção só se confirma o real retrocesso da qualidade
do ensino e da educação brasileiros.
Esse
deplorável atraso na educação apenas se coaduna com a falta de sensibilidade
para se aquilatar o que é realmente desejável para o ensino que tem condições
de oferecer algo compatível com o progresso da educação.
Trata-se,
na verdade, de gigantesco golpe na educação, pela enorme perda da qualidade do
ensino público, que, infelizmente tem como responsável o próprio povo que teria
escolhido o seu representante político, que tem competência para agir em seu
nome, ficando muito claro que ninguém se elege senão com o apoio e a vontade do
povo.
Enfim,
isso vale dizer que o povo tem o governo que bem merece nas qualidades do seu
pensamento democrático de prejudicialidade aos próprios interesses, infelizmente.
Brasília, em 10 de setembro de 2023
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