domingo, 10 de setembro de 2023

Retrocesso da educação

 

Em vídeo que circula na internet, o governo federal esclarece que decidiu acabar com as escolas cívico-militares, sob a alegação, pasmem, que pretende dar ensino igualitário para os brasileiros, evidentemente não importando a sua notória péssima qualidade, como tem sido a marca da educação oferecida pelo Estado.

Diante dessa desagradável e preocupante notícia, uma pessoa manifestou a sua indignação, mas somente com relação aos pais que têm filhos, diante das indiscutíveis deficiências do ensino público brasileiro.

Na verdade, não se trata apenas de se preocupar com quem tem ou não filhos, para se enxergar a verdadeira realidade sobre as coisas boas e corretas para a educação da criançada, que merece ensino de qualidade, porque isso é fundamental para a garantia do desenvolvimento da população, no conjunto das políticas públicas.

Ao decidir acabar com as escolas cívico-militares, o governo reafirma tudo que se propagava sobre as ruindades que ele e a equipe dele poderiam oferecer para os brasileiros, em termos de péssima qualidade não somente do ensino, mas também de todas as políticas de competência do Estado, apenas trazendo da gestão do passado a marca da precariedade, da incompetência, da insensatez, da ineficiência e principalmente da falta de compromisso com a felicidade da população.

Causa espanto e assombro se notar que as críticas recaem todas apenas contra o governo, que tem mentalidade pública com sede em absoluta falta de capacidade e iniciativa para a realização das melhores políticas compatíveis com a satisfação dos melhores anseios da sociedade, no seu conjunto.

É preciso sim ter a justa consciência sobre o verdadeiro culpado por esse indiscutível estado de lástima, que são o próprio povo e o sistema dominante, que apoiaram o governo, mesmo ciente da sua aderência às maldades e às precariedades, na administração pública.

Ou seja, de nada adianta ficar, agora, reclamando tanto infortúnio para a população, uma vez que o Estado Democrático de Direito faculta que pessoa sem condições de preencher os requisitos exigidos de conduta ilibada e idoneidade, na vida pública, possa presidir o país com as grandezas do Brasil, em que pese a imperiosa necessidade de o representante político ter, no mínimo, sensatez para não adotar medidas que prejudiquem a população, como nesse caso das escolas cívico-militares, cuja extinção só se confirma o real retrocesso da qualidade do ensino e da educação brasileiros.

Esse deplorável atraso na educação apenas se coaduna com a falta de sensibilidade para se aquilatar o que é realmente desejável para o ensino que tem condições de oferecer algo compatível com o progresso da educação.

Trata-se, na verdade, de gigantesco golpe na educação, pela enorme perda da qualidade do ensino público, que, infelizmente tem como responsável o próprio povo que teria escolhido o seu representante político, que tem competência para agir em seu nome, ficando muito claro que ninguém se elege senão com o apoio e a vontade do povo.

Enfim, isso vale dizer que o povo tem o governo que bem merece nas qualidades do seu pensamento democrático de prejudicialidade aos próprios interesses, infelizmente.

Brasília, em 10 de setembro de 2023

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