sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Pedido de desculpas

 

Conforme vídeo que circula na internet, a primeira-ministra de Alberta, Canadá, pede desculpas, segundo ela, pelas discriminações injustas que teriam sofridos as pessoas não vacinadas, por ocasião da pandemia do coronavírus, nestes termos: “Vocês estavam certos, e nós estávamos errados, as vacinas não evitaram que pessoas pegassem Covid, e os efeitos colaterais são fatos, nós atropelamos seus direitos humanos de escolha, (...)”.

Não deixa de ser louvável o pedido de desculpas apresentado por essa premiê, em reconhecimento ao gravíssimo erro pela exigência da imunização, embora isso somente ocorra bastante tempo, até mesmo depois da existência da pandemia do coronavírus, o que só demonstra a autoconfirmação da incompetência dela e do governo dela.

Ao pedir desculpas, a premiê reconhece que não era certo exigir a imunização das pessoas, mas isso somente foi possível depois da confirmação de algumas constatações, em especial de que “as vacinas não evitaram que as pessoas pegassem Covid, os efeitos colaterais são fatos,”.

Ora, o governo com o mínimo de responsabilidade e competência, jamais poderia exigir a imunização das pessoas e ainda aplicar penalidades a quem desobedecesse a determinação pertinente, se ele não tivesse absoluta certeza da eficácia da vacina e também de que ela não tivesse efeito colateral grave, cujas medidas foram atropeladas pela incompetência do governo, que somente poderia ter determinado a imunização depois de ter plena certeza sobre a eficácia da vacina e que a imunização contribuiria para a proteção da saúde das pessoas.

O exposto mostra que a ministra precisa pagar muito caro por seu pecado capital, devendo ser responsabilizada por sua incompetência, que resultou certamente na perda de vidas e danos sequeliais às pessoas que foram prejudicadas por conta dos efeitos colaterais da vacina.

A imposição de responsabilidade à primeira-ministra tem a finalidade de severa admoestação como chamada à responsabilidade inerente aos agentes públicos, que precisam ser rigorosos quanto aos seus deveres funcionais, conquanto, no caso em comento, era do seu dever, antes da imunização das pessoas, ter absoluta certeza sobre a eficácia da vacina e a inexistência de efeitos colaterais.

Em razão disso, o mérito do pedido de desculpas tem o efeito da cobrança de responsabilização dela, para que ela passe, doravante, a ter a devida e necessária atenção ao seu fiel compromisso de zelar pela vida humana, tendo a obrigação de providenciar, com antecedência, as medidas preventivas, fato este que se evita futuros pedidos de desculpas fajutos, justamente porque eles são inócuos, nas circunstâncias.

Brasília, em 22 de setembro de 2023

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