Mobilização

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, um importante jurista aconselha que o momento de crise das instituições exige urgente mobilização dos brasileiros, com vistas a protestarem contra abusos de autoridade e decisões inconstitucionais, exigindo que o Congresso Nacional cumpra o seu papel constitucional, não permitindo o desvio de finalidades públicas e atribuições institucionais.  

Já passou do tempo de o povo honrado ir para as ruas, em monstruoso movimento de protesto, para mostrar a sua indignação contra a predominância de abuso de autoridade, ineficiência na administração do país, desperdício de recursos públicos, desprezo às liberdades democráticas, entre outras mazelas prejudiciais aos interesses dos brasileiros.

Ou seja, é de suma importância que os verdadeiros brasileiros se movimentem em defesa das grandezas e dos valores maiores da pátria, como forma de mostrarem o seu verdadeiro amor ao Brasil, que não merece os maus-tratos e a indiferença pelos quais estão sendo impingidos, de forma humilhante e vergonhosa contra o povo digno, com o beneplácito de parcela expressiva de antibrasileiros e do sistema dominante, que não tiveram o menor escrúpulo em colocar pessoa totalmente desqualificada e sem personalidade, em termos morais, políticos e administrativos, na Presidência do país.

Convém que essa mobilização seja incentivada sim pelo último ex-presidente do país, por ele ser patrimônio político da maior expressão nacional, que tem influência para o fim de convencimento sobre a necessidade de o povo mostrar o seu descontentamento com o status quo, que não poderia ser pior do que se encontra, para os interesses dos brasileiros.

Seria muito importante que os militares honrados e dignos também participassem desse movimento especial, como forma de se atribuir maior reforço, credibilidade e importância às medidas necessárias ao saneamento das mazelas predominantes.

Agora, é da maior importância que essa mobilização tenha substancialidade, no sentido de ser apresentada pauta afirmativa, com o estabelecimento de medidas impositivas com exigências a serem observadas e cumpridas imediatamente, conforme as circunstâncias, pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Caso seja decidido pela luta em defesa da moralização do Brasil, convém que se apresente a relação das medidas que precisam ser saneadas, a exemplo da extinção dos processos do fim do mundo e do processo inerente às prisões injustas contra os manifestantes de 8 de janeiro, ressalvados os casos confirmados de terrorismo; dos abusos de autoridade; das perseguições; das arbitrariedades; da drástica redução de ministérios; da falta de cumprimento de obrigações constitucionais; entre outras matérias que possam contribuir para o aprimoramento desse processo de reestruturação e moralização do Brasil.

À vista da experiência haurida de movimentos e mobilizações do passado, que nunca resultaram em absolutamente nada, mesmo o então presidente do país jurando “fazer o que povo quisesse”, não passa de perda de tempo ir simplesmente para as ruas sem pauta bem definida sobre os objetivos colimados, de modo a justificar a mobilização de pessoas, interessadas em salvar o Brasil das precariedades administrativas e outras deformidades públicas.

É evidente que as exigências precisam ser impositivas, no sentido de que, caso elas não sejam atendidas, em tempo razoável, deve ficar o alerta de que o povo se incumbirá de promover o saneamento necessário à moralização do Brasil.

Brasília, em 21 de setembro de 2023