Ainda
reverbera, nas redes sociais, a nefasta notícia de que o governo federal
extinguiu as escolas cívico-militares, sob a ingênua e insustentável justificativa
de que o Ministério de Educação pretende dar educação igual para os brasileiros,
que é algo que soa pessimamente nos ouvidos dos brasileiros, uma vez que a
finalidade dessa medida é exatamente acabar com o ensino de qualidade.
É
terrivelmente difícil para se aceitar medida governamental como essa, de se
acabar a prática do ensino de qualidade, que tem o reconhecimento das escolas
cívico-militares como modelo de educação de vanguarda, em relação ao ensino
tradicional defendido pelo governo.
A
verdade é que, quando se diz que o governo vai passar a oferecer o mesmo ensino
para todos, logo vem à mente a desgraça generalizada que existe na educação
brasileira, que investe quantias espantosas na educação, mas os resultados são
os piores e degradantes possíveis, justamente pelo existencialismo da falta de
prioridade em investimentos na qualidade do ensino, na melhor compreensão sobre
a valorização dos professores, que são mal remunerados, além do anacronismo dos
métodos de ensino, que cobram por urgentes reformas, em todos os seus níveis e estruturas.
É
extremamente lamentável que o povo não se conscientize de que a culpa pela
deprimente educação brasileira é exclusivamente sua, por apoiar político que
tem mentalidade somente capaz de enxergar forma de acomodação ao retrocesso de
área social importante que, ao contrário, exige maciços investimentos na
modernização, no aperfeiçoamento e na evolução, uma vez que a educação é
prioridade em todos os países sérios e interessados no desenvolvimento da
sociedade.
À
toda evidência, a extinção dos colégios cívico-militares é duríssimo golpe na
educação de qualidade brasileira, ante às tenebrosas experiências do ensino
incentivado pelo governo, cujos resultados são apenas assombrosos e
extremamente contrários aos ansiados pelos brasileiros.
A
verdade é que não se pode exigir nada de governo que tem como princípio
filosófico exatamente o retrocesso, em que entende que a sociedade merece
tratamento isonômico, não importando que isso implique, no caso, em
mediocridade da educação, porque isso é apenas mero detalhe, que o próprio povo
tem plena consciência desse deplorável estado de penúria, porque, do contrário,
jamais o teria apoiado.
Enfim,
salve o governo que trabalha em defesa da igualdade social, permitindo que
todos tenham a mesma prioridade de tratamento, não importando a qualidade nem o
resultado das suas políticas, mas sim que elas estejam plenamente afinadas com
o ideário do socialismo apoiado pela insensibilidade de muitos brasileiros, que
têm absoluta consciência que é exatamente isso que o Brasil precisa para se firmar
como nação medíocre, também na educação.
Brasília, em 6 de setembro de 2023
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