quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Retrocesso

 

Ainda reverbera, nas redes sociais, a nefasta notícia de que o governo federal extinguiu as escolas cívico-militares, sob a ingênua e insustentável justificativa de que o Ministério de Educação pretende dar educação igual para os brasileiros, que é algo que soa pessimamente nos ouvidos dos brasileiros, uma vez que a finalidade dessa medida é exatamente acabar com o ensino de qualidade.  

É terrivelmente difícil para se aceitar medida governamental como essa, de se acabar a prática do ensino de qualidade, que tem o reconhecimento das escolas cívico-militares como modelo de educação de vanguarda, em relação ao ensino tradicional defendido pelo governo.

A verdade é que, quando se diz que o governo vai passar a oferecer o mesmo ensino para todos, logo vem à mente a desgraça generalizada que existe na educação brasileira, que investe quantias espantosas na educação, mas os resultados são os piores e degradantes possíveis, justamente pelo existencialismo da falta de prioridade em investimentos na qualidade do ensino, na melhor compreensão sobre a valorização dos professores, que são mal remunerados, além do anacronismo dos métodos de ensino, que cobram por urgentes reformas, em todos os seus  níveis e estruturas.

É extremamente lamentável que o povo não se conscientize de que a culpa pela deprimente educação brasileira é exclusivamente sua, por apoiar político que tem mentalidade somente capaz de enxergar forma de acomodação ao retrocesso de área social importante que, ao contrário, exige maciços investimentos na modernização, no aperfeiçoamento e na evolução, uma vez que a educação é prioridade em todos os países sérios e interessados no desenvolvimento da sociedade.

À toda evidência, a extinção dos colégios cívico-militares é duríssimo golpe na educação de qualidade brasileira, ante às tenebrosas experiências do ensino incentivado pelo governo, cujos resultados são apenas assombrosos e extremamente contrários aos ansiados pelos brasileiros.

A verdade é que não se pode exigir nada de governo que tem como princípio filosófico exatamente o retrocesso, em que entende que a sociedade merece tratamento isonômico, não importando que isso implique, no caso, em mediocridade da educação, porque isso é apenas mero detalhe, que o próprio povo tem plena consciência desse deplorável estado de penúria, porque, do contrário, jamais o teria apoiado.

Enfim, salve o governo que trabalha em defesa da igualdade social, permitindo que todos tenham a mesma prioridade de tratamento, não importando a qualidade nem o resultado das suas políticas, mas sim que elas estejam plenamente afinadas com o ideário do socialismo apoiado pela insensibilidade de muitos brasileiros, que têm absoluta consciência que é exatamente isso que o Brasil precisa para se firmar como nação medíocre, também na educação.

Brasília, em 6 de setembro de 2023

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