Um
vídeo que circula nas redes sociais mostra importante reportagem sobre administração
publica da Suécia, onde os representantes do povo são eleitos exclusivamente
para trabalharem em defesa da população, tendo direito à remuneração normal de
servidor público, sem fazer jus à mordomia de carros com motoristas, gabinetes
abarrotados de servidores e muito menos os demais privilégios e prerrogativas dos políticos brasileiros, que
não têm obrigação de coisa alguma.
Ainda foi mencionado, no vídeo, que naquele país inexiste sistemas de corrupção com o dinheiro público, o que difere em muito do país tupiniquim, em que os políticos se elegem muito mais com o propósito de levar vantagem em tudo.
A
civilidade na administração pública tem muito a ver com a formação cultural do
povo, que normalmente acompanha a sua capacidade de zelo perante o patrimônio
público.
Certamente
que o povo desenvolvido, em termos educacionais, morais, políticos e
democráticos, resistem bravamente às práticas degenerativas da corrupção, uma
vez que esta é forma cancerosa de consumação não somente dos recursos públicos,
mas também do potencial afloramento da aceitação da indignidade no seio da
sociedade.
É
evidente que, quanto menores são os níveis desses importantes atributos,
maiores são a banalização e o desprezo aos princípios da honestidade, da
moralidade e da dignidade com relação à gestão pública.
No
caso do país tupiniquim, onde o povo acha normal o mandatário fazer aliança, em
forma de governo de coalizão, com o pior grupo fisiológico, na gestão pública,
e ainda o país ser presidido por político com os piores predicativos de
criminalidade sob os seus ombros, por ter sido envolvido em escândalos de
desonestidade, criminalidade e corrupção, não se pode propugnar, em hipótese
alguma, pelo anseio de moralidade e dignidade, na administração pública.
Nesse
caso, o próprio país é o retrato fiel do seu povo, que tem na sua alma a deplorável
cultura da deformidade ínsita da falta de princípios e condutas, quando tem
sido normal para o brasileiro a persistência, como regra, da prevalência permanente
da desonestidade e da pouca-vergonha no seio da administração pública.
Essa
assertiva se constata com os deploráveis escândalos do mensalão e do petrolão,
onde a essência da sua temática foi o desvio de recursos públicos de empresas
estatais, com o envolvimento direto do principal político do país, que não tem mínimo
dignidade para a prática de atividades políticas nem exercer cargo público
eletivo, a a ausência dos requisitos de conduta ilibada e idoneidade, na vida
pública.
Convém
que os brasileiros dignos e honrados se esforcem em somente eleger homens-bons,
de sentimento nobre e conduta moral elevada, inclusive no âmbito das atividades
políticas, como forma de tentativa de moralização do Brasil.
Brasília, em 4 de setembro de 2023
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