segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Civilidade

 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra importante reportagem sobre administração publica da Suécia, onde os representantes do povo são eleitos exclusivamente para trabalharem em defesa da população, tendo direito à remuneração normal de servidor público, sem fazer jus à mordomia de carros com motoristas, gabinetes abarrotados de servidores e muito menos os demais privilégios  e prerrogativas dos políticos brasileiros, que não têm obrigação de coisa alguma.

Ainda foi mencionado, no vídeo, que naquele país inexiste sistemas de corrupção com o dinheiro público, o que difere em muito do país tupiniquim, em que os políticos se elegem muito mais com o propósito de levar vantagem em tudo. 

A civilidade na administração pública tem muito a ver com a formação cultural do povo, que normalmente acompanha a sua capacidade de zelo perante o patrimônio público.

Certamente que o povo desenvolvido, em termos educacionais, morais, políticos e democráticos, resistem bravamente às práticas degenerativas da corrupção, uma vez que esta é forma cancerosa de consumação não somente dos recursos públicos, mas também do potencial afloramento da aceitação da indignidade no seio da sociedade.

É evidente que, quanto menores são os níveis desses importantes atributos, maiores são a banalização e o desprezo aos princípios da honestidade, da moralidade e da dignidade com relação à gestão pública.

No caso do país tupiniquim, onde o povo acha normal o mandatário fazer aliança, em forma de governo de coalizão, com o pior grupo fisiológico, na gestão pública, e ainda o país ser presidido por político com os piores predicativos de criminalidade sob os seus ombros, por ter sido envolvido em escândalos de desonestidade, criminalidade e corrupção, não se pode propugnar, em hipótese alguma, pelo anseio de moralidade e dignidade, na administração pública.

Nesse caso, o próprio país é o retrato fiel do seu povo, que tem na sua alma a deplorável cultura da deformidade ínsita da falta de princípios e condutas, quando tem sido normal para o brasileiro a persistência, como regra, da prevalência permanente da desonestidade e da pouca-vergonha no seio da administração pública.

Essa assertiva se constata com os deploráveis escândalos do mensalão e do petrolão, onde a essência da sua temática foi o desvio de recursos públicos de empresas estatais, com o envolvimento direto do principal político do país, que não tem mínimo dignidade para a prática de atividades políticas nem exercer cargo público eletivo, a a ausência dos requisitos de conduta ilibada e idoneidade, na vida pública.  

Convém que os brasileiros dignos e honrados se esforcem em somente eleger homens-bons, de sentimento nobre e conduta moral elevada, inclusive no âmbito das atividades políticas, como forma de tentativa de moralização do Brasil.

Brasília, em 4 de setembro de 2023

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