Em vídeo que circula nas redes sociais, várias pessoas vazem apelo para que o Brasil possa voltar ao usufruto das liberdades democráticas e do respeito aos direitos constitucionais.
Pode parecer patético que eu tenha entendido quanto à compreensão de que apelos e mais apelos por socorro só elevam o sentimento de incapacidade e impotência, por parte das pessoas prejudicadas, em haver notórios abusos de autoridade, por meio de decisões arbitrárias, perseguidoras e inconstitucionais, justamente no seio da intelectualidade que sente na pele e, como visto, somente consegue reclamar do status quo, sem esboçar nenhuma medida de contraposição às maldades.
Diante da deplorável situação de visível danos causados aos direitos humanos, em claro desrespeito aos princípios individuais e democráticos, esperava-se que essa classe composta por pessoas inteligentes e experientes tivesse capacidade para oferecer medidas efetivas em contraposição às insuportáveis maldades e atrocidades, que certamente são adotadas, de maneira continuada, diante da falta de antídoto contra o veneno, que se alastra e tem sido cada vez mais poderoso.
Concita-se que os intelectuais mudem de tática, no sentido de se unirem com o propósito de investirem na busca de medidas concretas que possam atingir as estruturas do sistema, uma vez que essa ideia de apenas reclamar, de maneira reiterada, das injustiças, arbitrariedades e perfídias somente têm o condão de elevar o moral dos algozes, que se comprazem com a certeza da absoluta eficácia de suas maldades.
É preciso que surja liderança com capacidade de iniciativa para agir, com muita força e coragem, com apelos decididos para o enfrentamento do sistema, mas com o apoio de medidas inteligentes e capazes de atingirem as estruturas dele.
Do contrário, na forma de inúteis queixas, como as vistas no vídeo, só contribui para a aceitação das tormentas e das perseguições, infelizmente.
Brasília, em 13 de setembro de 2023
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