Pensando bem, caso as
Forças Armadas tivessem o mínimo de sensibilidade e racionalidade, poderia
perceber o seu verdadeiro e monstruoso papel de apoio ao governo sem a menor
credibilidade nem aceitação por parte dos brasileiros honrados e dignos,
exatamente à vista da ausência, no seu titular, dos requisitos de conduta
ilibada, honorabilidade e idoneidade, exigidos na administração pública.
Ao fazerem continência
para homem público desprezível, em termos morais e políticos, que é o caso, os
militares se equiparam em indignidade a ele, merecendo idêntico tratamento
dispensado ao seu comandante-em-chefe, ou seja, solene e total desprezo, com todas
as pompas que eles fazem jus, por total mérito, em especial no dia em que se
comemoraria a independência do Brasil, caso houvesse motivos para tanto.
O certo é que os
militares abdicaram do respeito dos brasileiros honrados, para, de forma
inexplicável, se alinhar à banda decomposta da política brasileira, passando a
merecer todas as formas de hostilidade e repugnância da sociedade, que foi
monstruosamente abandonada por quem tinha a veneração por seu glorioso
histórico secular de amor à pátria, que foi jogado na lama pútrida.
Por parte dos
brasileiros dignos, a aliança com os militares findou, em definitivo, uma vez
que a aproximação deles com a nefasta esquerda demonstra a mais vil traição ao
Brasil, que não merecia testamento de tamanha vileza.
Os brasileiros honrados
precisam se manter de cabeça erguida, na esperança de que as Forças Armadas se
conscientizem sobre a sua gigantesca fragilidade ao abandonar os brasileiros,
para apoiarem governo de índole de desonestidade e aderência aos esquemas de
corrupção e criminalidade, conforme mostram o fatos investigados e julgados.
A verdade é que a
pátria merece governo e Forças Armadas imbuídos de sentimentos patrióticos, que
defendam os princípios republicanos e democráticos.
Brasília,
em 7 de setembro de 2023
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