terça-feira, 26 de setembro de 2023

Demência humana

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, um grupo de alunos universitários se expõe em público em gesto de degeneração moral, mostrando as nádegas para serem analisadas por seus colegas, em demonstração de acentuada demência humana.  

Fica-se a imaginar o que realmente existe nas mentes desses universitários?

Certamente que nada de bom nem de saudável pode conter no cérebro de pessoas que são capazes de protagonizar espetáculo de péssima qualidade como esse em que prevalece a ridicularização do ser humano.

É muito difícil que pessoas adultas, de nível universitário, se transformem em fantoches do ridículo, em clara negação de ser humano pensante e inteligente, uma vez que a encenação desses pobres alunos representa algo desprezível que somente contribui para denegrir a sua imagem do ser humano, além de desprezar a importância do ensino superior, que põe na lama a reputação da faculdade que esses alunos estudam, em clara evidência de que ela não tem a menor reocupação com a imagem de educar, no sentido literal da palavra.

Infelizmente, é evidente a degeneração do ensino, em todos os níveis, e o resultado não poderia ser diferente dessa degradante e bufa encenação de pura mesquinhez do ser humano.

Enfim, o que, na verdade, leva alunos universitários a se nivelarem ao pior estágio do ser humano, não tendo qualquer escrúpulo em degenerar-se, absolutamente sem que haja explicação plausível, somente pelo bel-prazer de se tornarem indignos e ridículos?

A situação do ensino, no Brasil, chegou a tal nível de precariedade graças ao desinteresse na sua valorização, quando nada é feito para a sua reformulação nem modernização.

A tendência, pelo visto, é de ainda haver pioras, à vista do incentivo para a intensificação das mazelas, com tendência para que a educação atinja o nível mais caótica possível, o que não será nada difícil, ante às piores perspectivas de modelo para a educação brasileira, que tem a única prioridade a continuidade como se encontra, em absoluta estagnação no tempo, aliado ao visível desinteresse de qualidade.

Brasília, em 26 de setembro de 2023

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